Malu narrandoEu desço as escadas arrumada, Rd me encara de cima a baixo, eu tinha colocado um vestido canelado e um casaco envolta da cintura, o vestido marcava muito bem o meu corpo, nada mais me assustava do que ter que enfrentar Perigo.- Rd, por favor – eu tento implorar pela ultima vez.- Se você abrir a porra da boca mais uma vez, eu te levo arrastada – ele fala – você quer isso? – eu nego com a cabeça – então vamos.Ele me entrega o capacete e eu subo na sua garupa, arrumo o meu vestido para que ele não subisse e entrelaço as minhas mãos na cintura dele.Eu começo a rezar para todos os santos que poderia existir no mundo, pedindo e implorando que Rd desistisse de me levar até lá, ele para a moto atrás da penitenciaria.- Desce – ele fala e um homem vestido de agente sai para fora e eu desço da moto me tremendo por inteiro.- Rd, me tira daqui – eu falo para ele.- A sua marra toda é só longe dele não é princesa? – ele fala me encarando – se acostuma, essa é a vida de fiel quan
Malu narrandoEu estou sentada na calçada nos fundos da penitenciaria, com um saco de gelo em meu rosto. As lagrimas descia em meu rosto sem parar, meu rosto está inchado e dolorido e o sangue escorria no canto da minha boca.Um carro para do meu lado e dar uma buzinada, com dificuldade eu me levanto e abro a porta do carro vendo PH no motorista, eu entro e puxo o cinto, ele me encara, mas não diz nada.- Toda quinta feira depois da meia noite esteja pronta - PH fala – você vai vir até a penitenciaria encontrar ele.Eu não respondo nada, apenas continuo com o saco de gelo em meu rosto, a minha raiva era tanta por Perigo, mas tanta.- Obrigada – eu falo baixo quando ele estaciona na frente da casa de Rd.- Quer um conselho? – ele pergunta – abre as pernas e finja, geme e finge orgasmo, assim você não precisa apanhar dele toda vez. Se não, ele ainda vai te matar na pancada.- Obrigada – eu falo novamente.Eu desço do carro com bastante dificuldade, meu corpo todo dóia , eu entro dentro
Rd narrando- A morena estava toda acabada quando entrou no carro – Ph fala e eu continuo contando dinheiro na mesa.- Perigo nunca foi paciente – Fernanda fala.- Só que Antonio era parceiro do pai dele e dele – Ph fala – ele não deveria machucar ela dessa forma.Eu acendo um baseado e encaro Ph.- Se mete com bandido e quer vida boa – eu falo – se ela não tivesse fugido, ele não a trataria dessa forma.- Você conhece seu primo – Ph fala.- Tá com pena dela? – eu pergunto – confronta Perigo para defender ela – Ph nega.- Vou pegar o dinheiro nas bocas – Fernanda fala saindo .- Recebi informação do nosso informante na policia – eu falo – esse é o policial.- Como é o nome dele? – PH fala.- Kaique torres – eu falo – é esse que está querendo pacificar os morros e nos dar trabalho.- Filho da puta - ´Ph fala.- Deixa eu te dar um aviso – eu falo – Fernanda tá de olho em você e na Julia.- Do nada muda de assunto – eu falo.- É um recado – eu falo – se ela te pegar com a filha dela, ela
Julia narrando Eu subo até o alto do morro e fico esperando Ph, que chega logo depois de mim. - Achei que não iria vir – ele fala. - Minha mãe está marcando encima – eu falo. - Rd me falou que ela está perguntando de mais sobre mim – ele fala se sentando ao meu lado e beija a minha boca. - Se ela descobre ela é capaz de me mandar para o outro lado do mundo – eu falo resmungando – eu não aguento mais ela pegando no meu pé. - Você tem medo dela, mas precisamos enfrentar ela – ele fala. - Ela jamais iria aceitar nosso relacionamento – eu falo. - Você tem 17 anos – ele fala. - Mais alguns meses eu completo 18 e ela não vai mais mandar em mim – eu falo para ele – e ai eu vou enfrentar ela e dizer a ela que eu quero ficar com você. Ele passa a mão pelo meu rosto. - Eu te amo – ele fala. - Eu também amo você – eu falo para ele. A gente começa a se beijar, eu vou para cima dele em seu colo, ele tira o fuzil do seu corpo colocando ao lado e eu tiro a sua camiseta, ele tira a minha
Malu narrando- Você quer me matar? – eu pergunto a ele – você que me trouxe na merda desse baile – eu falo baixo – sua namorada fica me cercando o tempo todo, você que deixa ela pensar que nós temos algo, sendo que a gente não tem nada.- Cla boca, estou cansado de você – ele fala.- Você que me trouxe para essa porcaria de baile, eu estava quieta na minha – eu falo olhando para ele.- Rd – Ana fala chorando. – Me ajuda – ele olha para trás.- Você viu que eu estava quieta, ela que saiu de perto de você para ficar me provocando – eu falo para ele – porque ela acha que estou com você se você não der fim nisso, daqui a pouco cai nos ouvidos de Perigo – ele me encara.- Ela tem razão – Jk fala parando do nosso lado – Ana que foi lá – ele encara Jk.Ele me larga e eu me levanto rapidamente, ele se aproxima de Ana e pega em seus cabelos.- Eu não quero mais você perto de mim – ele fala para ela.- Não precisa machucar ela – eu falo quando vejo que ele segura forte o seu cabelo.- Me solta
Malu narrandoEu vomito em cima dele e ele me encara, os vapores envolta de nós começam a rir, enquanto outro que não reconheço no momento me cobre com o seu casaco.- Eu posso levar ela – A voz de Julia soa. – Pode deixar eu cuido dela lá em casa Rd.- Ela vai comigo – ele fala.- Rd – Julia fala. – eu levo ela comigo.- Não! – ele fala firme e se aproximando de mim.Ele me joga por cima do seu ombro.- Me solta! – eu falo gritando.-Rd – Julia fala.- Não deixe ela se aproximar de mim Ph – ele fala.Eu vou batendo nas suas costas, mas de nada adianta, ele sobe comigo em suas costas para o meu quarto e me joga na cama.- Perigo vai te matar e eu vou contar tudo a ele – ele fala me encarando.- Vai contar o que? – eu falo gritando e ficando de joelhos na cama.- Que ficou pelada para o morro inteiro te ver – ele fala com raiva.Os olhos de Rd estão vermelhos e isso significava que ele se drogou, ele também exalava o cheiro de bebida assim como eu e assim como eu, ele também não sabia
Malu narrandoEu acordo e vejo que eu estou nua, eu sento na cama e minha cabeça está dolorida, parece que tinha passado um caminhão em cima de mim, eu me levanto e vou em direção ao banheiro e tomo um banho demorado e relaxante, saio enrolado na toalha e olho para o chão vendo que tinha uma cueca do Rd no canto da cama e começo a lembrar de toda a noite passada.- Meu Deus – eu falo colocando a mão sobre a cabeça.Eu começo a lembrar dos beijos, dos seus toques, dele dentro de mim, da sua boca na minha intimidade. Isso não poderia ter acontecido nunca, se alguém soubesse e descobrisse, contasse para Perigo, quem estaria morta era eu.Eu coloco um vestido solto, seco e arrumo o meu cabelo, e tento abrir a porta mas ela está trancada. Eu forço a porta mas ela continua trancada.- Alguém? – eu grito – Rd abre essa porta, que palhaçada é essa? - eu pergunto com raiva.Eu vou até as janelas e a mesma coisa elas estão todas trancadas , nem se eu forçasse eu iria conseguir abrir elas.A por
Malu narrandoEu fui levada para enfermaria, e a última coisa que Perigo fez antes de eu sair, foi fazer um sinal de um corte na garganta, o médico da penitenciaria onde eu estava, começa a me examinar e fazer curativo no meu corte do braço, meu rosto também está sangrando e minha boca cortada, mal tinha me recuperado da outra surra que Perigo me deu e ele já tinha me dado outra.Do lado de fora do consultório médico que não tinha proteção, apenas grades, estava os policiais lado a lado, um deles com braços cruzados e me encarando, enquanto conversava com o outro.- Essa pomada que vou passar vai ajudar a desinchar seu rosto – o médico fala passando em meu rosto. – os raios x não mostraram nem uma fratura grave, vai doer por alguns dias, bastante gelo e remédio para dor – eu assinto com a cabeça.Esses policiais iriam fazer o inferno a minha vida, iria passar por horas intermináveis, eles iriam querer que eu abrisse a boca, e se eu abrisse a boca eu seria morta dentro da penitenciaria