Rd narrando- A morena estava toda acabada quando entrou no carro – Ph fala e eu continuo contando dinheiro na mesa.- Perigo nunca foi paciente – Fernanda fala.- Só que Antonio era parceiro do pai dele e dele – Ph fala – ele não deveria machucar ela dessa forma.Eu acendo um baseado e encaro Ph.- Se mete com bandido e quer vida boa – eu falo – se ela não tivesse fugido, ele não a trataria dessa forma.- Você conhece seu primo – Ph fala.- Tá com pena dela? – eu pergunto – confronta Perigo para defender ela – Ph nega.- Vou pegar o dinheiro nas bocas – Fernanda fala saindo .- Recebi informação do nosso informante na policia – eu falo – esse é o policial.- Como é o nome dele? – PH fala.- Kaique torres – eu falo – é esse que está querendo pacificar os morros e nos dar trabalho.- Filho da puta - ´Ph fala.- Deixa eu te dar um aviso – eu falo – Fernanda tá de olho em você e na Julia.- Do nada muda de assunto – eu falo.- É um recado – eu falo – se ela te pegar com a filha dela, ela
Julia narrando Eu subo até o alto do morro e fico esperando Ph, que chega logo depois de mim. - Achei que não iria vir – ele fala. - Minha mãe está marcando encima – eu falo. - Rd me falou que ela está perguntando de mais sobre mim – ele fala se sentando ao meu lado e beija a minha boca. - Se ela descobre ela é capaz de me mandar para o outro lado do mundo – eu falo resmungando – eu não aguento mais ela pegando no meu pé. - Você tem medo dela, mas precisamos enfrentar ela – ele fala. - Ela jamais iria aceitar nosso relacionamento – eu falo. - Você tem 17 anos – ele fala. - Mais alguns meses eu completo 18 e ela não vai mais mandar em mim – eu falo para ele – e ai eu vou enfrentar ela e dizer a ela que eu quero ficar com você. Ele passa a mão pelo meu rosto. - Eu te amo – ele fala. - Eu também amo você – eu falo para ele. A gente começa a se beijar, eu vou para cima dele em seu colo, ele tira o fuzil do seu corpo colocando ao lado e eu tiro a sua camiseta, ele tira a minha
Malu narrando- Você quer me matar? – eu pergunto a ele – você que me trouxe na merda desse baile – eu falo baixo – sua namorada fica me cercando o tempo todo, você que deixa ela pensar que nós temos algo, sendo que a gente não tem nada.- Cla boca, estou cansado de você – ele fala.- Você que me trouxe para essa porcaria de baile, eu estava quieta na minha – eu falo olhando para ele.- Rd – Ana fala chorando. – Me ajuda – ele olha para trás.- Você viu que eu estava quieta, ela que saiu de perto de você para ficar me provocando – eu falo para ele – porque ela acha que estou com você se você não der fim nisso, daqui a pouco cai nos ouvidos de Perigo – ele me encara.- Ela tem razão – Jk fala parando do nosso lado – Ana que foi lá – ele encara Jk.Ele me larga e eu me levanto rapidamente, ele se aproxima de Ana e pega em seus cabelos.- Eu não quero mais você perto de mim – ele fala para ela.- Não precisa machucar ela – eu falo quando vejo que ele segura forte o seu cabelo.- Me solta
Malu narrandoEu vomito em cima dele e ele me encara, os vapores envolta de nós começam a rir, enquanto outro que não reconheço no momento me cobre com o seu casaco.- Eu posso levar ela – A voz de Julia soa. – Pode deixar eu cuido dela lá em casa Rd.- Ela vai comigo – ele fala.- Rd – Julia fala. – eu levo ela comigo.- Não! – ele fala firme e se aproximando de mim.Ele me joga por cima do seu ombro.- Me solta! – eu falo gritando.-Rd – Julia fala.- Não deixe ela se aproximar de mim Ph – ele fala.Eu vou batendo nas suas costas, mas de nada adianta, ele sobe comigo em suas costas para o meu quarto e me joga na cama.- Perigo vai te matar e eu vou contar tudo a ele – ele fala me encarando.- Vai contar o que? – eu falo gritando e ficando de joelhos na cama.- Que ficou pelada para o morro inteiro te ver – ele fala com raiva.Os olhos de Rd estão vermelhos e isso significava que ele se drogou, ele também exalava o cheiro de bebida assim como eu e assim como eu, ele também não sabia
Malu narrandoEu acordo e vejo que eu estou nua, eu sento na cama e minha cabeça está dolorida, parece que tinha passado um caminhão em cima de mim, eu me levanto e vou em direção ao banheiro e tomo um banho demorado e relaxante, saio enrolado na toalha e olho para o chão vendo que tinha uma cueca do Rd no canto da cama e começo a lembrar de toda a noite passada.- Meu Deus – eu falo colocando a mão sobre a cabeça.Eu começo a lembrar dos beijos, dos seus toques, dele dentro de mim, da sua boca na minha intimidade. Isso não poderia ter acontecido nunca, se alguém soubesse e descobrisse, contasse para Perigo, quem estaria morta era eu.Eu coloco um vestido solto, seco e arrumo o meu cabelo, e tento abrir a porta mas ela está trancada. Eu forço a porta mas ela continua trancada.- Alguém? – eu grito – Rd abre essa porta, que palhaçada é essa? - eu pergunto com raiva.Eu vou até as janelas e a mesma coisa elas estão todas trancadas , nem se eu forçasse eu iria conseguir abrir elas.A por
Malu narrandoEu fui levada para enfermaria, e a última coisa que Perigo fez antes de eu sair, foi fazer um sinal de um corte na garganta, o médico da penitenciaria onde eu estava, começa a me examinar e fazer curativo no meu corte do braço, meu rosto também está sangrando e minha boca cortada, mal tinha me recuperado da outra surra que Perigo me deu e ele já tinha me dado outra.Do lado de fora do consultório médico que não tinha proteção, apenas grades, estava os policiais lado a lado, um deles com braços cruzados e me encarando, enquanto conversava com o outro.- Essa pomada que vou passar vai ajudar a desinchar seu rosto – o médico fala passando em meu rosto. – os raios x não mostraram nem uma fratura grave, vai doer por alguns dias, bastante gelo e remédio para dor – eu assinto com a cabeça.Esses policiais iriam fazer o inferno a minha vida, iria passar por horas intermináveis, eles iriam querer que eu abrisse a boca, e se eu abrisse a boca eu seria morta dentro da penitenciaria
Rd narrandoEu andava de um lado para outro nervoso.- Ela já deve ter aberto a boca – Fernanda fala.- Se ela tem amor a vida dela, não – Jk fala.Eu olho para eles.- Onde você estava Fernanda? – eu pergunto para ela.- Resolvendo umas coisas pessoais – ela fala e olha para lado – Cade PH?- Por ai – eu falo.- É isso mesmo que eu fui resolver – ela fala – vou mandar Julia para o mais longe possível desse lugar.- Desse lugar que é a sua casa – eu falo para ela.- Ela é minha filha, eu não quero ela envolvida com bandido – ela fala – não quero que ela tenha o mesmo destino que o meu ou de Malu.- Tu tá ligada que Ph não é o que você acha que ele é né? – eu pergunto.- Aham – ela fala.Ph entra na sala.- Nosso informante acabou de avisar que eles largaram Malu em um matagal – ele fala.- Morta ou viva? – eu pergunto.- Ainda não sabemos – Ph fala.- Vamos para lá – eu falo.- Você tá louco, isso pode ser perigoso – Fernanda fala.- Vamos – eu falo pegando a minha arma.Com o endereç
Malu narrandoTrês dias se passaram e eu não tinha colocado as escutas e muito menos saído de casa, eu desço as escadas e o vapor não estava na porta. Julia também não tinha vindo até aqui e achei muito estranho ela ter sumido.Eu subo correndo para o quarto e pego as presilhas que ainda não tinha espalhado pela casa, eu entro dentro do quarto do Rd e coloco uma ao lado de sua cama, outro dentro do banheiro e desço as escadas, colocando um na sala e entro no escritório dele.- Onde vou colocar esse – eu pergunto com a ultima presilha na mão, andando de um lado para outro.Olho para um porta canetas e penduro nela nele;- O que está fazendo aqui? – A voz de Fernanda soa atrás de mim e eu encaro ela assustada – o que você quer aqui?- Nada – eu pergunto.- Como nada? – ela pergunta – você está dentro do escritório do Rd, um lugar onde você não deveria está. O que está fazendo aqui?- Eu queria falar com Rd mas eu não o encontrei – eu falo.- Isso você poderia ter visto na porta – ela fa