— Entra.
Obedeço-o prontamente.
O apartamento dele era maravilhoso. Enorme. E pelas escadas que eu podia ver, tinha segundo andar. Caminho pela sala, indo até a enorme estante. Havia várias fotos, com muitas pessoas diferentes. Tinha com um casal mais velho, que supostamente seriam seus pais. Tinha com quatro garotos. Um tinha cabelo colorido.
— É a banda com quem você trabalha? — pergunto.
— Como sabe que trabalho com uma banda?
Viro-me e o encaro. Ele estava parado perto da porta, com os braços cruzados.
— Tem uma menina lá... que pesquisou a sua vida. Mas eu não pedi! — me defendo.
— Acredito em você.
Balanço a bolsa em minha mão e suspiro.
— Então... vamos começar?
— Para que a pressa? Não vamos a lugar nenhum hoje. Nem amanhã.
Sorrio.
Vou passar a noite toda com ele. Gostei.
— Vamos conversar. — diz.
— Oi?
— Vamos conversar. — repete e desgruda da par
Acordo sentindo uma respiração pesada no meu ouvido. Abro os olhos lentamente e vejo que estou no quarto de Liam. Não lembro de ter vindo para a cama. Lembro de beber vinho, comer pizza e assistir um filme de comédia. Como ele havia prometido. Agora vir para o quarto, não. Ele estava abraçado a mim de uma forma tão forte, que me faz pensar que qualquer coisa seria incapaz de nos desgrudar. Depois que lhe contei meu nome e o que havia acontecido, Liam não me fez pergunta alguma. Eu sentia que tinha sido precipitada em contar aquilo a ele tão rápido, mas meu coração estava em paz por ter finalmente falado sobre. Eu queria que fosse possível sair daquele abraço. Liam havia sido tão gentil comigo, que eu tinha planos de lhe fazer um café da manhã. Só para agradecer tal cavalheirismo. Mas ele não me soltava. O abraço dele era muito apertado. E bom. Depois de um tempo, eu desisto. Passo minha mão pelo seu braço e entrelaço meus dedos aos dele. Liam
— OLHA QUEM CHEGOU!Assusto-me com a barulhenta recepção de Gabriella. Ela e as outras meninas estavam limpando o salão.— Oi. — sorrio e aceno. — Querem ajuda?— Claro que não. Queremos informações.— Ahhh, Gabi, eu estou cansada.— Ele é mesmo quem a Ca disse ser?Ela parece não se importar com o que acabei de dizer.— É. E muito mais.Elas ficam eufóricas e falam entre si. Aproveito a deixa e escapo para o quarto. Estava quase chegando, quando a voz dela me faz parar.— Fez tudo certinho?Reviro os olhos.— Direitinho, Cíntia. Não há nada com o que se preocupar.— E ele te pagou?Franzo o cenho e me viro.— Que?— Ele pagou os seus serviços?— Não. Deve ter resolvido tudo com Marta. P
Eu observava de longe, enquanto Ryder falava com o filho. Nunca imaginei que veria esse tipo de coisa acontecer. Não atualmente.Quando percebo que o homem mandou que o garoto viesse até mim, termino de beber o drink em minha mão e deixo o copo de lado.Não sabia o que falar ou como agir com aquele menino tão inocente.Ele para na minha frente e eu lanço um sorriso encorajador.— Sou Ethan.Ele tinha uma voz rouca e fofa.— É um prazer conhecê-lo, Ethan. Podemos subir?— Já? — pergunta, assustado.Solto uma risada.— Não precisa se assustar. Só vamos sair daqui. Ir para um lugar silencioso.— Tu-tudo bem.Eu só conseguia achar graça daquilo.— Apenas me siga.Ethan pisca algumas vezes e assente.Caminho na direção da escada, capturando os olha
— Juro que estou muito surpreso de te encontrar por aqui. É do outro lado de onde você mora.— Eu sei. — viro-me para ele. — E pelo que me lembro, seu apartamento não é por aqui.Liam sorri.— Mas meu trabalho, é.Olho em volta. Com certeza um daqueles luxuosos prédios deveria ser onde ele trabalha.Liam estava usando terno e gravata. Uma cinza, que me lembrava muito um certo livro erótico. Eu conseguia imaginar nós dois em várias cenas daqueles livros. Acabo dando um sorriso, o que chama atenção dele.— Que foi? — Liam questiona.— Nada. Estava apenas pensando.— Por que não tomamos um café e você me conta seus pensamentos?— O café eu topo, mas é melhor eu manter meus pensamentos só comigo.Liam me encara e assente. Dou um passo à
— Ethan? O que faz aqui?Olho em volta, tentando ver se o pai dele estava por ali.— Precisamos conversar.— Eu sei, mas...— Agora, Maddie.— Ok! Vamos para o meu quarto.Caminho apressadamente no meio daquelas pessoas, indo na direção da escada. Para Ethan praticamente me obrigar a falar com ele, é porque o assunto deve ser sério.— O que aconteceu? — pergunto, assim que entro no quarto.— Meu pai.Ethan fecha a porta e começa a andar de um lado para o outro.— O que tem?— Ele descobriu tudo!— Tudo o que?— Você é burra ou se faz? SOBRE NÓS.Arregalo os olhos, diante daquele ser com cara inocente e atitude de homem idiota.— Ei! — o repreendo — Não é porque você está irritado que tem o direito de me insulta
— Só mais cinco minutos. — resmungo, virando para o outro lado.— Nem um minuto a mais. Acorda, Maddie.— Ah, Gabriella. — bufo. — O que quer?— Conversar.— Isso nós podemos fazer depois. Não na hora que estou dormindo.— Você não está mais dormindo.Bufo mais uma vez e me sento na cama.— Sobre o que quer falar? — ela sorri malicioso. — Não vou falar sobre ontem.— Ah Maddie, para. Você já me falou coisa pior.— Eu sei, mas ontem foi...Eu queria esconder dela o fato daquele cara ter me feito gozar. Ele não devia ter feito e eu não consegui me segurar o suficiente.— Horrível. — termino.Ela rola os olhos.— O loiro era lindo. Duvido que tenha sido horrível.— Mas foi! — exclamo.<
Talvez a música estivesse alta demais e eu ouvi errado. Ele não devia ter dito aquilo.— Como assim?— Simples. Vou até Marta, lhe faço uma oferta e pronto. Você não vai transar com mais ninguém além de mim.— Mas Liam... isso é por causa do Luke?— Não. Não é só por causa dele. É pelo jeito que te olham. — ele olha em volta. — Todos nessa sala te olham com desejo. Estão todos pensando em uma forma de pagar para ter você. E isso me deixa louco!Eu queria sorrir, mas não sabia como Liam ia se sentir.— Liam...— Que foi? Você não quer?— Eu? Por que eu não iria querer? — sorrio.— Não sei.— Só não quero que se arrependa depois.Liam coloca a mão no meu ombro, jogando meu cab
Sou acordada aos beijos por um homem lindo e com o abraço mais quente que já pude provar.— Bom dia. — ele sussurra, beijando o espaço entre minha orelha e ombro. — Quer tomar café comigo?— Aonde?— Na sua cozinha.Rio.— Está brincando, né?— Por que estaria?— Você quer se juntar àquelas garotas?— Quero me juntar a você. — ele me aperta contra si. — Mas se não quiser, eu vou entender.— Eu quero o que você quer.— No momento quero um banho. Vamos?— Com certeza.Ele se afasta e se levanta. Viro-me e sou pega no colo.— Que cavalheiro. — sussurro, segurando em seu cabelo.— Sempre sou.Nós vamos para o pequeno banheiro, onde sou colocada no chão.— Esse banheiro é t&atil