Lua
Isso é loucura, estou voltando para o acampamento sem minha virgindade e mordida no ombro pelo lobo que se transformou em um homem bem na minha frente… e que homem. O que me intriga é: por que eu não consegui negar? Por que me entreguei e gostei? Por que o quero de novo? E o mais estranho de tudo: por que vou mentir para minha mãe só para ficar com ele? Estou no acampamento, mas meu desejo é voltar correndo para a cabana velha, para o Perseu. Como posso sentir falta de alguém que acabei de conhecer? — Lua? Filha, está muito frio para estar usando apenas isso a essa hora da manhã do lado de fora do trailer. — Eu sai agora, mãe. Me deu vontade de sentir um pouco da natureza, já vou entrar. Eu acabo entrando, tomo café da manhã com a minha mãe e vou até minha mala procurando alguma coisa para vestir. — Obrigada por trazer a mala, mãe. Eu realmePerseuEla se entregou a mim mais uma vez, cada beijo que eu dava pelo corpo dela retribuía no meu corpo me deixando marcado e eu estava delirando com tudo. Os beijos dela foram descendo e quando senti meu membro dentro da sua boca quase lhe entreguei meu prazer no mesmo segundo.Ela sugava e fazia movimentos perfeitos subindo e descendo a cabeça me fazendo uivar. Fiz a Lua deitar na cama e mergulhei no sexo dela, usei minha língua e meus lábios com vontade, com fome dela.Seus gemidos viraram música no nosso quarto até que ela começa a chamar por mim freneticamente enquanto joga seu quadril para mim como se quisesse mais do que eu estava fazendo e eu dei para ela o que queria… esse gemido foi tão alto que o corpo dela convulsionou e seu sexo começou a esguichar seu prazer.Lambi, tomei cada gota, era doce e me deu mais tesão ainda foi quando decidi deslizar para dentro dela. Tão aperta, suas paredes contraiam com vontade me or
LuaVoltei para o acampamento e todos gritavam por mim, inclusive minha mãe. Ao me verem vieram correndo até mim e me abraçaram ao mesmo tempo.— Prima, onde você se enfiou? Estamos a uma hora procurando por você! — Drica fala de um jeito histérico.— Filha, não me assuste assim de novo, me fez lembrar de quando você era pequena. Me fez lembrar do seu pai… eu chorei feito uma louca. — Sobrinha, onde você estava e por que está com cara de cansada? Parece que não dormiu e correu uma maratona. — minha tia me analisou.— Calma, família. Eu perdi o sono às cinco da manhã e fui dar uma volta, de repente senti vontade de correr. Foi apenas isso. Me perdoem pela preocupação que causei.— Deixe um bilhete da próxima vez ou pelo menos leve seu celular. — minha mãe pede e me abraça uma última vez.Passei duas horas dormindo e fui despertada pela minha mãe para almoçar. Tive uma tarde incrível com
Perseu Ficar na cabana sem ela está sendo difícil pra mim. Três dias sozinho nessa cabana sem ela até que minha amada Luna chega com suas malas. Segurei firmemente na cintura dela e empurrei suas malas para dentro da cabana. — Eu já estava enlouquecendo de saudade. — falo beijando o rosto dela. — Foi difícil fazer minha mãe aceitar esse “emprego em outra cidade”. Agora preciso de um emprego de verdade, preciso mandar dinheiro para ela uma vez por mês… eu prometi. — ela fala sem jeito. — Você não precisa trabalhar, é minha Luna e vai estar ao meu lado liderando a alcateia. Lua me empurra com gentileza e se afasta de mim. Parece pensativa e um pouco nervosa. Eu me aproximo, mas ela me faz parar onde estou. — Não conheço nada do seu mundo, como vou liderar algo ao seu lado? E eu preciso trabalhar sim, preciso mandar dinheiro para minha mãe, eu prometi que iria.
PerseuLua se mostra nervosa, mas no fundo do seu olhar observo curiosidade, muita curiosidade. Sei que tenho muito o que ensiná-la, mas vou com calma.— Minha pequena, linda e frágil humana, vou te contar um pouco sobre mim e a alcateia do Carvalho Negro. Mas só tenho mais uma hora com você.— Como assim só tem mais uma hora comigo? — ela se levanta e cruza os braços ao me encarar. Dou risadas ao confrontá-la:— Primeira regra: não encare seu Alfa, a menos que esteja chamando ele para uma luta.— Talvez… — me levanto, pego ela no colo e a encosto na primeira parede que eu encontro — Talvez eu queira lutar com você.Ela empina o queixo e sua voz falha ao me ouvir rosnar baixo e mostrar os dentes. Não tiro meus olhos dos dela, isso está tão… excitante. Ela me provocar me excita.— Quer mesmo lutar comigo? — meu sussurro em seu ouvido mais a mordida leve na orelha deixa minha Luna arrepia
PerseuEntro na minha sala seguido dos anciãos, me sento na cadeira e ligo o computador enquanto eles se enfileiram um ao lado do outro na frente da mesa.— Alfa, lá no salão eu não quis ser… — corto a frase do Guillermo e pergunto:— Atrevido, arrogante, autoritário, audacioso? Suponho que meu aviso tenha sido muito bem compreendido pelo senhor, não gosto de me repetir e também não gosto que falem comigo como falou lá fora.— Alfa, nosso velho amigo teve um pequeno deslize, perdoe… não vai se repetir. — meu tio avô tenta amenizar o clima.Eu termino de enviar um documento para ser analisado pela equipe financeira e olho para os três à minha frente.— Teve alguma razão para ficar fora e chegar tarde hoje, Alfa? Sua força como está? Foi sua saúde? Precisa de uma fêmea. — Arturo insiste.— Vocês são minha mãe por acaso? Tenho que dizer detalhadamente o que fiz ontem e por que cheguei mais
PerseuMeu tio avô está sério, olhando para a Lua como se ela fosse uma inimiga pronta para atacar a qualquer momento. Mas ela é quase como um anjo, um cristal.— Meu tio, qual o problema da Luna do nosso filho ser uma humana? Olhe para ela, que mal faria a nós? — meu pai coloca as mãos nos ombros do meu tio avô.— Eron, ela é uma humana, como Perseu vai apresentá-la a sede da matilha? Como ele vai apresentá-la a alcateia sem querer que eles a rejeitem? — droga, meu tio avô tinha que tocar nesse assunto perto da Lua?— Lua, me ajuda a pôr a mesa com as meninas? Vamos deixar os homens conversarem. — minha mãe puxa a Lua para a cozinha e ficamos apenas meu pai, meu tio e eu na sala.— Como ousa falar assim na frente dela? — vou na direção do meu tio rosnando e meu pai me segura — Eu não vou atacá-lo!— Mas acho que Zephyr não pensa assim, seus olhos, seus dentes, suas garras… olhe para você, meu filho. Seja calmo e sensato.
AlyaNão consigo acreditar que o jantar foi tão suave, tão animado. Parecia que a Lua era uma loba como nós, ela não olhou para nenhum de nós com medo ou receio, nos olhou como iguais.O que me faz pensar no final de semana, eu pedi aos meus pais um jantar para Zhaos, para que ele seja apresentado a família. Nosso relacionamento já tem tantos anos que se eu engravidar agora não será um problema e sim uma felicidade.O dia amanhece e eu vou para a cabana onde “vivo” com o Zhaos, ele quer passar mais tempo comigo agora que encontrou quem matou seu pai e não precisa ficar tanto tempo fora.Quando entro na cabana sou surpreendida por ele me pegando no colo e me enchendo de beijos. É tão bom ser recebida por ele assim.— Eu te amo, eu te amo, eu te amo… obrigado por estar na minha vida. Sem você não sou nada. — ele fala entre os beijos.— Amor, precisamos conversar. Vamos para o quarto, quem sabe deitado
PerseuMinha vida na cabana é um paraíso que é interrompido toda vez que preciso deixar meu amor sozinha para ir até a sede da matilha cumprir meu dever de Alfa.Eu queria levá-la comigo, mas suponho que agora ou pelo menos hoje não. Chegando na sede da matilha, vou direto para a sala de reuniões e me sento na minha cadeira.Alguns já estão ali aos cochichos já que essa reunião foi marcada ontem. Sei que eles pensam o pior e sinto vontade de rir, mas me contenho.Quando todos estão aqui incluindo a minha família começo meu discurso. Estou ansioso, Lua não sai da minha cabeça, preciso que os meus a aceitem para que tudo fique em harmonia e o que vou fazer hoje aqui precisa dar certo.— Meus amigos e anciãos da matilha, eu convoquei esta reunião para discutir um assunto que considero fundamental para o futuro da nossa alcateia. — dou uma parada e tento respirar tranquilamente — Eu acredito que é hora de considerarmos nossa posição em relaçã