Donna McNight

Sentada no deck, com o som das ondas e a brisa suave do mar, eu sentia como se estivesse num daqueles filmes românticos que sempre achei absurdos demais para serem reais. Olho para Juan, que estava ao meu lado, relaxado, com a camisa aberta, exibindo aquele peito bronzeado que brilha sob a luz da lua. Ele tem um sorriso gentil nos lábios, um sorriso que eu percebia ser genuíno. Aquele homem era um completo mistério. Um enigma que eu estava começando a gostar de decifrar.

E foi nesse momento que uma coisa me atingiu em cheio: eu estava me contentando com tão pouco por tanto tempo. Por anos, aceitei a ideia de que amor era só isso — migalhas emocionais que eu sempre precisei lutar para conquistar. Lutei tanto pelo Pietro que, quando ele me deu qualquer atenção, achei que era o suficiente. Mas nunca foi.

Juan, em contrapartida, era um verdadeiro príncipe. E não, não no sentido clichê. Ele era o tipo de homem que fazia questão de me mostrar que eu valia mais. Ele não precisa