- Ele gritou e virou-se para Shayra. - Eu gostaria de saber como você pretende se soltar. - Ele caminhou pesadamente até ela.
Ela encarou ele e deu um risinho de lado. - Espere e verá. - Como você chegou aqui e de onde veio? - Nunca direi. Esses dois idiotas aí, pergunte a eles o que descobriram me torturando. - Ela apontou Bratoir e Grodar. Ambos arregalaram os olhos na direção dela. Haemon virou para eles e esperou. Eles nem se moveram. - Estão esperando o quê para me falar o que ela disse!? Estou rodeado de incompetentes! - Nada senhor. Ela não disse nada. Somente que se chama Shayra e é uma elemental. Nada além disso! E todos os cortes que lhe fizemos foram curados. Vários guardas ficaram olhando para os dois. Grodar já havia se levantado e estava próximo de Bratoir. Haemon andou de um lado para o outro, olhando a criatura encantadora. Brava, e encantadora. O corpo dela era esculpidoAmbhar terminou a música. Alguns estavam sentados outros de pé, mas todos, sem exceção a parabenizaram pelas lindas interpretações. Kasphio estava encantado por Ambhar, cada dia mais. Ela veio em sua direção com um sorriso no rosto. Toda tímida e encantadora. Estavam sentados após a refeição e era a folga de Fayne, só queriam ficar ali, descansando e vendo um ou outro se apresentar e tocar algo ou dançar. Após eles montarem tantas barracas e organizar todo o acampamento para que ficasse fácil de se transitar, eles mereciam sentar e aproveitar a noite. Kaeidh chamou a todos para conversarem. Cada vez mais, eles foram chegando perto da fogueira. Àsgar e Tarwin estavam juntos, esperando que todos os que estavam na ilha, viessem para ouvir o que eles tinham a falar. - Boa noite. Queremos agradecer vocês porque além de terem vindo, ainda est&atil
- Agora vou mostrar como impulsionar. Prestem atenção, que este é complicado. Ela fez dois movimentos, um em cada mão, e milhares de bolhas de ar saíram de suas palmas impulsionando ela para frente, e ela virava a direção do corpo, dependendo de como movia as mãos. Eles aplaudiram novamente e elas m a mãe. Os olhos espantados vendo tudo, os milhares de cardumes de diferentes cores e tamanhos de animais. Os corais e árvores de frutos lindos e saborosos que Saphyre e Ambhar já haviam experimentado no festival. Emeraldy que achava tudo novo e excitante, viu de repente Sírius surgir ao lado dela. Ele usava um capacete especial para mergulho e uma mochila com uma bomba de ar nas costas. Acenou para ela. Estava todos com suas roupas de mergulho. Um short e top para as mulheres e calção e camisa regata para os rapazes. Sírius estava apenas de calção. Emeraldy r
Kae vinha na direção delas. Saphyre sorriu para ele. Deram as mãos e Kae a beijou com carinho. - Olá lindas guerreiras. Vamos jantar? - Olá Kae. Vamos sim. - Sim. Sim. Vamos. Sentaram nos lugares próximos de Àsgar e Filanthe, mas podiam ver todos dali, estavam sentados numa das grandes mesas que fizeram com troncos ao redor do pátio na clareira aberta. Pratos e travessas passavam de mão em mão e Ambhar visualizou Kasphio sentado na fileira seguinte à dela. Ele olhava em volta e ela caminhou até ele. - Oi. - ela disse beijando o rosto dele. Ele sorriu largamente e a olhou encantado, como era de costume. - Oi princesa. Demorou, e eu senti sua falta. Treinou bastante? - Oi príncipe. Também senti sua falta, mas treinei tanto que perdi a noção das horas. O que fez de bom hoje depois que saí com as meninas? - Nada demais, s&
- Você me salvou. Obrigado Emeraldy. - Ao ouvir essas palavras ela sentiu o muro de raiva e orgulho se dissolvendo. Ela trabalhou muito, incansavelmente pelo que ela era, pelo que sabia, só queria reconhecimento. Não queria ainda, ser vista como fraca. - Você também me salvou. Duas vezes. Então, não tem porquê me agradecer. - Eu o faria mil vezes, por toda minha vida. Ela sorriu levemente. - Eu sei. - Ele continuou a olhar para ela e ela para ele. - Devido às circunstâncias, seria melhor que você passasse a noite aqui, comigo. - ela arqueou as sobrancelhas. - Eu precisarei de ajuda sabe? Não consigo me mexer muito ainda. E sua mira é perfeita. - ela sentiu seu coração encher de felicidade pelo reconhecimento dele. - Obrigada. Eu vou buscar meu colchonete então. - Disse ela se levantando. - Acho que cabe aqui do lado. - Tudo bem. - Ele m
Àsgar entrou acompanhado de Filanthe e Kaly, se reuniu com eles e comentaram sobre as descobertas. Após isso, Kaly chamou na porta por Faleey. - Olá senhorita Kaly, precisa de algo? - Vocês leram livros sobre isso? Sobre esta espécie? - Apenas um. Eu e Kasphio lemos, mas era detalhando mais a lenda do que a espécie de fato. - Eu li sobre elas. - disse Kaly. Faleey arregalou os olhos. - No castelo de Borag? - Sim, eu tive todos os livros que pude ler. A sorte é que eu amo ler. Então li sobre estas espécies. Talvez eu possa desenhar e escrever sobre as demais espécies das quais eu li. As que achamos que estavam extintas. Porque era num livro de espécies extintas que li, não acredito que você leu sobre ela. - Eu gostaria muito. Será de grande ajuda. Li sobre ela na biblioteca do castelo em que moro. Já lhe contei sobre ele. O castelo e a bibli
O rebote de um furacão muitas vezes era mais perigoso que o próprio furacão. A ilha havia se tornado parecido a um campo de guerra, onde foram arremessados explosivos que colocaram tudo as ares. O acampamento estava completamente bagunçado. Muitas das barracas haviam voado e levado os pertences pessoais de seu dono. Teriam muito para arrumar e muito a repor. As cestas que os dragões levavam estavam intactas, bem presas e fechadas, não haviam sido levadas e nem arrastadas. Eram feitas com cordas de árvore eterna, portanto eram ultra resistentes e somente pedras de diamar poderiam cortá-las. Foi o que as salvou e salvou a maior parte das provisões deles O caos estava instalado e precisavam além de cuidar dos feridos, ainda arrumar os navios e tentar repor coisas perdidas ou encontrá-las e consertá-las. Não havia tempo a perder. - Vocês sabem as regras, não fiquem s