Pela manhã, o som de vozes alteradas invadiu o quarto de Luna. Sua amiga Drica estava em uma acalorada discussão com Vincent.— O que está acontecendo aqui? — Luna questionou, ainda sonolenta.Drica, visivelmente incomodada, explicou a situação.— Luna, você precisa avisar para esse sanguessuga que não está precisando mais dos serviços dele e que ele está sendo inconveniente estacionado na porta.Luna respirou fundo e, com firmeza, se dirigiu a Vincent.— Vincent, não preciso mais dos seus serviços.— Desculpe, senhorita Luna, mas o único que pode me dispensar é meu chefe.Luna cruzou os braços e, sem hesitar, respondeu:— Pois bem, seu chefe e eu não estamos mais juntos. Sendo assim, você já pode desaparecer com ele e toda sua corja.Vincent permaneceu imperturbável.— Me perdoe, mas como de outras vezes, irei ficar até que o Sr. Eron me dispense. Peço para a senhorita acalmar a sua amiga, pois ela está muito alterada.Drica interveio, exaltada— O dinheiro deve comprar tudo mesmo. C
Constantino e Edjan permaneceram em silêncio diante das acusações de Eron, até que o mafioso, com a voz firme, os pressionou. —Respondam!— Me perdoe, senhor. Como a senhorita Luna pode entrar no local quando desejar, não vimos nada demais na autorização de sua presença. — respondeu Constantino, tentando justificar a falha na segurança.— Todos voltem aos seus afazeres, menos Constantino e Edjan! Leve-os para o Galpão.O ambiente sombrio do Galpão refletia a tensão que pairava no ar enquanto Eron adentrava o local, acompanhado por seus homens Constantino e Edjan. Os dois homens, considerados os melhores de sua equipe, agora se viam diante do mafioso em busca de punição por sua falha na segurança.Constantino e Edjan tremiam diante da iminente punição, o medo estava estampado em seus rostos. Eron, com sua expressão séria pegou um objeto cortante que repousava sobre uma mesa próxima e se aproximou lentamente de Constantino, seus passos ecoavam no silêncio pesado do galpão. O mafioso f
— Você quer que eu vá embora da sua vida? Tem certeza? O mafioso estendeu a mão para tocá-la, mas Luna se afastou.— Sim! E com o nosso término imploro a minha liberdade de volta. Você comprou a casa que eu moro, se apossou do meu trabalho, me vigia vinte quatro horas por dia, sabe o que faço, com quem saiu o que como, isso não é vida Eron. Quero que quando sair por aquela porta leve consigo seus seguranças, me sinto sufocada. Eu quero e preciso respirar, viver vigiado é a sua vida eu entendo, mas não é a vida que eu escolhi pra mim.Nota da autora : Convido a continuarem a leitura ao som de People help the People.Ao perceber a resistência de Luna, Eron decidiu não insistir. Sentiu seu peito apertar com a possibilidade de Luna não mais desejá-lo e sua decisão de sair definitivamente da sua vida. Estava ali para justificar suas ações no mundo complicado em que vivia, mas sabia que não iria suplicar pelo perdão dela, pois isso não condizia com sua personalidade.A tensão no ambient
— Não tia, eu quero ir para o Brasil, por que.. Parou tentando formular uma desculpa, o que não seria tão fácil já que Gil a conhecia bem. — É que eu quero um emprego melhor, o que ganho na livraria só dá para pagar as minhas contas, eu tenho sonhos tia, aqui não terei como realizar. — É só isso mesmo Luna? — Sim, tia! Quer dizer, eu preciso contar algo mas só quando chegar aí. — É a Luna Gio? — Luna ouviu a voz de Mateo perguntando por ela. — Só Mateo, ela quer falar com você! Já no telefone Mateo iniciou a conversa. — Sua tia me falou sobre a sua vontade de vir ficar conosco, fiquei muito feliz Luna, você sabe o quanto desejava ficar de vez por aqui. — É, eu sei! — Quando pretende voltar filha? Vou organizar o quarto que a sua tia reservou na casa pra você, ainda está do jeito que você deixou da última vez, a sua tia me falou que ficou com remorço de mexer nas coisas, a Gio sendo a Gio. — Sorriu— Não precisa se preocupar pai, não quero da trabalho. Sobre minha volta, vou o
Chegando em casa, Luna percebeu que, apesar do sorriso no rosto, seu semblante estava inquieto e preocupado. Matteo, seu pai, preparou um delicioso almoço com pratos típicos brasileiros para celebrar a volta de sua filha e amiga. A mesa estava posta, repleta de cores e aromas convidativos, e a conversa fluía animada entre eles.Sem perder tempo, Gio abordou diretamente o assunto do relacionamento de Matteo com Madalena, despertando um sorriso contido no rosto do pai de Luna. Apesar da tentativa inicial de desconversar, Matteo foi pressionado por Gio a compartilhar mais detalhes sobre sua história com Madalena.— E então, Matteo, como vão as coisas com Madalena? Não nos esconda nada, afinal, Luna precisa estar a par da existência da sua madrasta — provocou Gio, exibindo um sorriso brincalhão.— Como assim? Não me lembro de Madalena ser a pauta da nossa conversa — respondeu Matteo, com um sorriso nos lábios.— Não imaginei que fosse um segredo tão bem guardado — retrucou Gio, mantendo o
SOBRE ERONDesde que decidiu deixar Luna partir, Eron sentiu como se tivesse congelado seu coração de vez. Estava mais fechado e menos flexível, sua versão mais sombria e implacável tomava conta de suas atitudes. As roupas que Luna havia comprado para ele foram retiradas do closet e guardadas, ele não queria nada que o lembrasse dela, mesmo que ela não saísse de sua cabeça um só instante. Eron estava no escritório do Notte Passe quando Xavier bateu na porta e entrou sem esperar permissão.— Eron, a Iolanda ligou para mim preocupada. Ela disse que tentou falar contigo e não conseguiu, faz dias que não se comunicam. - disse Xavier, com um tom de preocupação.Eron revirou os olhos e respondeu secamente — Como sempre, minha mãe com seus dramas. Estou respondendo às mensagens dela.—Talvez você tenha respondido de forma vaga. — insistiu o subchefe— Ela quer saber como você está de verdade, com palavras mais precisas.— Além dos assuntos pessoais que só cabem a mim resolver, você tem mais a
**Aviso : Este trecho contém cenas de violência explícita e descrições gráficas que podem ser perturbadoras não recomendado para alguns leitores sensíveis.Os dentes afiados dos Rottweilers brilhavam à luz fraca do galpão. Em questão de segundos, estavam sobre Maicon, o dilacerando-o com fúria selvagem. Os gritos de agonia de Maicon ecoavam pelas paredes do galpão, misturados aos rosnados raivosos dos cães. O ar estava impregnado com o cheiro de sangue e medo, criando uma atmosfera de terror e sufocante. Eron observava a cena com uma expressão impassível, seus olhos frios refletiam a justiça sendo feita. Ele sabia que a traição tinha um preço, e Maicon estava pagando por seus pecados com sua própria vida.O mafioso saiu do galpão, sentindo uma sensação de justiça ao finalmente lidar com o traidor. Ele sabia que a mensagem estava clara: ninguém trai Eron Garossy e sai impune.A Noite na mansão do mafioso Ele já estava em seu quarto quando foi informado da chegada de Iolanda e Antonel
Antonela encarou a figura de Eron sumir ao adentrar um dos cômodos da casa. Ela se sentia completamente atraída pela figura do mafioso, e o desafio de conquistá-lo para ela era excitante. — Ele está irredutível Iolanda, quase não conversou, e não olhou em meus olhos por um só momento. — A paciência pode nos levar onde quisermos chegar, já ouviu o ditado a pressa é inimiga da perfeição? — Ela descansou seus cotovelos na mesa. — Então, vá com calma, mas seja ágil quando necessário, use todas as armas que lhe for necessário. — Eu estou entendendo perfeitamente. — Sorriu. ***'Mais tarde O mafioso já estava em seus aposentos se preparando para dormir, quando ouviu batidas na porta do quarto. Ele estranhou, pois não havia pedido nada no quarto. Ao abrir a porta, deparou-se com Antonela, vestida com uma camisola extremamente provocante. — Desculpa lhe incomodar, eu sei que está cansado, mas é que eu estou com sede e não sei onde seus funcionários guardam os utensílios. Poderia me acom