— Mãe, você deveria ter me consultado, não estava em meus planos fazer da minha vinda um evento.— Eron, não precisa se preocupar eu não me importo, é uma honra conhecer a sua família, por mim tudo bem. Não precisa criar um mau estar por conta disso.— Viu? A sua namorada não se importou.Luna continuou ajeitando o guardanapo de pano em seu colo sentiu que Iolanda a observava como que estivesse analisando seu comportamento o tempo inteiro.— Então Luna, você é natural da Itália?— Sim! — Respondeu Luna voltando o seu olhar para Iolanda. — Meu pai é Brasileiro já minha mãe é de origem Italiana, se conheceram quando ela estava de passagem pelo Rio.— Você mora com os seus pais?— Apenas com o meu pai — Respondeu Luna colando seu talher sobre o prato. — Minha mãe faleceu logo após o meu nascimento.Eron permaneceu calado, abservando Luna responder Iolanda, mesmo tendo uma aparência frágil, a atendente não demonstrava insegurança alguma em suas palavras.— Sinto muito minha querida! S
Sem falar nada e com a boca de frente intimidade da atendente o criminoso começou a fazer carinho, usando os dentes dando leves mordidas e sugadas em sua intimidade. Luna soltou alguns gemidos apertando o cabelo de Eron que caminhou até a cama, sem parar com os movimentos. Ele a deitou afundando de uma vez o rosto no meio de suas pernas movimentando a sua língua com rapidez em seguida diminuiu a velocidade fazendo ela se contorcer querendo cada vez mais.— Eron, par... .... A sua mãe pode nos ouvir. Hum — Arfou a atendente tentando controlar a respiraçãoO mafioso parou e subiu até os lábios da atendente a beijando como se estivesse a devorando. Estava tomado pelo desejo que queimava como labareda por todo o seu corpo a sua língua invadiu a boca dela, por alguns segundos ele parou e a olhou profundamente, seus olhos queimavam como fogo da luxuria ele a desejava tanto quanto ela que naquela altura nem lembrava mais o por quê estava irritada com ele.— Quero você agora Luna! — Ele
— Não estou duvidando do seu sentimento Luna! — Iolanda tomou um pouco do café, em seguida ficou em pé. — Percebi que você realmente não sabe onde estar se metendo. Você precisa entender que nossa família está envolvida em atividades perigosas. Eron é um homem com responsabilidades e compromissos que vão além de um simples namoro. Você acha que está preparada para lidar com isso?— Não é a minha intenção atrapalhar o Eron se é essa a sua preocupação. — Seu tom saiu baixoCom um leve sorriso de canto Iolanda continuou.— Você não entende? O mundo em que vivemos é perigoso e violento. Eu não quero que você se torne um alvo ou uma fraqueza para a nossa família. Você pode estar colocando a vida do Eron em risco.— Que tipo de riscos, seja mais clara? — Luna também ficou de pé, havia dúvidas em seus olhos.— Minha querida, o mundo do crime é implacável . Eu não quero ver você se machucar ou se envolver em algo que não pode controlar. Eu não posso permitir que você continue sem saber dos
— Desculpa Eron, não foi minha intenção atrapalhar.— Você nunca atrapalha.Luna caminhou até a mesa do mafioso que não foi ágil o suficiente para esconder o papel que estava escrevendo, com o pedido de desculpas por enviá-la de volta para Toscana. Luna desviou os olhos do mafioso conseguindo ler o seu bilhete que ainda estava pela metade.— Como assim Eron? Você pretende me mandar de volta para Toscana? E o jantar? — Luna perguntou segurando o papel em uma de suas mãos.— Não é mais fácil acatar o que eu falo sem interrogatórios Luna?— Não,— Luna contornou a mesa se afastando do mafioso — Por que você não é mais claro, não me conta o que realmente está acontecendo?— Houve um imprevisto! — Eron ficou de pé sua feição ficou séria. — Não poderemos ficar para o jantar, por isso estou adiando.— Então você voltará comigo?O mafioso permaneceu em silêncio enquanto a atendente o olhou aguardando uma resposta.— Você irá sozinha, vou em seguida! —Concluiu— Como assim? O que você está fazen
Nilo se jogou por trás do balcão enquanto os copos que estavam sobre ele eram atingidos por tiros, O cassino tornou-se um campo de batalha, com conflitos ocorrendo em todos os cantos. No entanto, Garossy estava decidido a neutralizar e acabar definitivamente com a existência de Francesco. Em meio ao caos, o mafioso correu por um corredor a procura do seu inimigo, na busca incessante o criminoso se deparou uma porta que ao abrir encontrou Francesco com alguns homens armados fazendo-lhe companhia. Francesco possuía um rosto emoldurado por uma barba espessa, parecia confiante e determinado a derrotar seu rival. Eron, com os olhos cheios de ódio, não recuou um passo sequer.— Que prazer rever o filho do saudoso Felix — seu sorriso possuía arrogância.— Guarde suas cortesias para você, seu canalha!— Eron continuou andando em passos firmes com a mira da arma na cabeça de seu inimigo.— Você está sozinho, percebeu? — Com um sorriso irônico Francesco levantou e caminhou de encontro a Eron.—
Luna estava deitada quando sentiu um aperto forte em seu peito, ela sentiu um vento frio se instalar por todo o quarto, angustiada ela pegou o seu celular na esperança de encontrar alguma mensagem do mafioso, mas nada havia na sua caixa de entrada nem em suas redes sociais a atendente fechou os olhos em busca do sono, após algumas horas se sentindo angustiada ela acabou pegando no sono. Mas não dormiu por muito tempo já que quando fechou os olhos já estava quase amanhecendo o dia.Exatamente às 7hr da manhã a atendente ouviu algumas batidas firmes em sua porta, ainda sonolenta ela levantou para atender porta.— Deve ser ele! — Sussurrou enquanto caminhava em direção a porta.As batidas estavam fortes e insistentes.— Escuta aqui Eron, se você quebrar a porta, terá que pagar.. — Parou quando percebeu que as batidas não eram do mafioso e sim do seu soldado Vicent.— Desculpe, pensei que fosse.. — A mulher respirou fundo quando notou a fisionomia triste do soldado.— Senhorita Luna! — s
Mateo percebeu o quanto Madalena estava angustiada e tentava disfarçar a tristeza que gritava em seus olhos.— O que você acha de fazer um café? — Sugeriu o homem com um sorriso amigável. — Eu termino de juntar esses cacos, não se preocupe.Já sentados e tomando café. Madalena coloca a xícara no pires e mexe o restante do café lentamente. Mateo coloca a sua xícara no braço do sofá que estava e senta ao lado da mulher que não consegue mais disfarçar que não está bem.— O que está acontecendo Madalena, me diga, desabafar lhe fará bem.— Encontrei cocaina nas coisas da Duda. — Seus olhos enchem de lágrimas no mesmo instante.— Oh céus! — Mateo mostrou surpresa ao ouvir.— Estava arrumando as coisas dela, quando em uma das suas gavetas encontrei pó, ela entrou na hora que eu estava com o embrulho na mão, já foi gritando, que eu não respeitava a sua privacidade, fazendo acusações, que não vê a hora de fazer o seus dezoito anos, ela tentou tentei segurá-la, mas ela escapou, quando tente
— Eu não nasci com a idade que eu tenho hoje Duda, já tive a sua idade, e hoje estando aqui nessa praça, você me fez lembrar do Pietro, ele deve estar com os seus 54 anos, é mais velho que eu apenas um ano conversávamos bastante sobre a vida, até que um dia ele começou a se distanciar e andar com outros ciclos de amizade e assim como você ele também escolheu o caminho das drogas. Deveria ter seus 16 anos quando entrou de cabeça, lembro que ele era todo Maurucinho, roupas engomadas, cabelo bem cortado, alinhando, além disso ele também era bem perfumado, mas com um tempo, ele começou a aparecer com roupas amarrotadas e seu cabelo já não possuía corte nenhum, o único cheiro que possuía era de cigarro, e foi assim por alguns meses, até que um dia tive a oportunidade de sentar com ele e conversar, assim como eu estou fazendo com você agora.A adolescente escutou com atenção, a forma que Mateo conduziu a conversa despertou a sua curiosidade, ela deu alguns passos e sentou novamente na pon