— Tem certeza que não quer ir?— Absoluta, vou colocar minha comida e escutar os meus boleros, não há combinação melhor que está!— Divirta-se! — Falou Gio já na porta dando-lhe tchau com a mão se despedindo.Já ouvindo o carro dela sair, Mateo colocou o pouco do risoto no prato, foi para a sala, ligou a TV e procurou em uma plataforma de músicas seus boleros Migueletos. Ao som deLuis miguel sabor a mi. 🎶O pai de Luna se acomodou no sofá para degustar o prato que fez, ele levou o primeiro garfo a boca e surpreendeu-se com o sabor, estava mais gostoso do que ele esperava só precisava ajustar um pouco o sal, ele voltou para cozinha e olhou mais uma vez para a casa de Madalena, foi quando a viu sentada em uma das cadeiras do seu terraço, com a cabeça baixa parecia estar triste. Ele olhou para outro prato que estava na mesa da cozinha e teve uma ideia. Sobre Madalena.Após chegar em casa e trocar algumas palavras com a sua filha mais velha, que por rebeldia se trancou no quanto mais
— Preciso desligar tia! Depois nós falamos sobre esse assunto.— Certo minha querida!— Beijos no papai e em você.— Beijos!Luna desligou e voltou para o atendimento na livraria, Drica percebeu que sua amiga ficou apreensiva depois do telefonema e se aproximou.— Que foi amiga?— Minha tia fez uma chamada de vídeo na hora do café, me falou da possibilidade de voltar para o Brasil definitivamente, não está em meus planos sair daqui Drica, não agora!— Não agora, que está apaixonada não é isso Luna?— É, é isso! - Suspirou— Você não precisa ir se não quiser, você já é maior de idade o que ganha aqui não é o maior dinheiro no mundo mais da para se manter.— Você não conhece o meu pai, ele não vai permitir que eu more sozinha. Vai me falar que isto não dá certo que é perigoso isso e aquilo.— Você precisa mostrar a ele que já está bem crescidinha e que ele precisa confiar em você!— Ainda assim ele ficará desapontado. Desde que a mamãe se foi é ele e eu entende?— Ja sei, você pode aleg
— Ah, então é isso?Eron riu, era inacreditável que atrás de uma voz tão doce e vulnerável Luna fosse dona de uma personalidade tão forte e desafiadora.— Luna, o que você entendeu quando lhe falei que eu quero cuidar de você?—Eu não sei Eron, você me deixa confusa. — ela baixou a cabeça. - Olha pra mim - Levantando o queixo da atendente com os seus dedos.- Eu quero viver tudo que estou sentindo por você, e sei que eu não estou sentindo isso sozinho, deixar alguém cuidando da sua segurança é a minha forma de lhe proteger. Eu não quero que nada aconteça com você, entendeu?—Pensei que seu cuidado era referente a um relacionamento sério.— Não gosto de rótulos, mas se sente confortável assim! Você aceita ser a minha namorada Luna?Ele perguntou selando um beijo na mão da atendente. Luna sentiu seu coração acelerar ao sentir o gesto de carinho do mafioso.— Eu acho que sim! — Abriu um leve sorriso mostrando timidez.—Então quer dizer que você acha? Deixa eu fazer você ter certeza então
— mãe!— Eron, a quanto tempo? Pensei que havia esquecido da sua mãe.— Não seja dramática mãe!— Dramática? Eron, desde a morte de seu pai você não me dá notícias, você acha isso justo?— Desculpe!— Desculpe? É só isso que tem pra me dizer?O mafioso continuou caminhando pela ponte de estrutura metálica.— Não, liguei pra lhe falar que vou passar esse fim de semana aí.— Não minta pra sua mãe! Sabe que crio expectativas.— Não estou mentindo, irei lhe apresentar uma pessoa.— Uma pessoa, como assim? Você vai trazer uma mulher pra cá? Sabe muito bem que eu não aceito isso, você pode se divertir com essas mulheres em outros ambientes. A casa da sua mãe não é motel Eron, sabe muito bem que eu não aceito isso.— Não é uma mulher qualquer, é uma pessoa que eu quero que faça parte da minha vida.— Filho, não me faça acreditar que você está namorando.O mafioso para e sorrir enquanto escuta a sua mãe surpresa com a novidade.— Então Eron, a mulher que irá trazer é a sua namorada?— Não gost
A atendente parou de frente ao mafioso e aguardou ele falar algo para que assim ela pudesse o cumprimentar. Na verdade, ela não sabia o que fazer se apenas dariam um aperto de mãos ou um leve abraço. Na dúvida ela esperou que ele tomasse a iniciativa. Em um movimento simples Eron tirou o seus óculos escuros e selou os lábios aos dela com um beijo.— Então, está nervosa?— Deveria estar?— Não sei, tem pessoas que não gostam de voar.— A sua pergunta é em relação a viagem? —Respondeu sorrindo.— Sim! Por qual motivo seria a não ser esse Luna?— Não sei, talvez o fato de eu estar indo conhecer a sua mãe. — Ironizou— Não à por que ficar nervosa. Ela já sabe sobre você.— O que ela falou Eron?— Senhor, já está tudo pronto para a decolagem. A pergunta de Luna foi enterrompida pelo homem que vestia trages branco com preto. Sua vestimenta possuía a insígnia de piloto bordada na altura do peito. — Ja podem embarcar. —Finalizou— Obrigado! Vamos Luna — Dando-lhe passagem.A atendente perceb
Não precisou sairem do carro para que pudessem ver Iolanda Garossy. Pois, ela estava parada sobre as escadaria daquela imensa mansão no meio do verde. O mafioso desceu do carro, segurou na mão de Luna e seguiu. Luna não conseguia camuflar o seu nervosismo. Enquanto caminhava em direção a mãe do mafioso ela tentou elaborar uma frase, ou tentar falar uma de suas frases ensaiadas o que não foi possível, pois o seu pensamento não existia nada além de um espaço em branco. A matriarca sempre teve um papel importante na vida de Eron, sendo uma figura materna protetora e influente. No fundo estava preocupada pois sabia que o envolvimento de seu filho com Luna poderia trazer problemas para a família, pois a jovem não tinha ligações com o mundo do crime e poderia ser um elo fraco na segurança da família Garossy.Enquanto caminhava Iolanda olhou Luna dos pés a cabeça, estava tentando usar os seus anos de experiência para tentar decifrar a mulher que conseguiu de alguma maneira fisgar o coração
— Mãe, você deveria ter me consultado, não estava em meus planos fazer da minha vinda um evento.— Eron, não precisa se preocupar eu não me importo, é uma honra conhecer a sua família, por mim tudo bem. Não precisa criar um mau estar por conta disso.— Viu? A sua namorada não se importou.Luna continuou ajeitando o guardanapo de pano em seu colo sentiu que Iolanda a observava como que estivesse analisando seu comportamento o tempo inteiro.— Então Luna, você é natural da Itália?— Sim! — Respondeu Luna voltando o seu olhar para Iolanda. — Meu pai é Brasileiro já minha mãe é de origem Italiana, se conheceram quando ela estava de passagem pelo Rio.— Você mora com os seus pais?— Apenas com o meu pai — Respondeu Luna colando seu talher sobre o prato. — Minha mãe faleceu logo após o meu nascimento.Eron permaneceu calado, abservando Luna responder Iolanda, mesmo tendo uma aparência frágil, a atendente não demonstrava insegurança alguma em suas palavras.— Sinto muito minha querida! S
Sem falar nada e com a boca de frente intimidade da atendente o criminoso começou a fazer carinho, usando os dentes dando leves mordidas e sugadas em sua intimidade. Luna soltou alguns gemidos apertando o cabelo de Eron que caminhou até a cama, sem parar com os movimentos. Ele a deitou afundando de uma vez o rosto no meio de suas pernas movimentando a sua língua com rapidez em seguida diminuiu a velocidade fazendo ela se contorcer querendo cada vez mais.— Eron, par... .... A sua mãe pode nos ouvir. Hum — Arfou a atendente tentando controlar a respiraçãoO mafioso parou e subiu até os lábios da atendente a beijando como se estivesse a devorando. Estava tomado pelo desejo que queimava como labareda por todo o seu corpo a sua língua invadiu a boca dela, por alguns segundos ele parou e a olhou profundamente, seus olhos queimavam como fogo da luxuria ele a desejava tanto quanto ela que naquela altura nem lembrava mais o por quê estava irritada com ele.— Quero você agora Luna! — Ele