MARIANA
― Mariana... segura minha mão! Não consigo sozinho. ― Luiz gritava do escuro.
Eu não conseguia enxerga-lo, estava muito escuro e muito frio. Meu coração estava acelerado, arrepios corriam por meu corpo, aquele lugar era assustador eu só queria achar e pegar em sua mão. O vento forte estava começando me arrastar para longe, eu precisava achar Luiz.
― Meu amor,
MARIANAUma noite inteira sem dormir, com a cabeça borbulhando com tantas perguntas que podia apostar que tinha fumaça saindo de mim. Eu deveria decidir logo, mas o medo de partir e não ajudar minha amiga com o bebe me deixava com dor na consciência.Mas no dia seguinte quando sentei frente a frente com oSrRodrigo e propus que se eu fosse ele teria que arcar com os custos da minha faculdade, pensei que ele diria não e passaria a procurar outra pessoa.
Luiz FernandoSete anos depois!Depois de tudo que passei, a única coisa que podia fazer para agradecer a minha mãe e a meu pai por nunca terem me abandonado era assumir a presidência da empresa.Assumi a cinco anos atrás, e a empresa cresceu muito depois disso. Eu era o realmente bom naque
MARIANAMinha pequena menina ficou como um anjo durante o voo, sem chorar. Em alguns momentos quando estava com fome ela dava seus resmungos. Mas foi muito tranquilo. Luiz FernandoMeu despertador começou a gritar ao meu lado, mas já estava a um tempo acordado. Todos os dias era a mesma coisa, tinha pesadelos com o maldito acidente.Eram cincoe meia da manhã e já me sentia exausto. Sai da cama devagar para não acordar Joyce, ela andava meio estranha ultimamente.Capítulo 11
MarianaÀsvezes eu me lembrava de como eu era antes de conhecer Luiz Fernando, sim mesmo fingindo que não, assim que pisei na pensão todas as lembranças me atingiram com força, mas silenciei minha mente para não parecer que era real, que eu voltei e que as lembranças impregnadas em cada canto daquele lugar voltaram, ou talvez nunca tivessem ido embora.Eu não queria lembrar dele, porque toda a minha atenção e toda a minha energia estavam na
MarianaA semanapassou rápido, maltive tempo de fazer tudo que precisava. Guilherme chegaria mais tarde, para resolver as questões da empresa.Eu e minha tia já havíamos contratado a equipe que iria fazer a reforma, tanto engenheiro, quanto o arquiteto que contratamos tinham ótimas referências. Frederico começou o trabalhocedinho também, ele ia me levar para a Alencar. E por falar nisso, tive que comprar dois carros, um para mim e outro para Fred dirigir.
Luiz FernandoÀsvezes, eu gostaria de ir trabalhar até aos sábados. Joyce não me dava um minuto de paz. Desde nossa briga, ela insistia que eu não a amava, e que por isso não queria ter um filho com ela. Mas ela tinha razão, eu não a amava. E também sentia que nãopodia serum bom pai. MARIANAEstava tudo perfeito, eu estava ansiosa para que me chamassem e dissessem a todos quem eu era, até que meus olhos focaram em um homem bonito do outro lado do salão, novamente senti meu coração bater forte. Luiz Fernando era a prova viva de que meu coração não havia morrido com meu esposo. Vi o exato momento em queele levantoue saiu por um corredor, eu batia o pé inquieta... e por mais que tentasse não conseguiria ficar sentada ali. Pedi licença e inventei que Capítulo 15