LUIZ FERNANDO
Tudo que desejava era que o maldito helicóptero chegasse de uma vez, porque saber que minha mulher e minha pequena estavam em perigo nas mãos de um psicopata me matava. Já tinha perdido as contas de quantas vezes andei de um lado para outro enquanto meu pai tentava pedir um helicóptero particular. Apertei firme o metal do corrimão da varanda, me sentia completamente impotente, sem saber se Mariana estava bem, se a machucaram, se a bebê ainda estava com febre, se elas estavam… vivas!
LUIZ FERNANDOJá fazia horas que estava na casa de Mariana... o delegado achou melhor grampear todos os celulares. E isso nem foitaodemorado. Mas nada de ligarem.Eu já estava louco. Não conseguia ficar perto das pessoas porque estava cansado e irritado. Queria minha mulher de volta e minha filha....
LUIZ FERNANDONão era a melhor hora. Mas o delegado chegou no hospital junto com Maria, Leticia e Guilherme.Mariana tinha acabado de entrar sem vida naquele hospital. Eu odiava aquilo tudo e parecia que o meu peito ia se despedaçar a qualquer momento.— Pelo amor de Deus onde elaest&a
Mariana Era uma mulher casada novamente, eu sei, você pode achar loucura. Mas a verdade é que eu estava me sentindo nas nuvens, maravilhosamente bem. Luiz era para mim um marido perfeito, Carinhoso e dedicado.O mais incrível era ele como pai. Era óbvio que nós não íamos deixar de lado Rodrigo. Porque ele ia ser lembrado como pai, como marido, como a pessoa incrível que ele era. Mas Luiz estava sendo muito bom para Ana. E ela o adorava também as ri
Leticia Vivi muitos anos sobre o julgamento alheio, as pessoas me condenaram sempre que sabia sobre o meu passado. Sim eu fui garota de programa, comecei a vida sexual muito cedo, mas não foi por luxúria, ou eu fazia isso ia passar fome. A vida realmente é feita de escolhas, e entre morrer ou ser prostituta, eu optei por ser prostituta. Não é algo bom, não é prazeroso. Não é o tipo de trabalho que se tem orgulho em diz
MARIANATodos os dias às seis da manhã me colocava de pé para subir ao terraço para ver o nascer do sol, a vista era linda e privilegiada quando não estava nublado ou chovendo. Fazer isso me mantinha ligada aos meus pais, ao passado e a saudades de quem eu costumava ser.Era um ritual que começou aos meus três anos de idade, quando meu pai me chamava para pegar ovos junto com ele no galinheiro, era sempre bem cedinho as galinhas tinham que estar dormindo, ele me colocava no pescoço e saia pegando os ovos, cantando a música de todos os dias, uma música que ele amava. MARIANA Sempre, nos quatro anos que morei na pensão, tratei Leticia muito bem, dava boas risadas com ela e às vezes até mesmo ouvia suas confidências. Ela era uma mulher linda, tinha um corpo pequeno e sua altura era de mais ou menos um metro e cinquenta e cinco, o que não somos diferentes porque também sou baixinha, ela tinha curvas e uma barriga bem lisinha. Seus cabelos loiros platinados iam até a cintura, seus olhos azuis e unhas compridas lindas. LUIZ FERNANDOHavia uma garota sentada em um colchão, com um livro nas mãos. Envolta do colchão tinha muitas luminárias feitas de latas de leite em pó. Havia também plantas, banquetas e pufes. O lugar era coberto por telhas de metal e as paredes em vidro... parecia uma estufa. Caminhei em sua direção e me sentei ao seu lado, Mariana deu um pulo com o susto e me encarou com olhos arregalados. Ali perto dela dava para sentir seu perfume floral e suave. ― Quer me matar de susto? Capítulo 02
Capítulo 03
MARIANASete meses, foram esses meses que se passaram desde que conheci o amor, foi com ele que beijei pela primeira vez, foi com ele que descobri o que era ciúmes, mesmo que Letícia desistiu de atacá-lo, e tornou-se a melhor amiga dele. foi ele quem me ensinou o valor da palavra amor. Sim, eu o amo e desde que me entreguei ao sentimento arrebatador que senti só crescemos juntos.Foi por mim que ele resolveu não ir embora, por nosso namoro ele ficou. Minha tia tem sido só sorrisos, já que ela não cozinha mais na pensão. É o Luiz quem cozinha sempre, ele se tornou uma das pessoas mais importantes para mim e não digo por amá-lo, falo por d