MARIANA
O Jantar foi leve, depois que Jorge pediu a minha tia em casamento conversamos mais um pouco r comemos a sobremesa, e decretamos que tia Laura e Jorge precisavam de privacidade. Letícia e Guilherme se retiraram assim como eu e Luiz.
Passei no quarto de Ana e vi que dormia tranquilamente, assim como a babá.
Luiz
MARIANAViver um luto é, entre todas as coisas a mais desgastante. A gente sente falta de alguém, um amigo ou um ente querido, e ela não está ali. Não vai ter mais abraços, não vai ter mais sorrisos. É sentir a saudade te ferir a cada lembrança, é desejar ter feito mais por alguém, é implorar todos os dias ter mais um dia, uma despedida. Mas assim como a vida, a morte é implacável, ela faz o papel dela sem ensaios, sem avisos. E o que nos resta é aceitar que aquela pessoa, viveu o próprio destino, e mesmo que não tenha vivido, não podemos fazer nada sobre isso. MARIANATudo é tão de repente, na minha vida eu já não sabia mais contabilizar as perdas.Minha amiga, uma avó para mim simplesmente faleceram. Nós não nos despedimos esentiaque o mal-estar que tive na madrugada daquela noite foi para me avisar sobre isso, como um sexto sentido. Agora, tuCapítulo 31
LUIZ FERNANDOTudo que desejava era que o maldito helicóptero chegasse de uma vez, porque saber que minha mulher e minha pequena estavam em perigo nas mãos de um psicopata me matava. Já tinha perdido as contas de quantas vezes andei de um lado para outro enquanto meu pai tentava pedir um helicóptero particular. Apertei firme o metal do corrimão davaranda, mesentia completamente impotente, sem saber se Mariana estava bem, se a machucaram, se a bebê ainda estava com febre, se elas estavam… vivas!
LUIZ FERNANDOJá fazia horas que estava na casa de Mariana... o delegado achou melhor grampear todos os celulares. E isso nem foitaodemorado. Mas nada de ligarem.Eu já estava louco. Não conseguia ficar perto das pessoas porque estava cansado e irritado. Queria minha mulher de volta e minha filha....
LUIZ FERNANDONão era a melhor hora. Mas o delegado chegou no hospital junto com Maria, Leticia e Guilherme.Mariana tinha acabado de entrar sem vida naquele hospital. Eu odiava aquilo tudo e parecia que o meu peito ia se despedaçar a qualquer momento.— Pelo amor de Deus onde elaest&a
Mariana Era uma mulher casada novamente, eu sei, você pode achar loucura. Mas a verdade é que eu estava me sentindo nas nuvens, maravilhosamente bem. Luiz era para mim um marido perfeito, Carinhoso e dedicado.O mais incrível era ele como pai. Era óbvio que nós não íamos deixar de lado Rodrigo. Porque ele ia ser lembrado como pai, como marido, como a pessoa incrível que ele era. Mas Luiz estava sendo muito bom para Ana. E ela o adorava também as ri
Leticia Vivi muitos anos sobre o julgamento alheio, as pessoas me condenaram sempre que sabia sobre o meu passado. Sim eu fui garota de programa, comecei a vida sexual muito cedo, mas não foi por luxúria, ou eu fazia isso ia passar fome. A vida realmente é feita de escolhas, e entre morrer ou ser prostituta, eu optei por ser prostituta. Não é algo bom, não é prazeroso. Não é o tipo de trabalho que se tem orgulho em diz
MARIANATodos os dias às seis da manhã me colocava de pé para subir ao terraço para ver o nascer do sol, a vista era linda e privilegiada quando não estava nublado ou chovendo. Fazer isso me mantinha ligada aos meus pais, ao passado e a saudades de quem eu costumava ser.Era um ritual que começou aos meus três anos de idade, quando meu pai me chamava para pegar ovos junto com ele no galinheiro, era sempre bem cedinho as galinhas tinham que estar dormindo, ele me colocava no pescoço e saia pegando os ovos, cantando a música de todos os dias, uma música que ele amava. Último capítulo