Gabriel entrou na grande e modernamente mobiliada e equipada cozinha do apartamento de Viviam, pegando o maior copo que encontrou em uma prateleira e o enchendo com água e algumas pedras de gelo. Vinha tentando dormir havia mais de uma hora e meia, mas um calor que vinha mais de dentro dele do que do ambiente não estava deixando o seu corpo relaxar completamente. Na verdade, pensando bem, a culpa era mais de sua cabeça que não conseguia se desligar da mulher que, naquele momento, ele imaginava estar dormindo como um anjo em um luxuoso quarto daquele mesmo imóvel.
Depois de consumir metade da água em seu copo com um só gole, Gabriel andou até a sala principal da casa e caminhou por ela, prestando, pela primeira vez, maior atenção aos detalhes da decoração. Os móveis eram modernos e claros e alguns focos de luz, que ficavam acesos mesmo durante a noite, tinham sido estrategicamentEle ficou sozinho por mais ou menos quinze minutos que pareceram uma eternidade. Teve que pensar na contabilidade da empresa, na visita que estava devendo à avó, no carro que estava querendo comprar, em qualquer coisa que pudesse tirar a imagem deViviam dando prazer a si mesma de sua mente para que o seu membro saísse do estado de excitação.Viviam, por sua vez, tomou um banho, perfumou-se e voltou ao quarto secreto, pronta para dar continuidade aos seus planos que, é claro, não incluíam apenas dar um castigo ao seu submisso, mas também se servir dele da melhor forma possível. Ela jamais ficaria satisfeita com masturbação apenas quando poderia fazer sexo com aquele homem grande, delicioso e lindo."Cheguei, gostoso", a moça disse, aproximando-se dele. Usava uma camisola branca de cetim que, apesar de não ser transparente, emoldurava o seu corpo de forma que ele podia
Os dois ficaram em silêncio, enquanto ele terminava o trabalho. Ela comeu as últimas frutas de sua vasilha, depois de ter enrolado bastante, saboreando tudo bem mais devagar do que seria comum. Estranhamente, não era um silêncio desconfortável e nenhum dos dois estava se sentindo estranho ou incomodado por ser observado pelo outro, enquanto um se dedicava a comer e o outro a terminar de preparar o seu lanche. Eles até arriscavam trocar um ou outro sorriso de vez em quando, estabelecendo uma comunicação silenciosa e totalmente nova."Você t-tem certeza de que não quer?", ele provocou com um sorrisinho de lado, colocando um pedaço da panqueca, que parecia deliciosa, na boca. "Hum...", murmurou ao engolir e pegou mais um pedaço com o garfo, oferecendo a ela com um olhar questionador."Está bom... Está bom”, ela se rendeu, rindo. "Mas só um pedaço, porque já
"Bom dia", ela cumprimentou os três sem muito entusiasmo e eles responderam, um pouco mais simpáticos.Gabriel ficou a encarando com um sorrisinho no rosto que, mesmo discreto, a deixava um pouco desconfortável. "Eu fico feliz que tenha vindo,Gabriel", continuou séria, disfarçando muito bem."Você pode me ajudar com uma caixa que está um pouco no alto, Brad?", a governanta chamou o segurança e motorista deViviam, percebendo que a chefe de ambos provavelmente queria ficar a sós com seu novo "amigo". Era assim que os empregados dela se referiam aos submissos."Claro", foi a resposta imediata de Brad, que seguiu a colega de trabalho até a despensa."Você está diferente. Cadê seus óculos?",Viviam perguntou pouco depois, acabando com um desconfortável momento de silêncio."Eu estou de lente. Você não gosta?",Gabriel escla
"Não,Gabriel. Não vai", enquanto se levantava, ela o observou jogar a cabeça para trás, afundando-a no travesseiro. "É desse jeito que a gente vai se relacionar, bebê... Ou de nenhum. Foi por isso que eu quis que viesse... Para experimentar mais e poder me responder sem nenhuma dúvida. É melhor que você vá para o seu quarto e descanse, porque amanhã teremos mais um dia cheio e... Eu também gostaria de ter uma resposta sua", ele balançou a cabeça, concordando. "Boa noite,Gabriel", disse, saindo."Boa noite, senhoritaLavigne", falou mais para si mesmo, enfatizando o nome e irritado.Atirada uma medalha, sempre pode ser mostrado o seu reverso e este era, sem dúvida, depois de toda a satisfação que ele tinha sentido naquele dia, a frustração enorme que estava sentindo agora.Viviam não estava mentindo quando avisou q
Os dois tiraram proveito do fato de que tinham gozado havia pouco tempo e prolongaram a transa, experimentando posições diferentes e usando as mãos e a língua para fazer provocações mútuas durante todo o tempo.No entanto, nem só de prazer seria feito aquele final de semana eGabriel estava ciente disso.Viviam cobraria uma resposta e a hora da cobrança chegou, logo depois de um delicioso jantar apreciado em quase total silêncio. Como a dominadora que era, a garota fez questão de voltar a tratar do assunto como se fosse um negócio e levou o rapaz para o escritório de casa para conversarem a sós."Então,Gabriel... Vamos discutir os detalhes da nossa relação?”, perguntou confiante."Detalhes? Mas eu nem... A-aceitei ainda", riu."Bebê... Por que você não aceitaria?", foi a vez dela de rir. "Pelo que eu pude v
Por fim, arrastou suas largas mãos da parte de trás dos joelhos dela até a saia, e desceu pela parte da frente da coxa, até as botas. Então subiu de novo, dessa vez indo pela parte interna da coxa até chegar à virilha, fazendo com que ela tivesse que segurar bem firme nas grades, para conseguir não esboçar reação. Depois segurou-a pela nuca, com uma das mãos, virando levemente seu rosto, para lamber-lhe o pescoço e morder-lhe a orelha, enquanto a outra mão ousava adentrar a saia, segurando com firmeza o traseiro."Tudo que você mandar... e como você ma-mandar." Assegurou, ofegante, ao pé do ouvido dela, apertando-a contra o objeto que os separava."Eu vou entrar." Informou, se desvencilhando dele e pegando o chicote. "Qualquer movimento e eu não vou hesitar em me defender... e te castigar." Abriu a jaula e deu o primeiro passo, fazendo sinal para que
"Eu aceitei. É claro que eu aceitei. Você não me deu muita escolha! Era isso ou nada... e eu queria você. Se era o único jeito de ficar com você, eu precisava fazer isso e ver o que ia acontecer... e talvez...""Você tem planejado isso, não é? Deixar de ser meu sub? Foi por isso que você mudou... que você largou os óculos, as roupas antiquadas... foi fazer fono pra deixar de ser gago, terapia pra acabar com a timidez.""Eu mudei, em primeiro lugar, porque você me fez mudar, mesmo não percebendo e muito menos querendo isso. Foi você quem me deu a autoestima, a autoconfiança que me faltava. Foi você quem me fez entrar em contato com um lado meu que eu não conhecia e a terapia só complementou isso." Ele assegurou. "E as mudanças externas... tirar os óculos, usar umas roupas mais legais, um corte de cabelo mais condizente com a minha idade,
"Disse que são motivos pessoais apenas e...Viviam, não me leve a mal, mas a Dafne me disse que alguns funcionários comentam que ele e você são próximos... que ele vem muito à sua sala. Mas, se vocês são amigos, seria mais um motivo para ele ficar...""Nós somos próximos." Ela achou melhor não negar, pois levantaria mais suspeitas do que dizer que eles tinham se tornado amigos. "E ele está mesmo com problemas pessoais, mas eu tinha esperanças de que ele não saísse da empresa por causa deles e... ainda tenho. Você pode pedir que tragam a carta pra mim?""É claro!" O diretor disse, já se levantando. "Nos vemos mais tarde, na reunião com a Marion e o Gerard."Viviam não parou de pensar em uma maneira de convencerGabriel a ficar pelo menos na empresa, durante todo o dia, e de ler e reler a carta dele, apesar de esta n&a