Por fim, arrastou suas largas mãos da parte de trás dos joelhos dela até a saia, e desceu pela parte da frente da coxa, até as botas. Então subiu de novo, dessa vez indo pela parte interna da coxa até chegar à virilha, fazendo com que ela tivesse que segurar bem firme nas grades, para conseguir não esboçar reação. Depois segurou-a pela nuca, com uma das mãos, virando levemente seu rosto, para lamber-lhe o pescoço e morder-lhe a orelha, enquanto a outra mão ousava adentrar a saia, segurando com firmeza o traseiro.
"Tudo que você mandar... e como você ma-mandar." Assegurou, ofegante, ao pé do ouvido dela, apertando-a contra o objeto que os separava."Eu vou entrar." Informou, se desvencilhando dele e pegando o chicote. "Qualquer movimento e eu não vou hesitar em me defender... e te castigar." Abriu a jaula e deu o primeiro passo, fazendo sinal para que"Eu aceitei. É claro que eu aceitei. Você não me deu muita escolha! Era isso ou nada... e eu queria você. Se era o único jeito de ficar com você, eu precisava fazer isso e ver o que ia acontecer... e talvez...""Você tem planejado isso, não é? Deixar de ser meu sub? Foi por isso que você mudou... que você largou os óculos, as roupas antiquadas... foi fazer fono pra deixar de ser gago, terapia pra acabar com a timidez.""Eu mudei, em primeiro lugar, porque você me fez mudar, mesmo não percebendo e muito menos querendo isso. Foi você quem me deu a autoestima, a autoconfiança que me faltava. Foi você quem me fez entrar em contato com um lado meu que eu não conhecia e a terapia só complementou isso." Ele assegurou. "E as mudanças externas... tirar os óculos, usar umas roupas mais legais, um corte de cabelo mais condizente com a minha idade,
"Disse que são motivos pessoais apenas e...Viviam, não me leve a mal, mas a Dafne me disse que alguns funcionários comentam que ele e você são próximos... que ele vem muito à sua sala. Mas, se vocês são amigos, seria mais um motivo para ele ficar...""Nós somos próximos." Ela achou melhor não negar, pois levantaria mais suspeitas do que dizer que eles tinham se tornado amigos. "E ele está mesmo com problemas pessoais, mas eu tinha esperanças de que ele não saísse da empresa por causa deles e... ainda tenho. Você pode pedir que tragam a carta pra mim?""É claro!" O diretor disse, já se levantando. "Nos vemos mais tarde, na reunião com a Marion e o Gerard."Viviam não parou de pensar em uma maneira de convencerGabriel a ficar pelo menos na empresa, durante todo o dia, e de ler e reler a carta dele, apesar de esta n&a
"Eu me apaixonei por um sub também, mas eu não tive a mesma sorte que você e... ele não se apaixonou por mim." Deu de ombros."Foi aí que eu vi que, enquanto eu investir nesse tipo de relação, eu vou estar investindo em não me envolver e... eu quero amar, ter uma família um dia.""Em tese em concordo, mas... eu tenho MEDO! Os homens me dão medo." Respirou com dificuldade."Vivi, eu também tive medo durante muito tempo! Eu entendo você. Mas a terapia e o convívio com amigos me mostraram que nem todo homem é que nem o Bob." Disse, se referindo ao irmão de uma colega de escola que havia abusado dela sexualmente, quando estava entrando na adolescência."Você tem uma escolha a fazer, amiga." Harmony ousou voltar a participar da conversa. "Você é a única que pode decidir entre enfrentar o medo e... perder oGabriel e continuar vivendo um
Ele foi novamente deixando o beijo lento, até parar e, ofegante, acariciar os cabelos dela, colocando uma mecha teimosa atrás da orelha, enquanto seus lábios se desenhavam em um sorriso torto, que era uma de suas marcas registradas e que fazia covinhas lindas aparecerem em seu rosto. Sem pensar, ela o puxou para baixo e beijou o lugar onde os "buraquinhos" ficavam nas bochechas dele, repetidas vezes, fazendo com que ele desse uma gargalhada gostosa, enquanto a pegava no colo, como se fosse uma noiva, e caminhava para o quarto com ela em seus braços.Parando próximo à cama, ele a colocou no chão e os dois voltaram a se beijar com calma.Gabriel puxou a camiseta de seda queViviam usava para cima e ela levantou os braços, para que ele se livrasse da peça, enquanto encarava seus seios com tanta admiração no olhar, que seria possível a um desavisado jurar que ele nunca os tinha visto antes
"Gabriel , eu sei que eu tenho toda uma imagem pela qual zelar, e que eu a criei escondendo coisas sobre mim. Mas era mais porque as coisas que eu escondia eram muito não convencionais. Um namoro, na verdade, é o oposto disso e talvez passem até a gostar mais de mim... a me achar mais humana." Riu. "Uma crítica pelo fato de você trabalhar na empresa, sinceramente, não é algo que me preocupe... eu juro.""Tem certeza? Porque eu não teria problemas em conseguir uma colocação muito boa em outras empresas. Outro dia mesmo...""Por favor,Gabriel ." Fez carinho no rosto dele, olhando diretamente em seus olhos. "Nós vamos nos vestir agora, passar lá em casa pra comer e trocar de roupa, e vamos trabalhar... e eu mesma vou explicar pro pessoal do RH que você queria sair porque estamos... namorando." Disse a última palavra hesitante."Tudo bem, mas se ficar desconfortáve
"Isso mesmo, cara. Eu tava morando com ela. Me desculpa por não te contar, mas era complicado."Gabriel sentou-se à mesa, ao lado do primo, depois de ter feito os pontos necessários para encerrar a partida, liberando a pista para outros jogadores."E agora vocês não tão morando mais juntos, é isso?" Perguntou, a fim de ver se tinha entendido corretamente. "Continuam juntos, mas não moram mais juntos.""É, eu voltei pro meu apartamento." Confirmou. "A gente tava junto, mas ela não queria assumir, não queria que ninguém soubesse e, por isso, eu acabei terminando tudo. Então ela mudou de ideia, e se mostrou disposta a assumir, mas aí eu achei melhor começar tudo diferente dessa vez... começar como todo namoro normal, com cada um na sua casa.""Só se fala nisso lá na empresa." Samuel comentou, espetando uma batata frita e colocando-a na boca. "
Naquele sábado, eles transaram na sala principal, na de TV, e na cozinha, e depois viram o sol nascer sentados na beira da piscina, com parte das pernas mergulhada na água, antes deGabriel voltar para seu próprio apartamento. No domingo, foi ela quem sugeriu que saíssem de casa e fossem ver um filme no cinema, para depois fazer um lanche em um café perto dele.No final de semana seguinte, eles visitaram um ringue de patinação, por sugestão dele, e foram a um lugar chamado Helium Comedy Club ver apresentação de comediantes no estilo stand up, por sugestão dela, que já tinha percebido o quanto ele adorava comédias e ria fácil com elas. Não dava nem para acreditar que, um dia, ela tinha pensado que ele era um rapaz excessivamente sério. As aparências realmente podem nos enganar e devemos ter cuidado com elas!Eles iniciaram uma rotina normal de casal e l
ela pode ser bem surpreendente!""Eu tenho muito que agradecer a você! A vocês duas, aliás." DisseViviam, puxando Harmony para mais perto, pois tinham que estar próximas para ouvir umas as outras, graças à música alta. "Obrigada, Harmy. Obrigada às duas! Se não fosse pelos conselhos de vocês, eu nunca saberia como eu tava deixando de ser feliz por causa dos meus medos." As meninas fizeram gestos que deixavam claro que ela não precisava agradecer, e abraçaram a amiga, voltando a dançar em seguida."Você já conhecia essas amigas dela?" Samuel perguntou. "A Harmony é uma delícia!" Declarou, estudando a garota de cima a baixo. "Ela tem namorado?""Cara, eu conheci as duas hoje, mas, pelo que eu sei, namorado ela não tem, não. Só que toma cuidado, cara! Ela é armada e perigosa." Riu."Ah, fala sério!" Duvidou.