"Nós vamos montar um acidente de carro falso e dizer que vocês saíram aqui, escoltados por dois policiais, e os quatro morreram na hora. Como vamos explodir o carro, os falsos velórios serão feitos com caixões fechados. Somente nós quatro, aqui nessa sala, o casal de fazendeiros que vai receber vocês, e mais duas pessoas, responsáveis pela fraude, vamos saber que vocês não morreram de verdade. O piloto do avião não vai ter qualquer contato com a gente, e eu e Johanna já estamos acostumados a fazer as vezes de comissários de bordo."
"Nem nossos tutores vão saber?" Darren perguntou."Nem eles." Confirmou Mike. "E eu sei que é duro saber que parentes e amigos vão sofrer, mas vocês precisam entender que, sendo caçados como vocês foram hoje, pela pessoa que ameaçava vocês no passado, não existe alternativa."Vivia“Ninguém falou pra ele?” Kitty questionou, encarando Samuel, e os olhos deGabriel estudaram o semblante do primo, querendo saber a que ela se referia.“A leitura do testamento, na semana passada?” Samuel falou diretamente com ele, que assentiu, mostrando lembrar-se do evento, ao qual se recusara a comparecer também. “Ela deixou a empresa pra você. A gente só queria te dar mais um tempo, antes de te falar.”Viviam tinha feito mesmo um testamento e, ainda que os bens pertencessem oficialmente aViviamLavigne, como a identidade falsa era autorizada judicialmente, o documento valia como se fosse da Srta. Gleizer, que era também a verdadeira proprietária da Red Rave, dos imóveis, e de tudo mais.Gabriel não ficou animado para cuidar da empresa, mas prometeu a si mesmo voltar na semana seguinte, pois não poderia ignorar um dos últimos desejos da mulher q
"Eu sei quem é. Pode mandar entrar." Disse, secando o rosto com a manga da camisa. Não estranhou a visita, pois sabia que Mike e Johanna estariam envolvidos no "Caso Gleizer" até que Timothy fosse encontrado.Mesmo queViviam e Darren já não estivessem sob proteção, era trabalho deles acompanhar as buscas ao criminoso, além de assegurar que mais ninguém da família, por exemplo, corresse nenhum risco. Tanto que o agente lhe dera todos os contatos de ambos, para que pudessem ser informados, caso um dosOliveira ou pessoa próxima recebesse algum tipo de ameaça ou se sentisse inseguro, por qualquer razão. O lado racional do rapaz assumiu que o policial estava ali para falar de Westwing, ainda que seu coração desejasse e teimasse em imaginar que as notícias podiam ser ainda melhores."Detetive." Cumprimentou, apertando a mão de Blankerman, quando ele
Viviam sabia que tinha boas amigas e que osLavigne a consideravam membro da família, mas, ainda assim, não podia imaginar receber nem uma pequena parte do amor que a esperava quando voltou. O alívio e a alegria transpareciam nos rostos também de pessoas como os avós do noivo, Samuel e Artie, e nos de funcionários como Lily, Cora, Dean, Brad e Kevin, que felizmente tinham permanecido trabalhando paraGabriel ou para a empresa. A maior parte das pessoas não se contentou em fazer uma visita apenas e, com isso, o apartamento do casal permaneceu, por mais de uma semana, repleto de gente, nas mais diversas horas do dia.Gabriel eViviam se casaram logo, exatamente como ela desejava, sem que fosse planejada uma festa suntuosa, que contaria com centenas de convidados sem grande relevância para qualquer um deles. Entretanto as amigas a convenceram a, pelo menos, entrar na igreja ao lado do irmão, usando o vest
“Eu quero compartilhar um segredo com você e apesar de não ser uma coisa sobre a empresa, e sim algo sobre a minha vida pessoal, eu vou me sentir mais segura se você assinar esse documento."Viviam disse, com os ares de sempre de executiva toda poderosa. "Os meus advogados deixaram claro que, por ser uma informação à qual você só vai ter acesso graças ao seu trabalho aqui, a gente poderia, sim, executar a cláusula de confidencialidade."- E-eu nã-não pretendo fa-falar da su-sua vida por aí, se-senhoritaLavigne. -Gabriel disse, nervoso, ajeitando os óculos. Ocasiões como aquela eram quando sua gagueira ficava mais evidente.- Eu acredito em você,Gabriel. Só que eu preciso me sentir o mais segura possível antes de tratar desta questão com você. – Sorriu. – Tudo bem? Você assina?- Cla-cla-cl
"Submi-misso?"Gabriel perguntou, com dificuldade, empurrando os óculos mais para cima do nariz em um gesto nervoso."Uhum..." Ela respondeu sedutora, tocando o joelho dele e inclinando levemente a cabeça para o lado. "MEU submisso.""E... é... co-como isso fu-funciona?""Bom, se você aceitar, nós vamos nos sentar e conversar bastante. Vamos estabelecer quais são as regras do jogo... quais são as suas obrigações... e limites." Falou simpática, se afastando um pouco. "Mas, basicamente, você sendo meu submisso, eu mando e você obedece. É simples." Dessa vez, usou um tom de indiferença."Mas po-por que eu? Eu não so-sou do tipo av-ventureiro... eu n-não...""É justamente por isso,Gabriel." Ela riu. "Você é tímido, introspectivo... se esconde atrás desses óculos, dessas roupas fechadas, dessa sua profiss
Gabriel estava vivendo uma confusão de sensações, que se tornaram mais confusas e intensas ainda quandoViviam espalhou beijos molhados por todo o seu peitoral e abdômen. As mãos dela também iam descendo devagar pelo corpo dele e chegaram primeiro à cueca estilo samba canção, com cujo elástico os pequenos dedos dela começaram a brincar."Eu sabia que você tinha bons músculos por baixo dessas suas roupas sem graça." Ela disse, deliciada pela visão do corpo dele, e então tocou seu sexo, ainda coberto pela cueca de algodão. "Você é exatamente TUDO que eu imaginei,Gabriel."Ela tirou a única peça que ainda restava para que ficasse completamente nua e também a cueca dele, deixando-o somente com a camisa, pendurada nos ombros. Porém permaneceu intocada, por enquanto, a camisinha que ela tinha colocado a seu lado
"Pena que eu não posso dizer o mesmo de você com essas roupas." Fez uma careta. "Elas escondem muito! Maaaaas... A gente vai mudar isso, já já." Disse, pegando a mão dele e puxando-o na direção do quarto que eles tinham usado no meio da tarde, depois de torná-lo visível.Dentro do quarto, ela tirou o colete dele, depois abriu os botões da camisa, e deixou que ele a retirasse, mas não tocou nele nenhuma vez e nem deixou que ele a tocasse. Os dois se olhavam intensamente e podiam ver o desejo crescente se manifestando no outro, nas pupilas dilatadas, na respiração ofegante, nos pelos arrepiados. A tensão sexual era enorme, mesmo o contato sendo nenhum, o que para ambos era uma novidade assustadora e, ao mesmo tempo, absurdamente atraente."Agora, sim... muito gostoso!" Ela disse, se afastando. "Você pode relaxar enquanto eu coloco uma música. Pode tirar os sapatos, s
Ela tinha marcado com ele mais tarde, na casa dela, mas não parara de pensar nele um só momento, desde que o deixara sozinho no quarto secreto, na noite anterior, o que estava tornando bastante difícil realizar os trabalhos do dia. Por isso, decidira tirar proveito do fato de que ele trabalhava em sua empresa e antecipar o reencontro. Pedira a Lily que o chamasse para ir à sua sala, como se precisasse realizar uma consulta contábil urgente."Bo-bom dia, se-nhoritaLavigne."Oliveira falou, entrando na sala, nervoso, e vendo a mulher sentada em sua cadeira, atrás da grande mesa de madeira escura. O vermelho da noite anterior tinha dado lugar a tons pastéis novamente, mas ela estava tão sexy quanto sempre, mesmo sem intenção ou qualquer esforço."Bom dia,Gabriel." Sorriu, quase de maneira tímida. "Tranca a porta, por favor."Ele fez o que ela pediu, engolindo seco, ainda