— Eu vou te comer com tanta força, Noely, vai ficar com essa maldita boceta ardendo.
— Disse isso para a sua secretária também?
Empurro-a com raiva, sendo parado, após baterem de novo à porta, agora, forçando a maçaneta.
Foda-se!
Abro a calça e exponho o meu pau duro.
Ela arregala os olhos.
— Carter, estão querendo entrar no banheiro!
Sem dar ouvidos a sua reluta, finalmente a empurro sobre a pia, com as pernas abertas e impedidas de se fecharem, devido ao meu corpo no meio.
— Não, não podemos! — Ela bate no meu peitoral.
Afasto a sua calcinha e esfrego o meu pau na sua entrada, movimentando o seu clitóris, com a glande inchada e lubrificada.
Noely não aguenta, ela aperta a minha camisa e arfa de prazer.
Começo a forçar a penetração, e só na primeira ten
Noely Sartori“Estou com saudades”.Leio a mensagem do Carter, com o coração indo às alturas e voltando.Ele não tem vergonha na cara mesmo?“Não estou nem um pouco”.Respondo de volta à mensagem, por mais que eu esteja mentindo.“Sei que está mentindo. Você queria o mesmo, que eu estivesse aí, provando dos seus lábios, do seu corpo... te dando prazer do jeito que só o seu homem sabe dar”.Fecho os olhos, nervosa com as sensações que ele causou abaixo do meu ventre.Seu homem... ele é meu.“Se você pedisse, eu ia agora mesmo atrás de você”.Ele manda outra mensagem provocante. E o diabo sobre o meu ombro esquerdo pede para eu deixar que venha, enquanto o outro anjinho do lado direito, diz que eu sou mais forte e posso resistir.“Não quero nem olhar na sua cara, Carter”.“Tudo bem, finjo que acredito. Vou te deixar em paz, amanhã conversamos. Dorme com os anjos, minha conselheira perfeita. Dormirei pensando em você...”Sem respondê-lo, desligo o telefone e me sento na cama, com a mão s
— Estou vivendo tantas coisas, que... não sei, estou só vivendo. Você mexeu comigo, Noely. Se tornou importante para mim.— Então precisa parar e pensar, sempre deixou claro que deu três meses para você e para a empresa. E independentemente do rumo que as coisas tomassem no Brasil, não importava, pois iria embora para os EUA de qualquer forma. E pelas minhas contas, falta pouco para isso acontecer.Pela primeira vez, deixo o Carter acuado, sem saber o que dizer. Ele caiu na real, talvez, esteja pensando que foi rápido demais comigo, que eu não me encaixo no seu futuro.— Não quero discutir ou brigar, só pense em tudo isso, antes de ser tão intenso comigo. — Acaricio a mão dele, que não saiu por um minuto do meu rosto. — Pois estou me apaixonando cada dia mais por você, pela forma que me trata, pelo jeito que é. E não é justo me ferir no final.— Não quero te ferir...Olho para ele, querendo-o com toda a certeza na minha vida. S
Carter BastosQuando a Darla me ligou, quase tive um ataque cardíaco. Peguei a localização e fui imediatamente atrás delas. Só fiquei aliviado depois de colocá-las no carro e levá-las para casa.Durante o caminho, Noely mal olhou para mim. Não parei de pensar no que ela me disse essa manhã. Na real, não paro de pensar nela. Essa mulher já é dona do meu corpo e dos meus pensamentos.— Obrigada mesmo, Sr. Carter — Darla agradece, bem bêbada. — Preciso ir no banheiro... — Então corre, prestes a vomitar.— E você, está bem?— Sim. — Noely assente, jogando-se no sofá. — Obrigada por nos trazer em casa... Darla vai ficar bem.— Cadê a sua mãe?— Ela deve ter saído com o novo namorado...Olho para a mi
Ainda bem que estava na sua frente, para segurá-la.— Devagar ou vai se machucar.— Nunca mais vou beber uma gota de álcool.Sorrio e a levo para o banheiro.No interior minúsculo, ela tenta atravessar para o boxe e acaba roçando a bunda em mim. É instantâneo, gememos juntos.Isso é uma tortura, estar com ela assim e não poder nos aliviar.— Fica parada — sussurro, atrás das suas costas, bem no pé do seu ouvido.Ouço a minha Noely suspirar.Então abro o zíper da lateral da sua roupa, deslizo as mãos para o seu quadril e finalmente tiro o vestido pela sua cabeça.Fico mais rígido e com mais dor. Droga.A única peça que restou no seu corpo, foi a sua calcinha vermelha.Noely tampa os seios e vira para mim.Nós nos fitamos com desej
Cartes BastosSaio da casa da Noely dilacerado. Não sei nem mais o que fazer, ou como agir. Também não entendo o motivo desse aperto no peito, dessa vontade de jogar o carro em qualquer acostamento e chorar.É então que recebo uma ligação no celular. Atendo e é o meu irmão.— Carter, onde está? — ele berra desesperado. — Por favor, eu preciso de você, venha logo, a nossa mãe teve uma convulsão! Estamos chegando ao hospital de ambulância.Meu peito volta a doer, mil vezes pior. Deixo o telefone cair. Sem conseguir responder ao Breno, meus olhos se embaçam e o choro vem, engasgado em meio à dor.Não posso aceitar que tudo isso esteja se repetindo, de novo!Não sei nem como consigo chegar ao hospital, mas chego alguns minutos depois.Limpo o rosto e corro para dentro da recep
— Eu sinto muito, Breno, sinto muito mesmo. O que eu puder fazer para ajudá-los, farei.— Só não abandone o Carter... ele precisa muito de você.— Não se preocupe, vou me arrumar e chego aí em vinte minutos.— Tá bom, vou esperá-la.Após desligar, olho para a minha mãe e a abraço com força. Em seguida, conto em lágrimas o que aconteceu. Ela me conforta e me ajuda a me arrumar, para irmos juntas dar apoio ao Carter e ao Breno.Nesse momento, eles precisam de todo amparo do mundo. Não consigo nem imaginar a dor que estão sentindo.Depois de nos arrumarmos, seguimos para a casa deles.Chegamos e fomos recebidas por uma funcionária cabisbaixa. Olho para ela e para o Breno, em pé na sala. A primeira coisa que faço é correr para abraçá-lo e acalent
Em casa, ele passa o dia todo sem querer conversar. Nem o Breno. Eles se isolam, um no quarto e outro no escritório. Peço para a minha mãe ir para casa descansar, pois mesmo compreendendo o luto deles, não vou deixá-los sozinhos. Quero que se alimentem, tomem banho e possam ficar bem fisicamente. Estarei aqui, para ajudá-los no que for necessário. Isso inclui a empresa. Já disse para o Breno que vou cuidar de tudo, até terem cabeça para outros problemas.E é o que eu faço.Fico a semana toda responsável pela ELW. Mas sempre pela manhã e após o expediente, se torna obrigatório eu visitar o Carter e o Breno, para ver como estão, por mais que eles estejam sempre tristes e solitários. Principalmente o Carter, que mal conversa comigo. Ele sequer permitiu que eu passasse a noite ao seu lado. Isso está acabando com o meu psicológico
Uma semana depois....Eu olho as mensagens no celular, aguardando um motivo, um por que, mas ele não responde, ou sequer visualiza.Encolho-me na cama e choro, sem entender.O que eu fiz?Por que ele se foi?O motivo era o seu luto?Ele queria um tempo sozinho?Mas e EU?Eu não importava?Ele também não sentia essa paixão, esse... amor?O que eu fiz?Ou eu não fiz nada o suficiente para ajudá-lo a se sentir confortável e ter confiança em mim?Por que teve que ser assim?Por que o Carter fez isso comigo?Conosco?Eu só queria respostas...*****Duas semanas depois...Eu tento viver, sem pensar muito, sem buscar respostas.Eu tenho que viver.Preciso tentar.<