Carter Bastos
Eu não aguento, não suporto mais respirar esse perfume da Noely. Precisava sentir o seu aroma adocicado ainda mais de perto. E ao fazer isso, meu corpo estremeceu, desejando-a obstinado.
Sinto a sua respiração quase inexistente e quando chego mais perto do seu rosto, ela suspira, olhando para a minha boca e soltando o ar que prendia.
Então, simplesmente a beijo de novo, sem intenção de parar. Meus lábios provam dos seus, molhados e insaciáveis.
Ela tenta relutar contra, mas o desejo fala mais alto e quando a penetro a língua, retribui com a mesma sede de me provar. Fico excitado. Mergulho os dedos no seu cabelo e a puxo com força para mim, querendo mais do que posso demonstrar. Até que toco por dentro das suas coxas macias e ela me empurra, levantando-se rapidamente e cambaleando para trás.
— Não! Está louco?!
Eu respiro fundo, muito louco mesmo... E que se dane!
Ela pega a chave do carro e quase foge de mi
Ela se contorce embaixo de mim, chamando-me por “senhor”. Acelero os dedos, até o seu abdômen se contrair, suas coxas se apertarem e da sua boca sair um gemido alto, enquanto expele o seu gozo quente.Afasto-me de novo, tirando os sapatos, a calça e a cueca. Liberei meu pênis e ele saltou mais ereto do que um poste. Olho faminto para a Noely, distribuída no sofá, com a roupa na altura da barriga e a sua mão entre as suas pernas apertadas, tentando controlar a pulsação.Confesso que nunca imaginei ver a minha conselheira assim, é uma cena digna de Oscar. Ela é linda, excitante. Que loira excepcional.Noely olha para mim, ou diretamente para o meu pau e abre a boca, erguendo o tronco e arregalando os olhos, após ter certeza do que viu.Adoraria saber o que se passa na sua cabeça. Deve ser algo sobre eu ser o seu chefe e isso não ser certo, ou, e
Noely SartoriEu saio aos tropeços da mansãoda família dele, entro no carro e pareço mais desnorteada do que quando sai de casa. Não acredito que transei com o meu chefe! E foi o melhor sexo da minha vida!Isso não pode ser real, isso até parece coisa de filme.Meu celular toca e eu atendo.— Noely, onde você está? A sua mãe ligou quase chorando para os meus pais, dizendo que você havia sumido. Eu tive que descer lá no apartamento deles para saber o que estava acontecendo, pois, comigo a bonita não se encontrava.— Eu estou bem...Muito bem, ainda mais depois de ter sido fodido pelo seu chefe maravilhoso.Droga de mente!— Tem certeza?Penso em confessar que fiz sexo com o Sr. Carter, mas resolvo não fazer isso e conto só do meu irmão, de tudo que ac
No outro dia na empresa, também faço a mesma coisa de ontem, chego cedo e já me enfio na minha sala. Mas antes das 10h eu desço para observar como estão as coisas. Igualmente para pensar.Eu queria falar com o Sr. Carter, mas estou fugindo do constrangimento. Quem sabe amanhã eu não converse?— Beatriz, eu disse que poderia deixar os relatórios para depois. Daqui a pouco eu vou embora — digo, após escutá-la abrir e fechar a porta.Ela não responde, então ergo a cabeça e dou de cara com o meu novo pesadelo.Ele está com as mãos nos bolsos, olhando-me com a sua pose atlética, de chefão gostoso. E essa calça social só faz marcar mais esse homem.— Boa tarde, Sr. Carter — sussurro e desvio dos seus olhos penetrantes.— Boa tarde, dona conselheira.Sr. Carter chega mais per
Carter BastosEu saio da sala da Noely ainda com o gostinho da sua boca saborosa. E com desejo de devorá-la.Seria o meu sonho fodê-la em cima daquela mesa. Ela é bem certinha com as coisas, profissional e exata demais. É aí que está o meu prazer de vê-la fora dessa bolha.— Eu te vi saindo da sala da conselheira? — Breno questiona, debochado, após eu invadir a sua sala também.Ele está com os pés erguidos em cima da mesa.— Fui tratar de negócios.— Acha que me engana?— Breno, vê se vai encher o saco de outro. O que queria falar comigo hoje cedo?— Nosso pai tentou entrar em contato comigo — revela sem rodeios e aperta o celular na mão.Eu tenho a mesma reação de apertar os punhos.— O que esse desgraçado queria?
— Ouviu a minha conversa no corredor? — questiono, e ela aperta os lábios.— Foi inevitável, o senhor estava bem na passagem para o hall da secretária.— Isso foi muito feio, dona conselheira.— O que, ficar tampando o meu caminho?— Ser respondona. — Ela se segura para não fuzilar minha cara. — Era a minha ex no telefone... deve ter percebido. Ela não me deixa em paz.— Foi muito sério o que a sua esposa fez, sinto muito.— Ex-esposa, Noely, ex-esposa — repito, nervoso.— Sim, ex-esposa...— Desculpa, Valentina tem o dom de me estressar. Aquela mulher não entende de jeito nenhum que o nosso casamento acabou, e por culpa dela.— Ela não está aceitando o fim do relacionamento, já que foi você que terminou.Assinto.— Valentina devia ter o
Noely SartoriComo ele é sonso... e como pode me seduzir e me provocar dessa forma? É difícil, quase impossível resistir a esse homem.E esse foi o “sinto muito” mais mentiroso que já recebi.— É mentiroso — sussurro contra os seus lábios, lutando desta vez para a sua mão quente não alcançar o seu destino entre as minhas pernas.— Talvez eu esteja sendo.Ele me beija. Não carinhoso, nem violento, mas é feroz, excitante. O Sr. Carter faz sexo com a sua língua dentro da minha boca.Eu gemo, sem mais resistir a sua mão que finalmente chega aonde desejava. — Você me faz te querer de todas as formas — resmunga.Aperto os seus bíceps fortes, após ele esfregar a minha boceta.
Eu olho para ele.— Eu posso?— Sim, daqui meia hora na sala de reuniões, já que o Carter não quer se dar o trabalho.O Sr. Carter dá de ombros.— Eu li e reli a proposta do jogo dele, mas não entendo nada desse mundo dos games, isso é da sua área, já que toda noite gosta de ficar pregado na frente da televisão, jogando videogame.— Você é entediante, Carter. Mas deixa comigo, eu cuido do nosso garoto de ouro. Já vejo o nosso novo investimento dando certo, afinal, tem que dar.Sorrio, feliz pelas esperanças do Breno. Eu cultivo as mesmas.— Bom, com licença... — digo e viro as costas, saindo da sala do Sr. Carter, sem fitar os seus olhos, ou sequer me render a inclinar a cabeça.Breno vem atrás. Ele me alcança no hall.— Está tudo bem, Noely?&
— Sim... temos uma relação boa.— Eu diria amigos, Noely se tornou o meu melhor acerto na empresa.Olho para o Sr. Carter, tentando não me demorar nas suas íris penetrantes.Eles continuam conversando sobre mim, até eu mudar de assunto e começar a perguntar da vida do Klaus, da sua profissão, das suas realizações e de como está indo as suas férias no Brasil. Ele é filho de pai americano e mãe brasileira, por isso sabe falar tão bem o nosso português.Conforme conversa vai, conversa vem, a gente não vê as horas passarem. Nem mesmo o Sr. Carter, que começou a ter muito assunto com o Klaus. Por termos que voltar para a empresa, despeço-me do meu velho amigo, e com um abraço bem apertado, dizendo que nas minhas férias também vou para Cambridge.No fim do almoço, volto a ficar a