Capítulo 11

— Sente-se, por favor — pede, após fechar a porta.

— Não. Serei rápida, pois quero descer para o setor dos desenvolvedores. Estou observando o comportamento dos superiores.

— Mas eu mandei a senhorita sentar, por isso, sente-se.

Nossa, ele é sempre tão dócil e gentil, né?

Não sei como, mas isso me deixa com vontade de tacar o grampeador na cabeça dele.

Merda, que pensamento é esse Noely? O Sr. Carter é seu chefe!

— Nunca fique de pé quando for me informar de algo, isso irrita os meus nervos. E a terapia anda sendo cara demais para eu retroceder.

— Desculpe-me, isso não vai mais acontecer.

— Ótimo.

Ele dá a volta na mesa, puxa a gaveta de baixo e serve-se de uma bebida alcoólica, ainda me oferece.

Esse homem só vive à base de álcool?

— Aceita?

— Claro que não, já tomei o meu café.

— É um remédio ótimo para suportar a vida.

Fico quieta, esperando que ele finalmente foque a sua atenção em mim, para me ouvir. Ao fazer isso, eu vou direto no meu Excel e mostro para ele o progresso de uma s
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