Já era noite e frio tornou-se ainda mais intenso em Teresópolis, Juliana tomou um banho quente, o coração ansioso e o sabor dos lábios de Annie ainda em sua boca, ela sorriu para o espelho com os cabelos molhados, perdida nos próprios pensamentos enquanto começou a secar seus cabelos loiros. Não podia acreditar que Annie havia ficado hospedada em um hotel no centro apenas para jantar com ela.
Era algo forte o que estava surgindo, Juliana sentia isso, ao mesmo tempo era algo complicado, talvez improvável ou impossível, no entanto, a hora de recuar já havia passado. O magnetismo entre ela e Annie não podia mais ser ignorado, antes que Annie partisse em busca de um hotel, prometeram que não iam pensar nos empecilhos, apenas aproveitar e a companhia uma da outra.
Juliana abriu o closet, totalmente indecisa sobre o que vestir, não fazia id
Annie e Juliana estavam totalmente entregues aquele momento, Juliana estava no colo de Annie, que acariciava os seus seios por debaixo de sua blusa. As línguas dançavam em perfeita harmonia e o sabor era uma comunicação das coisas que elas mais gostavam, tornado o beijo viciante, quase impossível de ser parado. Annie suspirava entre os beijos, sussurros abafados, cada vez que Juliana puxava seus cabelos negros e o corpo dela arrepiava com a sensação. O bico do seio de Juliana estava rígido entre os dedos de Annie e ela apertou as coxas da loira com a outra mão, seus lábios desgrudaram dos de Juliana por alguns momentos e desceram pela pele macia e cheirosa de seu pescoço. Os cabelos loiros dela caíram pelo todos os pelos de corpo eriçarem em resposta. Ela apertou ainda mais os cabelos de Annie que gemeu abafado enquanto suas línguas passavam delicadamente no pescoço de Juliana, subindo
Deitadas na enorme cama king size da suíte, os corpos de Annie e Juliana estavam bem sincronizados em perfeita harmonia. A pele quente de ambas, com seus corpos suassem inertes em um desejo imenso. Annie começou a beijar o corpo de Juliana e o gosto que a pele dela tinha era algo que ela nunca havia experimentado, sugou os seios da loira, que arqueava o corpo para trás gemendo baixo. O sabor era incrível e ela não teve vontade de parar. Continuava sugando enquanto apertava o outro seio ao mesmo tempo, Juliana gemeu mais alto diante daquele prazer. Annie então começou a depositar beijos em sua barriga, ainda mantendo ambas mãos em seus seios. Ela foi descendo levemente até chegar na linha da cintura e começou a puxar devagar a calcinha da loira que apenas continuava suspirando ofegante. Ela tirou delicadamente a calcinha de renda preta
Annie olhava o casal feliz falando com os pais de Juliana e a criança com os cachos loiros segurando o brinquedo nas mãos. Ela tentava entender o que tinha acabado de ouvir e custou acreditar que aquilo podia ser verdade. Olhou para a loira que permanecia imóvel com lágrimas nos olhos olhando a cena. Elas ainda não haviam sido notadas e Annie percebeu que talvez fosse melhor que não fossem. Viu um táxi vindo na direção delas e fez si leal para que ele parasse. Juh, vem comigo, vem? Ela segurou delicadamente a mão de Juliana que finalmente saiu de seu transe e olhou a ainda chorando. Assentiu com a cabeça e segurou a mão de Annie, as duas entraram no táxi e Annie pediu ao taxista que as levassem de volta ao hotel. O caminho foi fei
Juliana – três anos atrás. Era o dia mais feliz da minha vida, havia saído cedo do escritório para pegar Mel em casa, eu não podia acreditar que aquilo estava acontecendo. Finalmente a gente tentaria a primeira inseminação artificial depois de muita procura e nenhuma decisão. Enquanto arrumava minhas coisas, pensei na minha esposa, Mel era meu grande amor, eu amava tudo nela, seus cabelos castanhos escuros enrolados e longos, seus olhos cor de mel, seu corpo cheio de curvas e seu jeito doce e meigo de ser. Nunca pensei que seria tão feliz e nem que um dia realmente me casaria, meus pais amavam a Mel. Era engraçado porque eles sempre a defendiam ao invés de me defender em qualquer desacordo familiar. Não havia quem não amasse ela ou quisesse por perto. Hoje seria um dia que esperamos
Annie Fria. Extremamente fria. Quase gélida. Era assim que lidava com minhas emoções, nunca permiti que qualquer pessoa me subjugasse ou me expusessem assim de bom grado. Sempre sofri com meu falecido pai, mas sempre considerei boa forma como ele me ensinou a lidar com minhas emoções, não deixar que elas te controlassem e usá-las a seu favor, nunca perder o controle. Era quase irônico que meu orgulho descesse garganta abaixo sempre que eu estava com ela, e mais irônico ainda que cada vez mais eu me sentia confortável com isso. Estávamos no taxi a caminho da casa de Juliana e eu ainda pensava em toda história que eu havia ouvid
Juliana Eu estava no carro olhando a paisagem perdida em meus pensamentos, Annie dirigia em direção a Miami e minha cabeça era um turbilhão enorme de sentimentos. Meus olhos encheram de lagrimas quando lembrei que Caique estava parado ao final da escada quando Annie e eu, finalmente havíamos nos livrado de Melissa. Meu pai segurava a criança no colo e minha mãe tinha uma expressão de pura agonia. Caique passou as mãos na cabeça, como ele fazia sempre que estava nervosa, pelo menos eu ainda achava que sim, eu desci os degraus da escada olhando para ele e eu não sabia dizer que tipo de sentimento eu carregava comigo: ódio? Magoa? Decepção? Tristeza? Amor? Nos olhamos por longos segundos e eu pensei como foi que meu amado irmão se tornou um estranho para mim, quando foi que a gente simplesmente deixou a pior coisa do mundo acontecer entr
AnnieFoi apenas um fim de semana, mas pareceu ter sido uma eternidade, não aquela eternidade ruim, mas aquela que deixa a gente com a sensação de que foi intenso demais, bom demais.Girei a chave e abrir a porta do meu apartamento, eu estava com saudade do meu cantinho, do cheiro de incenso cítrico e dá risada histérica da minha irmã, mas ainda assim queria ter ficado mais com Juliana, deixar ela em casa não foi nada fácil.Joguei-me no sofá e deixei minha cabeça afundar no couro macio e fofo, fechei os olhos tentando assimilar a loucura que havia sido esses dias junto a ela. Era como se eu já imaginasse que seria assim e simplesmente não pude controlar meu impulso de acompanha-la até Ter
Annie Minha mente tentava se concentrar ao máximo nos contratos que eu precisava ler para a reunião que eu tinha as dez da manhã. Era uma reunião importante que traria muitos frutos a minha empresa e se desse certo ampliaria nosso mercado de consultas para os EUA e Canadá. Eu deveria ter me preparado mais cedo para isso e deveria ter voltado de Teresópolis no sábado, mas Juliana aconteceu. Ela aconteceu com aqueles olhos verdes e o sorriso tímido e eu pela primeira vez na vida esqueci que eu tinha uma reunião importantíssima na empresa. Só lembrei depois que resolvi ler as mensagens no celular em casa e logo após a ligação de John e vi as trintas mensagens de July que começaram com "Amiga quando você volta? Precisamos discutir os pontos chaves da reunião, me liga ok? Bjs" e terminaram com "Porra Annie! A reunião com os americanos é amanhã! Cadê você merda? " E eu sabia que se July estav