Era um dia diferente para Juliana, ela mal dormiu. Mesmo assim resolveu pegar a estrada cedo, não queria desagradar aos pais chegando em cima do horário do almoço. Geralmente não gostava de viajar estando com sono prejudicado, mas fora impossível dormi com sua cabeça fervendo em mil pensamentos.
Ela pensava na noite que tiveram com Annie, coisa que não acontecia há muitos anos. Desde de seu divórcio ela prometeu não se envolver mais, e estava aos poucos descumprindo essa promessa por não conseguir resistir a Annie.
Hora os momentos da noite viam a sua mente, hora o momento difícil que teria na casa d9s pais após três anos sem sequer falar com eles direito. E nem era culpa dela tudo o que aconteceu, ela foi uma vítima, mas sendo homossexual é difícil ser reconhecida desta forma. As pes
Juliana estava parada em frente a porta de antiga casa, onde viveu toda vida, era cedo, a rua estava calma, a cidade fria e seu coração angustiado, Annie havia ficado no centro da cidade e ela seguiu alguns quilômetros a amis para o bairro do interior de Teresópolis. "Vamos Juliana você consegue" pensava consigo tentando criar coragem. Finalmente apertou a campainha e aguardou uns poucos segundos até que D. Lucia, sua mãe abriu a porta. Ela era uma senhora de 61 anos, robusta, cabelos tingidos de loiro, um rosto doce mais meio amargurado pelas marcas da vida. Juliana tinha seu sorriso e seus olhos, desde pequena todos diziam que ela era a cara de sua mãe. Os olhos castanhos esverdeados ficaram lendo-se por alguns instantes, ambos com receio daquele en
A manhã fora agradável para Juliana, era revigorante para ela depois de três anos sem ver os pais, estar ali na convivência deles, não era como antes ainda, tinha uma leve tensão em alguns momentos, em outros a sensação de que ainda havia uma sombra escondida no meio de tudo, pelos acontecimentos do passado, mas havia vontade de ambas as partes de seguir em frente e isso era realmente bom, tão bom, que Juliana esqueceu as preocupações do almoço. A campainha tocou ao meio dia em ponto, D Lucia abrira a porta e sorriu diante do belo rosto de Annie, que segurava uma ponte de doces caseiros e um ramo de flores, a mãe de Juliana com a jovem logo de cara e ficou intrigada com sua beleza tão singular. Você deve ser a cliente da Juliana certo
AnnieJuliana abriu um largo sorriso quando estacionei na Marina, até pensei em vendar seus olhos e fazer suspense, mas ela estava tão linda e empolgada me contando sobre um novo casamento que estava organizando que apenas deixei que ela falasse. A voz de Juliana me fascinava, não só a voz, mas o jeito que ela mordia o lábio quando estava pensando ou quando ficava ansiosa ou tímida, cada expressão dela parecia apenas ressaltar sua beleza angelical e me deixar mais apaixonada por ela.Não acredito! Nós vamos jantar na Anbel? Seu rosto se iluminou enquanto ela apontava para o meu iate.Não gostou? Brinquei apenas para que ela se empolgasse mais.
Já era noite e frio tornou-se ainda mais intenso em Teresópolis, Juliana tomou um banho quente, o coração ansioso e o sabor dos lábios de Annie ainda em sua boca, ela sorriu para o espelho com os cabelos molhados, perdida nos próprios pensamentos enquanto começou a secar seus cabelos loiros. Não podia acreditar que Annie havia ficado hospedada em um hotel no centro apenas para jantar com ela. Era algo forte o que estava surgindo, Juliana sentia isso, ao mesmo tempo era algo complicado, talvez improvável ou impossível, no entanto, a hora de recuar já havia passado. O magnetismo entre ela e Annie não podia mais ser ignorado, antes que Annie partisse em busca de um hotel, prometeram que não iam pensar nos empecilhos, apenas aproveitar e a companhia uma da outra. Juliana abriu o closet, totalmente indecisa sobre o que vestir, não fazia id
Annie e Juliana estavam totalmente entregues aquele momento, Juliana estava no colo de Annie, que acariciava os seus seios por debaixo de sua blusa. As línguas dançavam em perfeita harmonia e o sabor era uma comunicação das coisas que elas mais gostavam, tornado o beijo viciante, quase impossível de ser parado. Annie suspirava entre os beijos, sussurros abafados, cada vez que Juliana puxava seus cabelos negros e o corpo dela arrepiava com a sensação. O bico do seio de Juliana estava rígido entre os dedos de Annie e ela apertou as coxas da loira com a outra mão, seus lábios desgrudaram dos de Juliana por alguns momentos e desceram pela pele macia e cheirosa de seu pescoço. Os cabelos loiros dela caíram pelo todos os pelos de corpo eriçarem em resposta. Ela apertou ainda mais os cabelos de Annie que gemeu abafado enquanto suas línguas passavam delicadamente no pescoço de Juliana, subindo
Deitadas na enorme cama king size da suíte, os corpos de Annie e Juliana estavam bem sincronizados em perfeita harmonia. A pele quente de ambas, com seus corpos suassem inertes em um desejo imenso. Annie começou a beijar o corpo de Juliana e o gosto que a pele dela tinha era algo que ela nunca havia experimentado, sugou os seios da loira, que arqueava o corpo para trás gemendo baixo. O sabor era incrível e ela não teve vontade de parar. Continuava sugando enquanto apertava o outro seio ao mesmo tempo, Juliana gemeu mais alto diante daquele prazer. Annie então começou a depositar beijos em sua barriga, ainda mantendo ambas mãos em seus seios. Ela foi descendo levemente até chegar na linha da cintura e começou a puxar devagar a calcinha da loira que apenas continuava suspirando ofegante. Ela tirou delicadamente a calcinha de renda preta
Annie olhava o casal feliz falando com os pais de Juliana e a criança com os cachos loiros segurando o brinquedo nas mãos. Ela tentava entender o que tinha acabado de ouvir e custou acreditar que aquilo podia ser verdade. Olhou para a loira que permanecia imóvel com lágrimas nos olhos olhando a cena. Elas ainda não haviam sido notadas e Annie percebeu que talvez fosse melhor que não fossem. Viu um táxi vindo na direção delas e fez si leal para que ele parasse. Juh, vem comigo, vem? Ela segurou delicadamente a mão de Juliana que finalmente saiu de seu transe e olhou a ainda chorando. Assentiu com a cabeça e segurou a mão de Annie, as duas entraram no táxi e Annie pediu ao taxista que as levassem de volta ao hotel. O caminho foi fei
Juliana – três anos atrás. Era o dia mais feliz da minha vida, havia saído cedo do escritório para pegar Mel em casa, eu não podia acreditar que aquilo estava acontecendo. Finalmente a gente tentaria a primeira inseminação artificial depois de muita procura e nenhuma decisão. Enquanto arrumava minhas coisas, pensei na minha esposa, Mel era meu grande amor, eu amava tudo nela, seus cabelos castanhos escuros enrolados e longos, seus olhos cor de mel, seu corpo cheio de curvas e seu jeito doce e meigo de ser. Nunca pensei que seria tão feliz e nem que um dia realmente me casaria, meus pais amavam a Mel. Era engraçado porque eles sempre a defendiam ao invés de me defender em qualquer desacordo familiar. Não havia quem não amasse ela ou quisesse por perto. Hoje seria um dia que esperamos