Capítulo 12Ele eleva o olhar assim que a ponta de sua língua toca o ponto mais sensível de Clarice; um suspiro de surpresa e prazer escapa de seus lábios. Se não estivesse sentada, teria caído no chão.Seus dedos apertam os braços da poltrona ao sentir a língua dele se movimentar mais uma vez, com um movimento firme por toda sua intimidade. Ele parece não ter pressa, abre mais o caminho com os dedos para explorar cada centímetro.O prazer a consome, seus pensamentos se tornam uma névoa enquanto ela se entrega à sensação arrebatadora.Lentamente, ele aumenta a intensidade dos movimentos, explorando cada parte dela com maestria. Ela sente seu corpo respondendo, entregando-se às sensações avassaladoras que percorrem cada fibra de seu ser.Os gemidos de prazer preenchem a biblioteca, criando uma sinfonia única entre os dois. Determinado a proporcionar prazer a Clarice, intensifica suas carícias, mergulhando mais fundo nesse momento íntimo.Clarice, em êxtase, enlaça os dedos nos cabelos
Capítulo 13Cíntia, com uma expressão de surpresa, se aproxima de Natan, revelando que estava observando a cena o tempo todo. Natan, desconcertado, a encara, ainda sem entender completamente o que está acontecendo.— Você! — exclama Cíntia, enquanto mantém os olhos fixos em Natan.Natan, por sua vez, sente-se surpreso e intrigado ao vê-la. Ele responde com um tom de curiosidade:— E você, quem é?Cíntia, em um gesto teatral, retira sua própria máscara, revelando seu rosto conhecido para Natan.— Surpreso, Natan? — diz Cíntia com um sorriso malicioso.Natan, ainda processando a revelação, finalmente conecta os pontos e reconhece Cíntia. Seus olhos se estreitam em um misto de surpresa e desagrado.— Cíntia de Nóbrega... Você estava aqui o tempo todo? — pergunta ele, ainda tentando assimilar a reviravolta.Cíntia, com um ar de satisfação, assente com a cabeça.— Não é surpreendente, meu caro Natan? Às vezes, a vida nos reserva algumas reviravoltas inesperadas — disse com sarcasmo.Natan,
Capítulo 14No dia seguinte, o jardineiro está regando as plantas quando observa o carro da filha do patrão estacionado na grama ao invés de na parte pavimentada perto da entrada.Preocupado, ele vai avisar o motorista, que vai até o patrão, contando sobre o veículo. Oscar pede para guardar o carro e vai procurar saber como a filha está.Ele sobe as escadas um pouco devagar, sua juventude já se foi e o corpo não é mais tão ágil. Ao chegar na porta do quarto de Clarice, tenta abri-la, não conseguindo. Ele b**e algumas vezes e escuta a voz embargada da filha pelo sono.— Sim...— Filha, você está bem? Filhinha, abra a porta. O seu carro estava no gramado. Aconteceu alguma coisa com você, meu amor?Ela se levanta rapidamente e coloca um roupão, indo abrir a porta. O rosto do pai, antes preocupado, está aliviado ao vê-la e perceber que ela está bem.— Fiquei preocupado. Por que deixou o carro no gramado?— Eu... Eu... É que... — começa a gaguejar, sem saber exatamente o que dizer. — Bom, e
Capítulo 15Natan se levanta assim que o médico entra apressado, ficando afastado e observando atentamente. Não quer perder nenhum detalhe e está preocupado. Afinal, no tempo que trabalha na empresa, soube que ela é uma mulher forte, trabalhadora e nunca fica doente. Mas ele sabe que até os mais fortes um dia caem.O médico, um homem de meia-idade com expressão séria, examina Clarice com atenção. Natan demonstra confiança, mas por dentro está inquieto. O médico realiza procedimentos básicos, como verificar a respiração e a pulsação. Antes que tome alguma outra atitude, Clarice abre os olhos.A primeira pessoa que ela vê é Natan, ficando um pouco desconcertada, pois se lembra dos sentimentos ao sentir o cheiro de sua colônia.Ele se aproxima, deixando-a um pouco tensa. Natan percebe a mudança em seu rosto e se afasta.— Como a senhora está? — pergunta o médico.— Estou bem, doutor. Foi apenas uma vertigem.— Tem problemas de labirintite? Se alimenta bem?— Estou ótima de saúde, só não
Capítulo 16Ao retornar para o escritório após o almoço, Clarice sobe até o seu andar. Enquanto caminha em direção à sua sala, suas pernas parecem fixar-se no chão, não podendo evitar olhar para o lado.Seu olhar é atraído até o final do corredor, onde vê Natan e Cíntia conversando. A expressão de Cíntia mostra descontração e está muito à vontade, coisas que intrigam Clarice.A distância entre eles parece diminuir, e Clarice sente uma sensação estranha no peito. Cíntia ri de alguma coisa que Natan diz, e a visão da cena deixa Clarice com uma mistura de sentimentos. É como se algo dentro dela estivesse despertando, algo que ela não faz ideia do que possa ser, mas não é agradável.Decidindo não dar mais importância ao que vê, Clarice continua seu caminho até sua sala. Ainda assim, a imagem deles permanece em sua mente, provocando um turbilhão de pensamentos e emoções. Será que essa situação afetará o ambiente de trabalho? Ela se pergunta enquanto se concentra em suas tarefas.Durante o
Capítulo 17Clarice e Natan seguem em direção ao restaurante Jeitinho Mineiro. Natan, mesmo focado na direção, percebe o nervosismo de Clarice ao lado.— Esse restaurante é um dos meus lugares favoritos por aqui — comenta Natan, tentando quebrar o gelo.Clarice sorri, apesar da tensão, e responde:— Ontem foi a primeira vez que vim, gostei muito.O restaurante fica a alguns minutos de distância. Ao chegarem, Natan estaciona o carro e os dois seguem em direção ao estabelecimento. O aroma delicioso da comida caseira já preenche o ambiente antes mesmo de entrarem.Escolhem uma mesa em um canto mais reservado. Ao folhear o cardápio, Clarice está distraída, seu pensamento vagueia entre o momento no escritório, o desmaio, e a presença de Natan. Enquanto isso, Natan observa-a discretamente, tentando entender a mulher por trás da CEO séria e determinada.O garçom se aproxima, e ambos fazem seus pedidos. Durante o almoço, a conversa flui mais leve, com assuntos variados que vão desde o trabalh
Capítulo 18Clarice tinha entregue novamente as chaves do carro para Natan. Enquanto ele dirige e o observa de soslaio, percebendo que ele está gostando do carro potente.De repente, sente-se curiosa sobre a vida dele e, sem perceber, começa a fazer algumas perguntas.— Você é casado? Tem filhos?Por um momento, ele desvia os olhos do trânsito para fitá-la, ficando tenso por alguns segundos.— Sou separado, tenho uma filha de dez anos. Fui pai aos vinte e dois anos.— Eu tive Nikolas com dezessete, ele tem vinte e cinco, e eu quarenta e dois. Eu estava casada quando fiquei grávida. Meus pais deram permissão para me casar. Ruan foi a melhor decisão que tomei na minha vida, mas... infelizmente... acabou — diz as últimas palavras, olhando pela janela.O ambiente no carro ficou um pouco tenso após as confissões. Clarice suspirou, desviando o olhar da janela para Natan.— Desculpe se toquei em algo sensível.Ele volta a sorrir, mas há uma sombra de tristeza em seus olhos.— Não se preocupe
Capítulo 19No dia seguinte...Nikolas sai de casa para buscar Marta. Chegando em frente à casa dela, olha para o relógio no pulso e percebe que está adiantado. Desliga o veículo e mexe no celular enquanto aguarda.Vez ou outra, ele olha para o portão. Em um determinado momento, a vê sair. Antes de sair do carro para ajudá-la a entrar, percebe uma movimentação estranha perto dela. No momento em que Marta está prestes a entrar no carro, um ladrão surge repentinamente, exigindo seus pertences e ameaçando-os.Marta, apavorada, entrega sua bolsa. O homem agarra a bolsa, puxando tão forte que Marta é arrastada e, perdendo o equilíbrio, cai batendo a cabeça no chão.Sem hesitar, Nikolas sai do carro e parte em direção ao ladrão. Ele segura o braço do homem com a mão esquerda e, com a direita, desfere um soco, fazendo-o cair. Com um impulso inesperado, o ladrão decide fugir, deixando a bolsa no chão.Ofegante e com a adrenalina ainda pulsando, Nikolas volta até Marta, ajudando-a a se levanta