Capítulo LXVIII - Sob o Olhar da Justiça

Fernando tentou me induzir a entrar em seu carro, mas eu recusei, insistindo que preferia ir no meu próprio veículo. Ele concordou, e logo estávamos no apartamento que ele havia indicado. Era um local escuro, com uma atmosfera pesada que combinava com o homem que estava na minha mira.

Ao chegarmos ao apartamento, ele foi até a cozinha para buscar bebidas. Enquanto ele estava fora, comecei a analisar o ambiente. Minha mão deslizou para o disfarce que eu havia preparado, pronta para usá-lo a qualquer momento. Quando ele voltou com o copo cheio de bebida, eu aceitei e fingi beber, mas discretamente derramei o líquido no vaso de plantas próximo.

Ele se aproximou, tentando me beijar, mas eu desviei no último momento, fazendo-o beijar minha bochecha. "Você é difícil", ele disse com um sorriso.

"Se eu fosse dificil, não estaria aqui no seu apartamento", respondi, finjindo tomar mais um gole da bebida.

A conversa continuou, e ele deixou escapar sua arrogância e confiança. Era evidente que ele
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