O sol brilhava intensamente no céu, espelhando a felicidade que transbordava em todos nós. Hoje era um dia especial, o dia do casamento da minha querida amiga Cibele. Juntos, Rômulo, Cibele e eu compartilhávamos um laço de amizade que havia resistido ao teste do tempo, e este momento era uma celebração dos laços inquebráveis que tínhamos construído ao longo dos anos.O local do casamento era um lugar encantador, cercado por jardins exuberantes e uma aura de romance. Cada detalhe havia sido cuidadosamente planejado, refletindo o amor e a personalidade de Cibele. À medida que os convidados chegavam, o ar estava carregado de expectativa e alegria.Fui até a cerimonialista para saber se estava tudo certo e antes de me encontrar com minha amiga fui até onde Rogério estava se arrumando, quando cheguei ele e Maurício ficaram surpresos.“Amor, está sentindo dor ou quer alguma coisa?” “Não, só quero conversar com seu amigo rapidinho.” Sorri para ele de maneira angelical. “O que aconteceu Han
Mauricio VelásquezEstava conversando com alguns conhecidos quando olhei para o outro lado do salão vi Ohana induzindo minha filha a ir com ela roubar docinhos da mesa, quando essas duas estão juntas não sei quem é mais criança. As duas voltaram para a mesa com uma fatia de bolo, tenho certeza que se Cibele ver a cena irá reclamar, mas como as duas são amigas elas que se entendam. “Maurício, você está nos ouvindo?” Glauber um dos colaboradores da minha empresa pergunta e me viro para eles afirmando. “Desculpe, me distraí por um momento, onde estávamos?” “Vai ficar com a sua namorada e a sua filha, depois conversamos melhor, a propósito Ohana está linda.” Ele diz e concordo. Quando a apresentei na minha empresa Glauber foi um dos que me disse que Ohana parecia tão frágil e que ele deveria ser protegida, se ele soubesse que na verdade aquela menina “frágil” é uma arma letal não falaria isso, soltei uma gargalhada em seguida pedi desculpa e fui ficar com as minhas meninas. Me aprox
Ohana Duarte Os meses foram passando e meu parto estava cada vez mais perto, confesso que não estou com medo algumas mães de primeira viagem ficam, mas estou torcendo para que as coisas dêem certo e eu possa ver o rostinho do meu baby. Esses meses em que estou morando com Maurício e Ana estão sendo maravilhosos para minha surpresa.Maurício é atencioso, preocupado e às vezes muito chato, agora ele me impediu de dirigir, pois segundo ele eu estaria fazendo muito esforço, então ele me leva e me busca e quando está ocupado com a empresa ou com a organização, Juliano o motorista se encarrega disso. Finalizei meu trabalho na clínica e quando sai dei de cara com Juliano à minha espera. “Boa noite, senhorita Ohana.” Ele me diz abrindo a porta de trás. “Boa noite, pra você também Juliano, antes de irmos para casa por favor, vamos parar na doceria do centro.” Peço a ele que apenas assentiu sorrindo. “Você e seus doces Ohana, senhor Maurício não vai gostar muito de saber que eu a levarei e
"Ohana, você está bem?" Juliano perguntou preocupado."Estou muito bem, fique calmo." Liguei para meu amigo policial e avisei a ele sobre o ocorrido, meu amigo disse que eu não deveria me preocupar.Pedi a Juliano que estacionasse o carro ao lado e ficamos aguardando o meu amigo, um tempo depois Patrick apareceu com Mauricio ao lado, olhei para Juliano e ele se desculpou.“Amor, você está bem?” Mauricio passou a mão por meu corpo e eu pedi a ele que parasse com aquilo.Meu amigo se aproximou de mim e sorriu, ele me abraçou.“Sempre metida em confusão, Haninha. Como estão todos?” Ele sabe tudo sobre a organização, pois o pai dele fazia parte, já Patrick resolveu fazer parte da organização, mas de outra forma, ao invés de ser assassino ele entrou para a polícia e por isso temos várias informações privilegiadas.“Estão todos muito bem, uma pena você não ter ido para o casamento de Cibele.”“Cibele disse uma vez que se me visse na frente dela, ela me picaria por inteiro, quando o convite
Os dias se seguiram tranquilamente, mas o conflito interior continuava a me atormentar. A organização e as missões eram uma parte intrínseca de quem eu era, mas agora, com um filho a caminho, as coisas pareciam mais complicadas do que nunca. Para minha tristeza meus amigos estavam na correria entre as missões e seus trabalhos secundários e por esse motivo quase não estamos nos vendo."No que está pensando?" Mauricio perguntou, sentando ao meu lado."Estava aqui lembrando da organização, estou com saudades das missões." Ele olhou para mim, parecendo ponderar minhas palavras. "O que foi?""Quando nosso filho nascer você vai voltar a fazer missões?""Sim, e antes que faça cara de cachorro sem dono, essa é a minha vida, é o que sei fazer."Mauricio suspirou e olhou para longe por um momento. "Entendo que isso faz parte de quem você é, Ohana, mas também é uma vida perigosa. E agora, com nossa família crescendo, as coisas são diferentes.""Por que não fica trabalhando apenas no hospital?" E
Mauricio Velásquez Enquanto eu dirigia Ohana monitorava suas contrações, a todo o instante perguntava a ela se estava bem e ela dizia que está tudo indo bem. Um tempo depois Ohana chamou a minha atenção. "Se algo acontecer durante o parto, e você tiver que fazer uma escolha entre mim e o bebê, prometa que vai escolher o bebê," ela disse com seriedade.Olhei atordoado para ela através do retrovisor. "Ohana, não podemos pensar nisso agora. Vai dar tudo certo."Ela balançou a cabeça, insistindo. "Mauricio, por favor, eu preciso saber que você fará a escolha certa. Prometa."Minha garganta apertou, a gravidade da situação pesando sobre mim. "Ohana, você não pode pensar nisso. Vamos fazer de tudo para que ambos estejam bem."Ela tocou meu ombro gentilmente. "Mauricio, por favor, preciso ouvir você dizer. Por favor, prometa."Minhas palavras ficaram presas na garganta por um momento, lutando contra a ideia de até mesmo considerar tal escolha. Mas quando vi a seriedade em seus olhos, perce
Ohana DuarteAcordei feliz e estava ansiosa para ver meu bebê, a enfermeira entrou e me avisou que eu deveria me alimentar para a primeira amamentação e eu estava ansiosa, como pode? Consigo assassinar alguém com maestria e sem um pingo de nervosismo e aqui estou eu nervosa e trêmula para a primeira amamentação. Enquanto a enfermeira se afastava para buscar o café da manhã, meu coração estava em uma mistura de nervosismo e excitação. Era quase engraçado perceber como a experiência de maternidade podia trazer à tona sentimentos tão intensos e contrastantes. Eu, que estava acostumada com situações extremas e perigosas, agora me via ansiosa por algo tão natural e fundamental como a primeira amamentação.Segurei Brandon nos braços, olhando para aquele rostinho sereno enquanto ele dormia. Seus pequenos lábios se moviam levemente, e sabia que ele estava prestes a acordar com fome. Abracei-o suavemente, sentindo a conexão única que compartilhávamos.Quando a enfermeira retornou com o café d
Seis meses se passaram desde o nascimento de Brendon, mergulhando-me em uma rotina doce de cuidados, risos e amor. Cada dia trazia consigo novos desafios e aprendizados, enquanto eu navegava a vida de mãe, encontrando o equilíbrio entre a responsabilidade materna e o desejo de continuar ativa tanto no hospital quanto na organização. Contudo, uma decisão estava prestes a ser tomada, uma escolha que dividiria opiniões e moldaria o futuro.Sob o brilho radiante do sol matinal, eu respirei fundo e tomei uma decisão. A vontade de retornar às operações da organização fervilhava dentro de mim, um chamado irrefreável que me fazia sentir viva de uma maneira única. Sabia que tanto Mauricio quanto Ezra não ficariam satisfeitos com isso, ambos preocupados com minha segurança e, principalmente, com a de Brendon. No entanto, era algo que eu precisava fazer para me reconectar com a parte de mim que existia para além da maternidade."Tia, aonde você vai assim toda arrumada?" Aninha perguntou, olhando