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A Batalha dos Tempos
A Batalha dos Tempos
Por: Sifa
O pergaminho do tempo

Uma maquina de aniquilar, num corpo impenetrável, Diego Vaz destrói seu ultimo oponente. Varias abelhas negras mortas pelo chão de pedra do castelo da montanha na Geórgia.

Todos lutaram até a morte, esse pergaminho tinha que ser protegido, Diogo levou seu grupo de Dragões para ajudá-lo, todos sobreviveram, nessa tarefa não houve baixas, embora era esperado, seus olhos rodeiam todos seus aliados, assim que lança seu ultimo inimigo com violência ao chão já sem vida. 

Então, DiegoVaz triunfante segura o vazo de barro que estava sobre a muralha contendo uma flor branca não muito bela, vira se para os companheiros, os quais se agrupavam próximo ao grande arco da saída do salão. Assim com a mão esquerda,solta um soco explodindo o vaso, abre a mão, então o pergaminho do tempo já estava sobre seus dedos, desenrola e lê, em alta voz:

__ Edadinreteme edadinrete edotinifni suedoa, opmeted negatnocadmif sunorcocigolonorc ! 

Se fez silencio no grande salão, então o pergaminho, depois de ser enrolado, guardado num recipiente, Diego entrega-o ao seu aliado Juliano Massa e diz:

__ Está feito! Agora devemos comunicar ao nosso líder que encontramos o pergaminho do tempo, ele foi lido em alta voz, na eternidade, em breve estaremos de volta.

__ Sim, meu general, pode partir para a segunda etapa do plano, eu mesmo me encarregarei de avisa lo. 

Juliano aperta firme seu doti, e todos voltam para o tempo novamente, nada de destruição, sendo assim, as pessoas ali presentes voltam a circularem como se nada ocorrera,pois muitos ali não saíram do contagem do tempo.

O castelo onde o pergaminho do tempo estava escondido, serve como um grande hotel, pessoas do mundo todo, vem para se hospedarem e curtir a natureza da montanha, dessa forma, por muito tempo passaram ao lado do pergaminho, sem nunca imaginar, que muitos entis o procurava, agora uma nova contagem começou.

Diego volta para o quarto em que se hospedava, enquanto Juliano caminha para fazer a saída, o destino era voltar para o Brasil, informar seu líder da vitoria que tiveram.

De volta ao Cronus (cronos) ,aparentemente a leitura do pergaminho não causou a mudança, pelo menos não a esperada. Deitado em seu leito, nariz pra cima, dedos entrelaçados sobre o peito, pensava em qual momento daria o segundo passo, já que nada havia mudado.

Três batidas leves em sua porta, anunciava o prato que pedira, antes de ter obtido o pergaminho, era necessário se alimentar, seu organismo precisa das substancias encontradas no cronus (cronos), e esse fim ainda não ocorrera.

O despertador dispara, pois já aponta as 11:20, Diego após se alimentar, dormiu por cerca de a quatro horas, ainda estava com sono mas havia marcado um compromisso no salão de festas , com uma bela moça americana que conhecera no saguão do hotel no dia em que chegou.

Em um salto, foi para o chuveiro, após um bom banho, se vestiu e desceu, seus amigos já estavam espalhados por todo o salão, Diego ficou próximo a porta, ao lado dos vasos de flores aguardando a bela garota.

No quarto 307 a jovem jornalista Megan penteava seus cabelos longos, louro, enquanto sua amiga July a importunava, pois não queria descer para ver o  show de rock que aconteceria no salão, ela estava mais interessada no baile havaiano no topo da montanha.

__ July chega de conversa, o Diego me convidou para o show, então não soube falar não.

__ Com certeza, ele não sabia do baile na montanha, se não, é claro que estaríamos indo pra lá, mas você, gosta de acabar com a minha noite.

__ Eu acho que ele está aqui pra ver essa banda, e não para ficar dançando musica eletrônica a noite toda. Diz isso, coloca a escova na estante, entre sua maquiagem e se vira para a Amiga, que afirma com clareza

__ Você sendo uma grande reporte, não deveria dizer essa bobagem, ninguém está aqui por causa das atrações do hotel, estamos pela beleza do lugar. Ele queria te chamar pra sair e só pensou nesse show idiota.

__ Então ok, vamos descer e chamamos ele para ir nesse lugar que tanto quer, mas vamos deixar certo uma coisa, se ele não quiser. Você fica quieta o show todo.

__ Combinado! Diz isso e corre para terminar sua maquiagem.

A banda terminava de tocar a primeira musica, Diego conversava ao ouvido de Cris, quando as garotas chegam e se aproximam lentamente. 

__ Desculpe a demora, minha amiga aqui, estava querendo ir na balada da montanha, ai ficou enrolando a se arrumar. Diz dando uma gargalhada.

__ Sem problemas, mas que balada é essa?

__ Eu disse que ele não sabia! Se adiantou July e continuou. Se quiser, ainda dá tempo.

__ Esse é o meu amigo Cris, se ele puder ir com a gente, me parece uma ótima idéia. Diz Diego ao colocar o amigo a frente.

__ Venham! Sem demora, mostro o caminho, vamos pela trilha da mata oeste. Diz July indo em direção a saída.

Foram pela trilha conforme a garota já os avisaram, pequenas lamparinas clareavam o caminho, aquela rota era feita pelos casais que queriam um clima mais romântico, pois havia vários bancos pra dois espalhados por toda caminhada. A garota escolheu o caminho mais próximo, porem muitos atrasados também resolveram ir pelo mesmo caminho tumultuando algumas partes onde tinha que subir escadas de pedras.

Cris despertou interesse pela July, mas seu inglês não era bom, e a garota não falava nada em português. Ele tentou por varias vezes se comunicar,mas não era compreendido, Diego e Megan o ajudava em momentos, mas não o suficiente para que ela percebesse a intenção.

Assim que chegaram, sentaram em uma mesa próximo a entrada, enquanto as mulheres se arrumavam no local os dois foram buscar as bebidas. 

__ A pedra no colar da July é asteca desenterrada da caverna do Brasil, percebeu isso? 

__ Não é na pedra que está interessado. Eu percebi Cris. Diz dando risada enquanto pegava as bebidas.

__ Como ela não fala uma palavra em português, mas tem essa pedra com certeza é um Enti.

__ Muito engraçado, seria a primeira vez que vejo alguém entrando na eternidade para xavecar uma garota.

__ Acha que causaria algum mal?! Pergunta Cris empolgado.

__ Esse desejo é carnal, lá perderia o desejo e essa atração acabaria, ficaria sem sentido.

__ Tenho cede de conquista não importa onde eu esteja. Diz querendo forçar a situação.

__ Nossa missão aqui acabou, faça oque quiser desde que não comprometa nossa causa, pra mim tanto faz. 

Diego não gostava de falar sobre a eternidade sem ser com objetivo, naquele dia iniciou algo que abalaria o cronus de uma vez por todas, mas ainda não era sua extinção.

Ao sentar em seus lugares, Megan pega sua bebida e começa a mexer o canudo, enquanto July dá uma golada e pergunta:

__ Qual a profissão de vocês no Brasil ?

__ Sou advogado, e meu amigo aqui é dono de uma agencia de turismo. E você oque faz? Pergunta Diego para July.

__Sou escritora, escrevo livros para uma grande editora aqui. Estou no castelo para me inspirar. Minha próxima obra será de romance policial.

__ Onde conseguiu esse colar? Pergunta olhando para a pedra.

__ Esse ?! diz enquanto segura com a mão direita acariciando com os dedos, olhando sua ação.

Nesse momento Megan entra na conversa afirmando:

__ Espera ai, eu tenho muitos assunto pra tratar com o Diogo e você me deixa de lado. Após falar essa coisas, segura o rapaz pela mão, o puxa e continua. Vamos dar uma volta, o Cris faz companhia para você.

Caminham para próximo o parapeito de observatório no canto esquerdo da tenda ali armada, estava muito escuro o local, mas um bom lugar para se conversar, onde o som das musicas eletrônicas, não atrapalhava.

O Castelo de de Troel é um excelente local para o turismo,podem passear nos cômodos do castelo, onde vários filmes foram gravados, e inspirou pessoas da literatura mundial escreverem suas obras. A mansão é situada em 500 hectares, seus belos jardins os convidam para passeios matinais, após tomar deliciosos chás no restaurante.

Diego havia conhecido Megan, no seu primeiro dia de estada,mas não se encontraram durante os 8 dias que lá estava, curioso, pois Diogo havia feito todos os passeios realizados pela programação do hotel.

Estavam no momento no local onde durante o dia podia se contemplar o vôo das águias entre as montanhas, as quais as aves realizavam um espetáculo a parte. Diogo se posiciona de uma forma a qual, a repórter fica de costas para o para peito, olhando para seu rosto. Seguravam o copo de bebida, conversavam e riam em momentos, em uma conversa bem descontraída até que o rapaz faz a pergunta em um tom mais ameaçador:

__ Qual a verdadeira razão de me trazer aqui? Dá um passo a frente e a garota se encosta no beiral.

Olhos arregalados, coração palpitante um pouco de gagueira na fala responde:

__ Uma conversa mais reservada talvez.  

__  Sabe quantos jardins tem o hotel? Se é sua primeira vez aqui, por que não fez nenhuma das programações, visita ao restaurante? Onde esteve esses dias?

__ Não estou te entendendo, mas, se está tão curioso assim, posso te falar. Responde encarando.fiquei escrevendo, respondendo os críticos entre outros, a matéria que escreverei não será sobre o hotel.

__ Será sobre? Pergunta mais amigável.

__ Como os Brasileiros reagem ao conhecer as maravilhas que um castelo pode oferecer. Nas suas palavras. 

Diogo pensa um pouco, abaixa a cabeça por um tempo, depois se volta para a garota novamente e diz:

__ Por isso não conheceu nada no hotel, não quer contaminar a reportagem com seu ponto de vista, entendo. Sorri sem graça.

__ Sua atitude foi suspeita doutor. Esconde algo?

O Rapaz solta uma grade gargalhada e afirma com veemência.

__ Na minha profissão tenho que desconfiar de todos, pois trabalho no Brasil.

Sem querer mostrar que não entendeu a fala, a garota sorri e muda o assunto na sequência:

__ Qual a sua opinião sobre a programação do hotel?

__ Posso te responder qualquer pergunta sobre seu trabalho amanhã, hoje queria te falar sobre seu sorriso, degustar essa bebida e ouvir um pouco de musica.

__ Tudo tem seu tempo. Diz sorrindo.

Rapidamente aquela palavra trouxe a memória de Diogo Vaz,o que seu sentido dragão, se preocupava, a verdadeira razão por estar ali, seu ato não havia mudado nada no tempo essa era a preocupação central, algo tinha saído errado, mas não sabia o que. Por isso queria investigar.

A pedra no pescoço de July, influenciaria alguma coisa? Embora seu RAFI não tenha lhe alertado sobre nada, dessa forma o poder do pergaminho era absoluto, pois as instruções fora seguido na integra.

As garotas não apareceram na chamada do doti para a eternidade, se elas atrapalhassem alguma coisa, suas ações seriam vistas. Sua mente estava confusa, seu olhar penetrante, ainda permanecia fixado nos olhos da garota, sabia que tinha algo diferente nela.

Megan e July, também estavam lá atrás do pergaminho do tempo, pois eram seguidoras da idéia de conquistar os 613 pergaminhos e assim trazer o reinado de Romã Sun eternamente. Extinguindo de vez o tempo.

O RAFI delas havia orientado entrar na eternidade a procura do pergaminho na segunda data, pois, poucos desvendara o enigma de cronos, sendo assim, seria mais fácil não ter batalha na segunda chance. Isso seria possível se Diego já não tivesse encontrado, depois de uma dura batalha na primeira chance.

O pergaminho do tempo, foi escondido no vaso mais simples do castelo e protegido por um enigma de cronos, nenhum RAFI ou profeta poderia encontrar sem desvendar primeiro. Muitos soldados abelhas negras protegiam o castelo para evitar que algum enti tentasse bagunçar a origem do tempo encontrando o pergaminho. Os que preservam a renovação do dia e da noite usam seu poder para continuar a contagem natural, embora queriam que ,esse artefato permanecesse no oculto.

Naquele dia muitos entis pro-cronos morreram nessa batalha,todos os que foram para o portal proteger o pergaminho morreram pelo poder de Diego Vaz e seus dragões. A partir desse fato só vai existir dois lados, não terá como ficar neutro.

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