Alex se encostou na bancada do banheiro e me obrigou a se ajoelhar na sua frente. — Pega!— ele me entregou o seu membro ereto. Eu olhei para cima com olhar suplicante e obedeci. — Isso garota, faça direito, eu pago bem! Vai ver como vai reaver a penhora da sua casa mais rápido do que você pensa! Eu fechei os olhos com muito ódio, mas era isso mesmo! Eu me vendi quando entrei naquela casa para seduzir aquele homem ferido pela sorte. Eu não tinha o direito de fazer o que fiz. Eu tive a chance de desistir, mas eu me apaixonei e só pensava em conquistá-lo. Agora estava ali, humilhada diante daquele tesão todo. Eu também sentia prazer. Claro que não demonstrava, mas sugar aquele homem tão gostoso não poderia ser tão ruim, não fosse as humilhações que era obrigada a ouvir. — Isso! Faz o que você sabe fazer de melhor, vadia! Chupa até eu gozar na sua boca! Eu fiz o que ele queria, mesmo com vontade de chorar, mas fazer ele gozar era um momento de vitória para
Dona Esther definitivamente era muito ousada mesmo. Conversávamos no jardim. — Só na sua cabeça o Alex poderia concordar com um absurdo desse, mãe! — Você pode convencê-lo facilmente! Eu estava sem paciência com a minha mãe. O Felippo estava ansioso. — Deixa eu morar aqui com você, Bella!— ele disse me abraçando. Eu fiquei emocionada e a dona Esther tirou proveito da situação: — Olha aí, até o seu irmão gostou da ideia! Eu suspirei impaciente e desabafei: — Mãe você não tem noção do que estou passando! O Alex se transformou, ele me odeia! — Odeia nada! Ele está apaixonado por você, boba! Eu conheço quando um homem está caidinho por uma mulher! Eu fiquei boquiaberta. As palavras da minha mãe mexeram comigo! — Vou ver o que faço!— eu disse resignada. Nesse momento, Giorgia veio lá de dentro como uma leoa feroz. — O que está fazendo aqui, sua mãe desnaturada! Deixa a menina em paz! Não basta ter estragado a vida da menina! Minha mãe olhou com desprezo para G
Minha mãe voltou com a notícia que eu não queria aceitar. — Sinto muito, mas vai ter que se casar! O homem é teimoso! Ele quer vingança, ele é um tolo! Eu meneei a cabeça e me levantei desanimada. — Eu faria qualquer coisa para não me casar!— desabafei. — Pode esquecer, ele vai te caçar! Eu vi nos olhos dele! Ele é possessivo e frio! — Foi essa sorte que você escolheu para mim!— eu disse isso e me retirei. Dona Esther ficou pensativa e falando sozinha: — Ele me surpreendeu. Pensei que fosse fácil de se domar! Eu voltei para o quarto e Alex veio me chamar atenção. — Perdeu seu tempo mandando a sua mãe aqui. Ninguém vai me fazer desistir de me casar com você! Eu passei para o Closet resmungando: — Eu pensei que esse casamento fosse um peso para você! — E é, com certeza, mas eu vou até o fim! Eu desisti de discutir aquele assunto. Vesti uma camisola curta e preta. Deitei de costas para o que seria verdadeiramente meu marido no dia seguinte. Alex ficou incomodado com a mi
Fomos todos para a chácara e eu e Alex ficamos separados, enquanto nos arrumamos. Cristal e Filippo corriam felizes a brincar. Dona Esther não se cabia de tanta felicidade. Ela estava bem vestida, olhando os convidados chegarem. Era para ser uma cerimônia simples, mas dona Mirtes convidou alguns amigos do exterior. Eu passei o dia sem ver o meu noivo e não estava ansiosa, nem um pouco mesmo! Alex estava pronto. Um noivo extremamente belo. Ele se olhava no espelho, enquanto o pai lhe falava. — Meu filho, acordei tudo com a mãe dela, não se preocupe, logo que o seu filho nascer, ela vai embora e o meu neto ficará com você! Alex se assustou. — O que está dizendo? Acordo! Fez acordo com aquela mulher! Com que propósito? Andradas tentou se justificar. — Filho, eu sei que está se casando por conveniência, você nunca se casaria com a babá da sua filha! Eu tomei a liberdade de negociar com a sua sogra, porque ela é uma mulher muito ambiciosa e não foi difícil, acredite! Alex ficou b
Alex ficou em choque, sem acreditar que eu tive coragem de lhe afrontar diante dos convidados. Eu corria no meio do mato ouvindo os gritos da minha mãe. Eles ficaram cada vez mais distantes. Eu parei de correr para controlar a respiração ofegante. — Parabéns! Você é muito corajosa! Eu me virei subitamente para ver de quem era aquela voz. O mesmo homem estranho que estava do lado da minha mãe. — Quem é você?— eu quis saber, muito assustada. — O seu salvador!— ele disse brincalhão. Eu franzi a testa e ele me estendeu a mão. — Muito prazer, meu nome é Klaus, mas pode me chamar de papai!— ele conseguia ser divertido num momento como aquele. — O quê! Pai!!! Ele riu e segurou a minha mão. — Melhor você vir comigo, pois não têm outra opção! Eu olhei na direção de onde eu tinha partido em retirada e aceitei prontamente. Saímos correndo de mãos dadas até alcançarmos uma estrada de barro. — Precisamos de ajuda!— ele disse pegando o celular. Eu vi que ele fala
Eu despertei num quarto de hospital, uma enfermeira simpática mexia no soro que fazia correr pela minha veio, a medicação. — Onde eu estou?— indaguei sonolenta. — Você teve uma queda de pressão e está aqui para fazer alguns exames— A moça explicou. Eu fui me lembrando aos poucos de tudo e corri os olhos procurando o meu vestido de noiva. A moça sorriu e disse: — Tivemos que tirar o seu vestido e colocar essa roupa hospitalar, mas não se preocupe, ele está intacto. Eu pensei em Alex, e porque não tinha ninguém comigo no quarto? A enfermeira parecia ler os meus pensamentos. — Todos queriam ficar aqui dentro, mas o médico proibiu até você fazer os exames. O seu noivo ficou muito tempo lá fora, desesperado. — Alex! — O nome dele é Alex? — Sim! A moça sorriu e saiu. Eu suspirei resignada e esperei a visita do médico. Ele chegou um tempo depois. — Senhorita Schmidt! Como está? Eu já falei com o seu noivo, o casamento terá que esperar um pouco. Eu arregalei os olhos. — Eu t
Adriana entrou no meu quarto e eu fiquei surpresa. — Doutora Adriana!— Eu exclamei. — Quem é filha?— meu pai quis saber. — A juíza, amiga do Alex. — Nem tão amiga assim!— Adriana me corrigiu. — O quê!— Meu pai indignou-se. Eu suspirei desanimada. Os ânimos iam se alterar novamente. Eu já estava esgotada. Meu pai começou a enxotar Adriana: — Aposto que veio atacar a minha filha por causa daquele juiz mulherengo! Vá embora daqui! Veio para fazer a minha filha perder o bebê? — Não, de forma alguma! Pelo contrário!— Adriana falava insistindo para não sair do quarto. — Deixe-a pai! Quero saber o que a trouxe aqui— eu disse, respirando com dificuldade. Adriana se recompôs e começou a falar: — Você sabe que eu dormi uma noite com Alex… — A qual você o dopou!— eu a cortei. Adriana titubeou por um instante e depois encontrou fôlego para me envenenar. — Mas deu pra fazer muita coisa no dia seguinte, acredite, ele não falaria para você! — Já chega! Saia daqui!— meu pai se a
Eu fiquei incrédula. Foi ali que a minha vida começou a dar um novo rumo. — Ponha-se para fora daqui!— meu pai gritou histérico, apontando para a porta de saída. — Deixe pai! Eu quero ouvir o que ele tem a me dizer— eu disse séria. Meu pai ficou boquiaberto. — Mas filha, esse homem estragou a minha vida, o meu casamento!— ele argumentou. Eu olhei para aquele estranho elegante, que mais parecia uma réplica do Alex, só que mais velho e ergui o queixo para falar: — Eu sei pai, mas o senhor estragou a vida de uma adolescente de quinze anos, e mudou o seu destino. O senhor pode imaginar o que aconteceu com a vida da minha mãe, depois que foi embora do Brasil? Dona Esther ficou inquieta, depois que ela se casou com o meu padrasto e deixou a vida de prostituição, não gostava nem de lembrar desse tempo. — Eu posso imaginar — meu pai disse olhando para a fisionomia assustada da minha mãe. — Melhor não entrarmos em detalhes!— ela disse confusa. Como todos davam atenção a