Alex me virou de costas para ele e se colocou por trás de mim. Com toda paciência, me penetrou. Eu senti um prazer tão grande que procurei me ajustar atômicamente para que ele pudesse se movimentar livremente dentro de mim. Sumiu tudo: dor, incômodo, tudo! Eu devia estar na seca também! Meus seios fartos pela gestação, balançavam freneticamente, enquanto Alex estocava. A voz rouca dele no meu ouvido me fazia delirar. — Eu vou gozar, amor, eu não estou aguentando mais!— ele disse isso e despejou todo o seu líquido quente dentro de mim. Eu relaxei também. Ficamos descansando por um longo tempo, o Alex chegou a cochilar, mas a fome me bateu e eu o acordei. — Amor, acorda, amor! Seus filhos estão inquietos, famintos! Ele acordou devagar e virou para acariciar a minha barriga. — Os amores do papai estão com fome? Vamos dar comida para vocês! Logo estávamos sentados diante de uma porção de frango grelhado e salada colorida. Eu me fartei de co
Alex conversou com os seguranças, eles já estavam de olho, mas parece que havia sempre um carro diferente, naquela condição de suspeito. Alex voltou para dentro de casa. Eu estava sentindo a dor no ventre aumentar, por isso saí do quarto vestindo um penhoar sobre a camisola e fui procurá-lo. Eu o encontrei voltando do jardim. — Amor, eu não estou bem, me leva pro hospital. Ele ficou desesperado. — Giorgia!— ele gritou. A mulher veio correndo. — Arrume tudo da Bella, vou levá-la pro hospital. Giorgia se sacudiu impaciente: — As coisas do bebê já estão arrumadas lá no outro quarto, faz muito tempo! Alex suspirou nervoso. — Arrume as coisas dela também, e mande junto com as dos bebês! Depois que o Alex saiu comigo, Giorgia foi buscar minha bolsa com os meus documentos. Théo veio atrás dela. — O patrão está desesperado, parece que é o primeiro filho dele! — ele comentou, enquanto a mulher vasculhava a minha bolsa, agita
Eu fechei os olhos e esperei só a morte. Eu nunca podia imaginar que o Alex chegasse e atravessasse na minha frente. Ele ainda gritou: — Mãe! Eu pensei que fosse morrer quando vi o Alex sangrando no chão. Mirtes arregalou os olhos e saiu correndo com a arma na mão. Num segundo, já vieram inúmeros funcionários correndo. — Salva meu marido, salva meu marido, pelo amor de Deus! Uma ambulância chegou e levou o Alex, eu fui levada para uma sala, onde tentavam me acalmar. — Eu quero ver o Alex! Meu Deus, eu quero vê-lo! — O médico já vem vê-la, senhora! — uma enfermeira me falou, me segurando os braços. Eu queria sair correndo. O médico que veio me ver, decidiu me levar para o hospital. Na ambulância, eu senti a bolsa amniótica romper. — Meus filhos vão nascer!— eu disse chorando. Eu cheguei no hospital e na emergência, já me mandaram para a sala de preparo para o parto cesárea. Eu respirava com dificuldade, só pensava no Alex. Eu
O plano da minha mãe era perfeito. No começo, eu não entendia muito bem, eu só tinha dezoito anos e ainda era virgem! Diante da situação de falência em que estávamos, com a morte do infeliz do marido dela, casar com o juiz Alex Andradas ainda parecia a melhor solução, mesmo ele sendo mais velho e viúvo! Eu me entregaria e engravidaria. Ele se sentiria na obrigação de reparar o erro, embora sob ameaça. Só tinha um problema para mim, foi amor à primeira vista! Vamos voltar um pouco lá trás para contar essa história? *** Ele chegou cheirando a sedução e trazia consigo a soberba dos Andradas, a família que me comprou. Sim, ele literalmente me comprou. Um dia eu era uma patricinha e no outro, a babá da filha daquele viúvo frio e incrivelmente sedutor! Minhas pernas fraquejaram e o meu coração disparou no momento em que ele entrou por aquela sala de estar da mansão dos Andradas. Ele veio marchando e parou na minha frente. — Boa tarde, doutor! — Minha voz saiu num fio. — Se
No dia seguinte, eu acordei com um par de olhos castanhos claros, quase verdes, me olhando curiosos. Eu pulei da cama, caí sentada no chão e ela se assustou. — Quem é você?— a pergunta foi automática. Eu olhei para a menina que mais parecia uma boneca com tranças douradas e um vestido rosa de saia rodada. — Você é a babá?— ela indagou se aproximando curiosa. Eu senti um medo terrível. Será que eu daria conta de cuidar daquela princesinha? Ela era tão pequena, como um cristal delicado que parecia se quebrar facilmente. — Meu nome é Cristal!— a menina falou, me olhando como se eu fosse um bichinho estranho. Eu suspirei e tentei descobrir a sua idade. A menina era toda mocinha e devia ter seus cinco ou seis anos. — Você quer brincar?— ela quis saber. Eu sorri achando graça. — Se eu quero brincar?— Eu não acreditei. Me levantei sorrindo, ajeitando a enorme camisola que Giorgia me emprestou. Neste momento, a porta se abriu bruscamente e uma voz grave ecoou.
Alex saiu para trabalhar e eu me ajeitei na cozinha. Estava faminta. — Não Bella, isso não é serviço seu!— era Giorgia que me repreendia. De repente, Cristal ficou paralisada e os seus olhinhos lacrimejaram. Giorgia cobriu a boca com as mãos. — Meu Deus, onde achou essa roupa?— ela quis saber. Eu olhei para o vestido confortável, estampado em amarelo e branco e sorri. — Ah, eu achei no armário, lá no quarto em que eu… Giorgia me interrompeu e pôs-se a me arrastar para fora da cozinha. — Deixe ela assim, Gi! Giorgia paralisou ao ouvir o tom autoritário da menina. Eu sorri inocente, mas Giorgia estava aflita. — O seu pai não vai aprovar essa ideia! — Ela está linda! Parece a minha mãe!— Cristal disse, se aproximando e segurando a minha mão. Eu me deixei levar de volta à mesa de serviço, onde antes comia um lanche. Cristal debruçou-se na mesa, me olhando com admiração. — Você caiu do céu?— ela indagou tão séria que eu fiquei paralisada, segurando o me
Eu não era tão inocente assim como Alex pensava, eu só era virgem. Muito virgem, nunca tinha antes beijado na boca. Minha mãe era muito rígida e me maltratava muito. Às vezes eu a compreendia. O meu pai a abandonou grávida e a mãe dela a obrigou a se prostituir. Eu ficava com a minha avó e via ela chegar todos os dias bêbada. Eu sabia que ela não dormiu em casa. Depois que a minha avó faleceu, minha mãe arrumou um marido rapidamente. Um homem rico que nos levou para morar numa mansão, logo que voltamos do enterro. Ele batia nela e a chamava de vadia. Eu era pequena e demorei para enteder que o meu patrasto havia tirado ela da prostituição. Eu chorava muito sem poder defendê-la. Depois eu fui crescendo e toda a raiva que ela sentia dele, descontava em mim. Eu ouvia sempre o mesmo sermão: — Tudo é culpa sua, garota! Se eu não tivesse você, eu cabia em qualquer lugar. Eu comecei a ser agredida logo que entrei na adolescência. Ela dizia que eu me insinuava para o marido dela.
Mais um dia se passou e eu avancei no terreno do inimigo. Era assim que eu me sentia, numa guerra. Eu me recolhi novamente antes do juiz chegar. Primeiro porque eu usava as roupas da falecida e para que ele não se incomodasse com a minha presença e me mandasse embora. — Ela ainda está aí?— Alex indagou, enquanto se servia durante o jantar. — Sim senhor!— Giorgia respondeu com as mãos para trás e o semblante fechado. — Não me importa se não gosta da minha decisão!— Alex disse seco. Giorgia não estendeu o assunto e se calou. Alex saiu da mesa e foi direto para o bar que ficava num canto da sala de estar. Giorgia o acompanhou com o olhar e o reprovou meneando a cabeça. Depois de algumas doses de whisky, Alex olhou para o alto da escada, onde ficava o seu quarto, e suspirou impaciente . — Preciso vê-la, tocá-la! Ele seguiu pelo corredor na direção do meu quarto e parou indeciso. Eu estava olhando para a porta como se o esperasse. Estava usando outra camisola. Agora