Acendeu uma luzinha na mente maldosa de Mirtes, ela falou ainda presa em seus pensamentos: — Nossa, verdade! Ela ficava bem, tão subitamente, quanto tinha uma crise depressiva! Rose Marie acompanhava satisfeita, o raciocínio de Mirtes que movida por suas suspeitas, concordava com ela. Cecília vivia sempre largada numa poltrona, enquanto Alex saía para trabalhar preocupado. Poucas vezes se via ela feliz, cantarolando! Coincidentemente, ela estava sempre animada quando o Klaus estava em casa! salvo, uma vez ou outra, ela saía feliz, dizendo ir ao médico tratar da depressão. — Eu errei em subestimar a falecida, Rose Marie! Agora me lembro como ela sempre tinha disposição com a chegada do Klaus! Houve um silêncio. Mirtes pensou em outra coisa. — Devia ter mais alguém nessa história! Às vezes o Klaus não estava e ela saía misteriosamente, subitamente! Será que ela tinha outro amante, além dele? — É possível! Luiza ouvia tudo do banheiro e estava cad
Théo chegou na minha casa e eu estava compenetrada no meu trabalho, enquanto o meu pai cozinhava. — Como assim ir ao médico,Théo?— eu questionei. — Marquei ultrassonografia para você! — O quê! — Isso mesmo, vamos! Tem que colocar essa vida, que está se formando no seu ventre, antes de qualquer coisa! Até o meu pai parou o que estava fazendo para ouvir o meu protetor falar. — Não liga não pai, o Théo é assim mesmo! Ele e a Giorgia queriam fugir da mansão comigo, há algum tempo atrás! Meu pai acolheu a ideia prontamente . — Deviam ter feito isso mesmo! Hoje ela com certeza não teria tantos filhos de um mulherengo! — O quê?— eu estava assustada com a implicância do meu pai com o Alex. Eu saí da frente do computador e fui me trocar. Théo ficou impaciente para puxar assunto com o meu pai que voltou a cuidar do almoço. — Senhor, desculpe a minha intromissão, mas é que a Bella é como uma filha para mim. É sobre essa sua suspeita com re
Théo não quis comentar, apenas ficou preocupado. Chegamos na clínica e fomos logo atendidos. O médico, muito simpático, me fez várias perguntas. — Como está, mamãe? Como se sente nesta gestação? Algum incômodo? — Me sinto ótima!— eu respondi rapidamente. Ele me olhou desconfiado. — Precisa fazer o pré-natal certinho, está bem? Precisamos acompanhar a formação do bebê. — Eu sei, eu sei!— eu estava impaciente. — Também tem que me dizer o que realmente sente—ele insistiu. Eu me encolhi. Por que ele não dizia de uma vez o que estava vendo? — Senhora Andradas, aparentemente está tudo bem, mas é a quarta gestação e requer mais cuidado, apesar da senhora ainda ser muito jovem! Eu franzi a testa, pensando se aquele homem estava vendo algo de errado e não queria me falar. — Doutor, está tudo bem? Eu estou bem, e o bebê também? Ele olhou-me tranquilamente. — Não se preocupe, parece-me tão agitada! — Preciso muito trabalhar!— eu disse aflita. — Sim, mas o seu
Meu pai ficou ainda mais intrigado e eu procurei esclarecer ao menos o que eu conseguia. — Eu saí de lá com as crianças, como o senhor sabe, fui morar com a minha mãe, nos apertamos aqui, até que ela colocou o namorado para morar aqui também. Eu acabei sendo convencida pelo meu sogro a ir morar na mansão, pois lá teria mais conforto para as crianças. Depois eu resolvi sair para poder trabalhar. O Alex não gostava do Maximiliano, porque eu namorava ele! — Namorava o doutor Maximiliano? O mesmo que a Cecília… que história louca! Bella, você não aceita uma! Houve um silêncio. Eu me levantei. — Pronto, é isso! Agora já sabe de tudo! — Não, eu não sei!— ele levantou-se falando alterado. Eu parei próximo a minha mesa de trabalho. — Isso é tudo, pai! — Acha que eu sou bobo? Tem algumas peças faltando nesse quebra cabeça! Eu fiquei ofegante, enquanto ele vinha na minha direção, me interrogando: — Primeiro, porque você saiu de casa pela primeira vez?
Naquela semana, eu evitei o Alex, para não despertar a curiosidade do meu pai. Todas as noite, era a mesma coisa, eu exausta, deixava o meu pai na sala com a Rosana e me recolhia mais cedo. — A Bella dorme muito cedo, não?— Rosana comentou. Meu pai carinhoso, tentou explicar do seu jeito: — Ela fica o dia inteiro naquele computador, sente muitas dores nas costas! Eu lhe faço massagem sempre, mas ela anda se queixando muito! — Tem que voltar com os exames no médico dela! — Vou eu mesmo levá-la, Rosana. A propósito, você saberia me dizer o que o Alex fez com ela de tão grave, não? Vocês são amigas! E esse chefe, parece que ela não o suporta! Rosana empalideceu, pensando que eu tinha razão em não querê-los juntos. Isso era muito perigoso! O Klaus não desistia! — Eu vou me recolher!— ela disse séria, levantando-se. — Não vá, por favor!— ele implorou segurando a mão da moça. — Estou cansada. Ele suspirou resignado. — Está bem, não falam
Eu voltei do quarto trazendo A sacola de roupas largas porque as minhas justas, não me serviam mais. — Está levando o biquíni?— ele quis saber. — pensa que não sei? Está me tocando de casa para ficar a sós com a Rosana! Não lhe dê vinho, ela fica muito louca! — Não lhe darei, eu prometo! Eu fiquei pensativa, preocupada. — Não sei se ela vai gostar de não me ver aqui, eu devia tê-la avisado! Meu pai deu de ombros e disse parecendo desinteressado: — Acho que vou dar uma saída também, ver uns amigos, talvez não durma em casa!— Ele mentiu na cara dura! O Théo chegou para me buscar e eu saí depois de abraçar o meu pai. Eu não percebi o quanto ele estava satisfeito com a minha partida, e nem imaginei que ele correu para colocar o vinho gelar, assim que ficou sozinho. Eu ia conversando com o Théo no trajeto até a mansão. — Estou estranha, Théo, me leva ao médico! — Agora?— ele se assustou. — Não, não estou passando mal. Quero saber dos exam
Não sei onde encontrei forças para me levantar cruzando os braços e dizer: — O que significa isso? Foram a uma festinha e não me convidaram? Qual é a graça? Também também quero rir! Alex pigarreou e Rose Marie foi deslizando a mão sobre o braço do dele, enquanto o seu sorriso se desmanchava. Mirtes deu um passo na minha direção, falando irônica, como sempre: — Ora, ora, então não é que a babá se lembrou dos próprios filhos! Ela me desmontou, pois esse era o meu ponto fraco. Andradas tentou amenizar, vindo na minha direção sorridente. Ele de fato estava animado. — Bella, não fique nervosa, só fizemos uma pequena comemoração lá na loja da Rose Marie. Obra concluída, loja montada, Inaugura amanhã! Eu soltei o ar pela boca e fui um tanto mazinha. — Ah, que bom! Imagino que, generoso como é meu sogro, também já deva estar providenciando um outro lugar para ela morar! Rose Marie sentiu-se ofendida e fechou o semblante. — Com licenç
Eu estava ofegante e parecia não ouvi-lo. — Então me ama, Alex, por favor, não me trata assim!— Eu implorei. Aquele homem todo lindo, todo gostoso me rejeitou simplesmente. — Não! Eu paralisei. Ele me olhou ofegante, claro que ele queria, mas não dava o braço a torcer. Eu coloquei a mão por cima do seu calção, sentindo o seu membro pulsar. Ele fechou os olhos, se esforçando para se controlar. — Não faça isso, por favor!— ele implorou num fio de voz. No meu desespero, eu pensava que se eu não o satisfizesse, ele iria atrás de Rose Marie. Eu queria até deixar de insistir, mas o medo de saber que ele não precisava mais de mim, sequer para isso, me consumia. Eu tomei uma atitude mais drástica, enfiei a mão, dessa vez por dentro do calção, e ele gemeu agoniado, deixou que eu lhe tocasse por um bom tempo, até ajudou com a minha mão, quando ela cansou. Ele gozou muito rápido. Depois tombou sobre mim, ofegante. — Não devia ter feito isso!—