Théo não quis comentar, apenas ficou preocupado. Chegamos na clínica e fomos logo atendidos. O médico, muito simpático, me fez várias perguntas. — Como está, mamãe? Como se sente nesta gestação? Algum incômodo? — Me sinto ótima!— eu respondi rapidamente. Ele me olhou desconfiado. — Precisa fazer o pré-natal certinho, está bem? Precisamos acompanhar a formação do bebê. — Eu sei, eu sei!— eu estava impaciente. — Também tem que me dizer o que realmente sente—ele insistiu. Eu me encolhi. Por que ele não dizia de uma vez o que estava vendo? — Senhora Andradas, aparentemente está tudo bem, mas é a quarta gestação e requer mais cuidado, apesar da senhora ainda ser muito jovem! Eu franzi a testa, pensando se aquele homem estava vendo algo de errado e não queria me falar. — Doutor, está tudo bem? Eu estou bem, e o bebê também? Ele olhou-me tranquilamente. — Não se preocupe, parece-me tão agitada! — Preciso muito trabalhar!— eu disse aflita. — Sim, mas o seu
Meu pai ficou ainda mais intrigado e eu procurei esclarecer ao menos o que eu conseguia. — Eu saí de lá com as crianças, como o senhor sabe, fui morar com a minha mãe, nos apertamos aqui, até que ela colocou o namorado para morar aqui também. Eu acabei sendo convencida pelo meu sogro a ir morar na mansão, pois lá teria mais conforto para as crianças. Depois eu resolvi sair para poder trabalhar. O Alex não gostava do Maximiliano, porque eu namorava ele! — Namorava o doutor Maximiliano? O mesmo que a Cecília… que história louca! Bella, você não aceita uma! Houve um silêncio. Eu me levantei. — Pronto, é isso! Agora já sabe de tudo! — Não, eu não sei!— ele levantou-se falando alterado. Eu parei próximo a minha mesa de trabalho. — Isso é tudo, pai! — Acha que eu sou bobo? Tem algumas peças faltando nesse quebra cabeça! Eu fiquei ofegante, enquanto ele vinha na minha direção, me interrogando: — Primeiro, porque você saiu de casa pela primeira vez?
Naquela semana, eu evitei o Alex, para não despertar a curiosidade do meu pai. Todas as noite, era a mesma coisa, eu exausta, deixava o meu pai na sala com a Rosana e me recolhia mais cedo. — A Bella dorme muito cedo, não?— Rosana comentou. Meu pai carinhoso, tentou explicar do seu jeito: — Ela fica o dia inteiro naquele computador, sente muitas dores nas costas! Eu lhe faço massagem sempre, mas ela anda se queixando muito! — Tem que voltar com os exames no médico dela! — Vou eu mesmo levá-la, Rosana. A propósito, você saberia me dizer o que o Alex fez com ela de tão grave, não? Vocês são amigas! E esse chefe, parece que ela não o suporta! Rosana empalideceu, pensando que eu tinha razão em não querê-los juntos. Isso era muito perigoso! O Klaus não desistia! — Eu vou me recolher!— ela disse séria, levantando-se. — Não vá, por favor!— ele implorou segurando a mão da moça. — Estou cansada. Ele suspirou resignado. — Está bem, não falam
Eu voltei do quarto trazendo A sacola de roupas largas porque as minhas justas, não me serviam mais. — Está levando o biquíni?— ele quis saber. — pensa que não sei? Está me tocando de casa para ficar a sós com a Rosana! Não lhe dê vinho, ela fica muito louca! — Não lhe darei, eu prometo! Eu fiquei pensativa, preocupada. — Não sei se ela vai gostar de não me ver aqui, eu devia tê-la avisado! Meu pai deu de ombros e disse parecendo desinteressado: — Acho que vou dar uma saída também, ver uns amigos, talvez não durma em casa!— Ele mentiu na cara dura! O Théo chegou para me buscar e eu saí depois de abraçar o meu pai. Eu não percebi o quanto ele estava satisfeito com a minha partida, e nem imaginei que ele correu para colocar o vinho gelar, assim que ficou sozinho. Eu ia conversando com o Théo no trajeto até a mansão. — Estou estranha, Théo, me leva ao médico! — Agora?— ele se assustou. — Não, não estou passando mal. Quero saber dos exam
Não sei onde encontrei forças para me levantar cruzando os braços e dizer: — O que significa isso? Foram a uma festinha e não me convidaram? Qual é a graça? Também também quero rir! Alex pigarreou e Rose Marie foi deslizando a mão sobre o braço do dele, enquanto o seu sorriso se desmanchava. Mirtes deu um passo na minha direção, falando irônica, como sempre: — Ora, ora, então não é que a babá se lembrou dos próprios filhos! Ela me desmontou, pois esse era o meu ponto fraco. Andradas tentou amenizar, vindo na minha direção sorridente. Ele de fato estava animado. — Bella, não fique nervosa, só fizemos uma pequena comemoração lá na loja da Rose Marie. Obra concluída, loja montada, Inaugura amanhã! Eu soltei o ar pela boca e fui um tanto mazinha. — Ah, que bom! Imagino que, generoso como é meu sogro, também já deva estar providenciando um outro lugar para ela morar! Rose Marie sentiu-se ofendida e fechou o semblante. — Com licenç
Eu estava ofegante e parecia não ouvi-lo. — Então me ama, Alex, por favor, não me trata assim!— Eu implorei. Aquele homem todo lindo, todo gostoso me rejeitou simplesmente. — Não! Eu paralisei. Ele me olhou ofegante, claro que ele queria, mas não dava o braço a torcer. Eu coloquei a mão por cima do seu calção, sentindo o seu membro pulsar. Ele fechou os olhos, se esforçando para se controlar. — Não faça isso, por favor!— ele implorou num fio de voz. No meu desespero, eu pensava que se eu não o satisfizesse, ele iria atrás de Rose Marie. Eu queria até deixar de insistir, mas o medo de saber que ele não precisava mais de mim, sequer para isso, me consumia. Eu tomei uma atitude mais drástica, enfiei a mão, dessa vez por dentro do calção, e ele gemeu agoniado, deixou que eu lhe tocasse por um bom tempo, até ajudou com a minha mão, quando ela cansou. Ele gozou muito rápido. Depois tombou sobre mim, ofegante. — Não devia ter feito isso!—
Rosana chegou inocente, perguntando por mim. O meu pai fingiu pouco interesse para que ela não desconfiasse dos seus planos. — Ah, ela foi ver os filhos! Ela ficou surpresa, parada na entrada do corredor de quartos. — Ela decidiu, assim, de repente? Estranho, não me falou nada! Rosana passou a mão na testa, que já começava a transpirar. Já pensava se não devia ter aceitado a proposta de sair com o Eduardo. Ele estava sempre insistindo para fazer as pazes com ela, mas a confiança se quebrou. Depois do incidente com a Lívia, ela passou a desconfiar que ele devia ser muito gentil com as outras advogados parceiras da empresa do pai. Eduardo era jovem e lindo, estava sempre a ser cortejado por ser filho do renomado doutor Maximiliano. O que aquelas doutoras não fariam para pegar mais causas, numa entrevista com o filho dele? O seu pensamento está mesmo naquelas mãos delicadas, mexendo com os frios. Que loucura! Ficar a sós com ele podia ser muito
Klaus percebeu que quanto mais Rosana estava excitada, mais sentia sede. Ele tocou nos pontos certo, e parou para encher sua taça novamente. Repetiu esse processo algumas vezes, até que chegou onde queria. Rosana ficou totalmente embriagada. A voz já denunciava. Ele a puxou para um beijo e começou a beber o seu vinho, tranquilamente. Ela gozava e ficava excitada novamente, querendo que ele a penetrasse de qualquer jeito. Na verdade, ela já estava se humilhando para ele. — Por favor, Klaus… Ele beijou o seu pescoço e puxou o seu cabelo para trás. — Você me quer? É isso que você quer, Rosana?— ele mostrava o membro ereto para ela. Rosana estava extasiada de desejo. — Eu quero sentir você, Klaus! — Eu também quero sentir você todinha, garota!— A voz dele era muito melosa. Rosana não sustentava o próprio corpo, mais sobre a bancada. Klaus a tomou nos braços e a levou para a cama. Ele a deitou sobre o leito e ela, rindo de boba, so