Eu estava ofegante e parecia não ouvi-lo. — Então me ama, Alex, por favor, não me trata assim!— Eu implorei. Aquele homem todo lindo, todo gostoso me rejeitou simplesmente. — Não! Eu paralisei. Ele me olhou ofegante, claro que ele queria, mas não dava o braço a torcer. Eu coloquei a mão por cima do seu calção, sentindo o seu membro pulsar. Ele fechou os olhos, se esforçando para se controlar. — Não faça isso, por favor!— ele implorou num fio de voz. No meu desespero, eu pensava que se eu não o satisfizesse, ele iria atrás de Rose Marie. Eu queria até deixar de insistir, mas o medo de saber que ele não precisava mais de mim, sequer para isso, me consumia. Eu tomei uma atitude mais drástica, enfiei a mão, dessa vez por dentro do calção, e ele gemeu agoniado, deixou que eu lhe tocasse por um bom tempo, até ajudou com a minha mão, quando ela cansou. Ele gozou muito rápido. Depois tombou sobre mim, ofegante. — Não devia ter feito isso!—
Rosana chegou inocente, perguntando por mim. O meu pai fingiu pouco interesse para que ela não desconfiasse dos seus planos. — Ah, ela foi ver os filhos! Ela ficou surpresa, parada na entrada do corredor de quartos. — Ela decidiu, assim, de repente? Estranho, não me falou nada! Rosana passou a mão na testa, que já começava a transpirar. Já pensava se não devia ter aceitado a proposta de sair com o Eduardo. Ele estava sempre insistindo para fazer as pazes com ela, mas a confiança se quebrou. Depois do incidente com a Lívia, ela passou a desconfiar que ele devia ser muito gentil com as outras advogados parceiras da empresa do pai. Eduardo era jovem e lindo, estava sempre a ser cortejado por ser filho do renomado doutor Maximiliano. O que aquelas doutoras não fariam para pegar mais causas, numa entrevista com o filho dele? O seu pensamento está mesmo naquelas mãos delicadas, mexendo com os frios. Que loucura! Ficar a sós com ele podia ser muito
Klaus percebeu que quanto mais Rosana estava excitada, mais sentia sede. Ele tocou nos pontos certo, e parou para encher sua taça novamente. Repetiu esse processo algumas vezes, até que chegou onde queria. Rosana ficou totalmente embriagada. A voz já denunciava. Ele a puxou para um beijo e começou a beber o seu vinho, tranquilamente. Ela gozava e ficava excitada novamente, querendo que ele a penetrasse de qualquer jeito. Na verdade, ela já estava se humilhando para ele. — Por favor, Klaus… Ele beijou o seu pescoço e puxou o seu cabelo para trás. — Você me quer? É isso que você quer, Rosana?— ele mostrava o membro ereto para ela. Rosana estava extasiada de desejo. — Eu quero sentir você, Klaus! — Eu também quero sentir você todinha, garota!— A voz dele era muito melosa. Rosana não sustentava o próprio corpo, mais sobre a bancada. Klaus a tomou nos braços e a levou para a cama. Ele a deitou sobre o leito e ela, rindo de boba, so
Luiza me ajudou a escolher um vestido que não fosse muito largo, mas que não marcasse a barriga. — Eu sempre usei roupas bem justas, então as minhas calças já não entram sem me incomodar!— eu comentei diante do espelho. — A senhora está bem! Se sente enorme porque sempre foi magrinha!— Luiza tentou me animar. Eu ajeitei o vestido azul marinho com laranja. Era moderno e não marcava as minhas curvas. — Esse ficou bom, Luiza! Vamos logo, o Alex deve estar me procurando. Luiza sorriu e me seguiu. Quando descemos as escadas, já vimos o movimento lá embaixo. Sophia veio me encontrar. — Nossa, filha, você parece uma princesa com esse vestido, sabia? Sophia se balançou orgulhosa com o seu vestido azul claro, com muitos babados. Rose Marie se aproximou de mim rebolando com a sua elegância sem igual. O vestido vermelho justíssimo, valorizava a sua cintura. Que inveja! — Bella, não precisamos ser inimigas!— ela veio me falar. Eu torci o nariz
Théo ficou boquiaberto e curioso, aliás, todos estavam. Eu cheguei lá, sorridente e um rapaz pediu para que fizessem silêncio que a mãe do aniversariante iria falar. E o meu discurso começou. — Eu queria dizer que me sinto muito orgulhosa pelo meu filho Alexandre Roosevelt Andradas Junior, o meu príncipe! Eu fiz uma pausa e esperei o meu filho se aproximar. Ele vinha todo emocionado. Ele me abraçou carinhosamente. — Obrigado mãe! Eu olhei na direção da mesa dos meus sogros e vi o Alex de pé, junto com eles, me olhando curioso. Claro que a Mirtes estava me odiando, achando que eu queria chamar atenção. De fato ela não estava errada, eu queria mesmo. E eu continuei a falar segurando o rosto delicado do meu filho. — Meu filho, eu queria te dar um presente! Uma notícia, na verdade. Eu creio que ela muito vai te alegrar, assim como toda minha família aqui presente. Eu ergui o queixo e olhei para o Alex, como se ele fosse a única pessoa presente naquele lugar. — Eu
Alex cambaleou, e quase caiu, porque não estava esperando. Klaus bufava descontrolado. — Seu desgraçado! Você não merece a minha filha, aliás nunca a mereceu! Alex limpou o canto da boca que escorria sangue. Klaus se mexia nervoso, instigando o Alex. — Vem, Alex, reage! Vem bater num homem do seu tamanho! Eu quero ver você enfurecido, do mesmo jeito que ficou com a minha filha, vem! Alex ficou sério. — Eu podia destruir você só com um soco, Klaus, mas eu sei que tem razão de se sentir assim, eu errei com a Bella! O jeito resignado do Alex não desarmou o meu pai, ele continuava a desabafar sua ira. — Ah você iria me destruir com um soco, é mesmo? Foi assim que você fez com a minha filha, seu covarde? Bater em mulher é muito fácil, não é? — Eu não estava com tanto ódio como você pensa e não tive a intenção de machucá-la, foi um gesto impensado! Você não sabe como eu me arrependo. Eu paguei um preço muito alto por isso, eu lhe garanto! Klaus soltou o ar pela boca
Eu e o Alex chegamos de mãos dadas. Rose Marie esticou o pescoço e comentou com Mirtes, inclinando a cabeça: — Não olhe agora, mas o casalzinho está cada vez mais unido! Precisa ver o sorriso no rosto dela! Mirtes virou-se no mesmo momento e ficou chocada. — Eu não entendo! O Klaus parecia enfurecido com o Alex, eu pensei que ela fosse tomar partido do pai! Essa garota é muito mais esperta do que eu e você juntas, Rose Marie! A francesa continuava observando minuciosamente cada passo que eu dava. — Olha, Mirtes, o Klaus abraçando o Alex! Ele chegou bufando, a outra até passou mal! Eu não consigo entender! — Esse meu filho é fraco mesmo! Só de ter-se envolvido com uma babá! Klaus percebia o olhar de Rose Marie sobre ele, e sabia que ela falava a seu respeito. A moça suspirou resignada. — Sabe, Mirtes, eu pensei que fosse conhecer o verdadeiro amor com esse aí! Uma pena, mas eu vi os olhos dele brilhando por causa da amiga da Bella! — As
Depois do susto, Mirtes foi a primeira a ter uma reação. — Eu não acredito que você teve coragem de fazer um filho nessa fedelha, José! Pelo que estou vendo, perdeu o juízo de vez! Ao contrário do que se imaginava, Andradas estava emocionado e segurou as duas mãos da Aline. Mirtes não suportou aquilo e voltou para o ataque. — Você deve estar achando tudo isso lindo, não é José? Só que essa morta de fome vai ficar atrás de você pro resto da vida, pedindo dinheiro! Ela vai lhe arrancar até as cuecas, seu tolo! Aline ficou desesperada e virou-se para Andradas. — Não, eu juro que não vou fazer isso! — Eu sei, meu amor!— Andradas a abraçou carinhosamente. — Você vai acreditar nela, José? Não seja bobo, dê o que ela quiser e se livre desse filho! Aline deu um passo para trás assustada. — Não, eu não vou deixar ninguém fazer isso! Andradas não alterou-se, permaneceu sereno. Puxou a moça delicadamente para perto do seu peito novamente, e diss