Rose Marie sentou-se à mesa e eles conversaram sobre assuntos diversos. Andradas sentia-se mal em estar entre o casal que seguravam as mãos e pareciam ansiosos por se beijar. — Acho que eu vou indo. Poderia levar Rose Marie para casa, Klaus? Klaus se assustou com a iniciativa do amigo. — Não, Andradas! Espere, vamos todos embora, já é tarde! Andradas olhou para Rose Marie que parecia ansiosa. — Não vai fazer esta desfeita com a moça, vai? Acho que ela gostaria de dançar um pouco mais. Klaus olhou para a Rose Marie, que assentiu afirmando. — Está bem!— Klaus concordou sem jeito. — A conta está paga, meu amigo, agora é por sua conta!— Andradas disse isso e saiu. Klaus virou-se para a moça sorrindo nervoso. — Agora é só nós dois! Ela também estava ansiosa. — Posso te levar para o hotel onde estou hospedado? Lá terminamos a noite! Ela aceitou só com um sorriso, e naquela noite, eles fariam amor, depois de serem desprezado
Quando o Alex me chamou eu me espreguicei, queixando-me de muito sono. Alex inclinou-se para beijar o meu pescoço. — Dormiu demais, sabia? As crianças já estão agitadas, perguntando por você! Estou te esperando para o café! Eu o abracei e o trouxe de volta para a cama. — Não posso me deitar com você novamente, hoje é domingo, o tempo está menos frio que ontem, mas as crianças estão todas espalhadas pela casa, perguntando por você. — Amor, eu estou cansada! — Cansada do quê, meu amor? Não dormimos tarde ontem! Vamos descer, estou faminto! Alex levantou-se, mas eu fiquei na cama mais um pouco. — Parece que a sua mãe chegou!— Ele falou olhando pela sacada. — Não está cedo? Ela sempre chega mais tarde!— eu comentei, me levantando. Eu me segurei no braço do Alex para espiar. — É um carro estranho! — Deve ter trazido o namorado — Alex disse tranquilamente, voltando-se para o quarto. Eu fui atrás dele, agitada. — Não gosto de ac
Alex também ficou surpreso com o meu desespero. — Não é verdade, amor? Esse filho vai nos trazer muitas alegrias! Eu olhei por baixo dos olhos, desconfiada. Rose Marie subiu para trocar de roupas e nós fomos passear no jardim, eu e o meu pai. — Posso saber o que está acontecendo? Você não quer esse filho, e isso?— ele falava com uma mão atrás do meu ombro. — Não pai, não é isso, eu realmente não tenho certeza!— tentei me justificar. — Uma mulher que já passou por três gestações, não deveria saber dessas coisas? Eu mesmo percebi que está diferente! Eu fiquei sem jeito. — Eu não fiz o teste. — Ou o Alex não pode saber!— ele palpitou. Eu parei de andar e virei para o meu pai. — Pai, estão acontecendo muitas coisas na minha vida, eu não deveria estar grávida! — O filho não é dele? — Sim, mas… — Você não o ama? — Sim pai, mas… — Então qual é o problema? Houve um silêncio. — Estamos separados— eu falei cabisbaixa. — V
Dona Esther saiu da frente dele, fugindo do assunto, ele insistiu em voz alta, fazendo-a parar de andar e virar-se para trás. — Não adianta você encobrir o que quer que seja, porque eu vou descobrir! — Eles estão felizes, não estão? O que mais você quer, vai acabar estragando a vida deles! — Volte aqui, Esther! Rose Marie se aproximou preocupada. — Aconteceu alguma coisa, Klaus? Por que está tão alterado? — Eu não posso deixar que ele faça a mesma coisa com a minha filha! — Do que está falando?— Rose Marie ficou sem entender. Ele a deixou só e saiu andando. — Vovô! — uma voz doce lhe parou. — Antônio!— ele exclamou surpreso. Sophia vinha atrás também, seguida por Cristal. As crianças lhe abraçaram. — Desculpe senhor! Eu… — Cristal, pode deixá-los, não me incomodam. Cristal ficou incomodada com o olhar do homem a quem não tinha qualquer intimidade. — Você se tornou uma moça séria! Quando era pequena vivia correndo feli
Meu pai se remexeu na cadeira, inquieto. — İsso eu não sabia! Quem lhe contou? Cristal se surpreendeu. — Se era amigo dela, devia saber! Meu pai passou as mãos trêmulas pelos cabelos, jogando-os para trás. — Ela nunca me falou nada a esse respeito. Você deve ter ouvido alguma conversa e com certeza, interpretou mal! — Foi a Bella e o meu pai quem me contou! Klaus ficou pensativo olhando para Sophia que cochilava no colo da irmã. — Eles não falaram nada para mim!— ele disse pensativo. Neste instante, Cristal olhou na minha direção, ao longe, e comentou: — A Bella se parece muito com o senhor. Ela tem os mesmos olhos azuis! Eu senti o olhar orgulhoso do meu pai e fui na direção deles. Ele ficou agitado. — Cristal, se importa se falarmos sobre a sua mãe outra hora? Acho que a minha filha não gostaria de participar desta conversa! — Ela sabe, ela mesma me contou, junto com o meu pai! — O quê! Eu cheguei nesse momento.
Meu pai passou no hotel, pegou suas coisas e se mudou para a minha casa. Ele se acomodou num dos quartos, claro que ele percebeu que minhas coisas já estavam num deles. Precisou fazer algumas mudanças, pegou a cama de casal que ficava no quarto de empregada, a qual eu usava antes, e colocou se volta no quarto do Filippo. Eu tinha feito muitas mudanças para me acomodar com os meus filhos ali, mas agora, outras seriam necessárias. Então meu pai ficaria com o quarto que os meninos usavam, a Rosana com que as meninas usavam e eu com o que era da minha mãe. O último e menor quarto, viraria dispensa, por enquanto. Ele se acomodou muito bem ali, apenas ficou o dia pensativo no sofá. Rose Marie era o nome da dona dos seus pensamentos. Ele suspirou muitas vezes. A solidão não era boa companheira para ninguém. Claro que Rose Marie se arrependeu de ter deixado o príncipe Klaus ir embora daquele jeito, ela veio atrás de mim, depois de ter levado um
A essas alturas, Andradas não dormia mais no mesmo quarto que Rose Marie. Ele estava agora num dos quartos do térreo, desde que a moça dormiu com outro. Ele bateu a porta do seu quarto, mas ela demorou a abrir. Ele ficou preocupado. — O que você quer?— ela falou seca. — Posso entrar? Ela apenas lhe deu passagem. — Eu sei onde o Klaus está. — Sabe?— os olhos da moça brilharam. Andradas entrou caminhando tranquilamente. — Primeiro vamos tratar de outro assunto. Ele virou-se, ela estava curiosa. — Eu vou te ajudar a recomeçar. — Me ajudar? Sério? Andradas estava satisfeito com a reação da moça. — Vou montar uma loja de grife para você, acho que vai se sair muito bem! Precisa andar com as suas pernas! Rose Marie ficou empolgada. — E você acha que o meu sotaque vai me atrapalhar? Andradas riu, achando graça. — Pelo contrário, acredito que vá te ajudar muito! Depois que Rose Marie ficou sozinha, as lágrimas secaram. Estava muito feliz por poder ter
Rosana cobriu a boca com a mão e entrou desconfiada. — Ele deve ser o pai da Bella, é a cara dela!— ela disse, tentando controlar o riso, enquanto entrava na casa. O senhor assustado, veio lá de dentro usando um roupão branco amarrado na cintura. — Desculpe-me, senhorita! Eu não devia ter atendido a porta naqueles trajes, por favor me perdoe! Rosana olhou para ele segurando o riso e foi pegar mais alguma coisa lá fora. Klaus foi ajudar, todo gentil. — Deixe que eu levo!— ele disse evitando que Rosana pegasse uma mala grande. Eles conseguiram colocar tudo para dentro e ficaram se olhando curiosos. — E agora?— ele falou engraçado. Rosana se curvou rindo. — O que houve? Me acha engraçado, tipo:” palhaço!” Rosana arregalou os olhos e segurou o riso. — Não, claro que não! Você é atrapalhado, como eu! Klaus jogou os cabelos para trás e riu divertido. — Muito obrigado, você é muito gentil, senhorita! Rosana fico