No dia seguinte, acordei agitada. Era meu primeiro dia de trabalho e eu estava muito ansiosa. Depois que as crianças foram para a escola, eu tomei um rápido café com a minha mãe e saí, rumo ao meu tão sonhado trabalho. Quando entrei pela recepção, já percebi a diferença do dia anterior. As recepcionistas me trataram com intimidade. — Bom dia, doutora! O doutor Maximiliano já chegou! Eu franzi a testa e sorri gentilmente. Entrei no elevador e cumprimentei Nelson. — Bom dia, Nelson! — Bom dia, doutora! O doutor Maximiliano já chegou! Eu olhei para o homem surpresa. Num dia, o meu patrão era absolutamente inacessível e no outro, eu nem precisava perguntar pela pessoa dele, e as informações a seu respeito vinham fáceis. Eu não entendi, mas a verdade é que o meu chefe deixou todos avisados para me tratar bem, pois eu era indicado de um amigo dele. Bem, claro que ele não disse isso para Rosana, pois essa me contaria, com certeza, ou não? Eu chegu
O doutor Maximiliano saiu com o filho num encontro com um cliente importante e eu fui almoçar com a minha mais nova amiga. Ela me levou num restaurante, onde os funcionários da empresa costumavam fazer as refeições. — Pai e filho sempre almoçam juntos, geralmente com clientes!— Rosana comentava assuntos em que ela sabia que era ponto de interrogação para mim. — O doutor Maximiliano está divorciado há cinco anos, a ex vem aí às vezes falar com o filho, eles não se dão muito bem! De onde estávamos, dava para ver o prédio onde trabalhávamos. — E o doutor Eduardo, que eu saiba, não tem nem namorada! Porque, você acha que um homem lindo daquele, a mulher não ia vir atrás aqui? Eu achei graça. — Você sabe tudo, amiga! — Estou aqui há três anos e sei tudo! Consegui um estágio e não larguei mais o meu patrão! Eu observei o interesse de Rosana pelo doutor Maximiliano, mas ainda não me sentia com liberdade de tocar nesse assunto com ela. Ao contrár
Eu nem podia imaginar, mas no andar de baixo, as coisas estavam fervendo. Maximiliano entrou na sala do filho, alterado. — O que você quer com a Bella, hein Edu? Eu a contratei, portanto ela vai trabalhar para mim! Eduardo estava tranquilo, sentado atrás da sua mesa e se assustou. — Gostaria de lhe passar algumas experiências. O que há de mal nisso? Maximiliano falava nervoso, apontando o dedo para o filho, enquanto andava na sua direção. — Têm que ela trabalha no meu andar, comigo, entendeu? E se você estiver interessado nela também, pode cortejá-la, mas faça isso fora da minha empresa! Eduardo se espalhou displicente, rindo irônico. — Farei isso, pode deixar! Ao menos posso tratá-la como uma colega de trabalho? Ou vai me proibir disso também? Maximiliano respirou fundo e voltou a falar, ainda alterado: — Ela decide, não foi o que você mesmo disse? Mas aqui, ela é minha funcionária, não vou admitir que dê em cima dela, debaixo dos meus olhos! Eduardo se levant
Saí da sala do meu chefe, eufórica, ansiosa para compartilhar a minha alegria com a Rosana. — Ele vai me ajudar, Rosana! Meu Deus, ele tem confiança em mim! — Você merece, Bella! Oh meu Deus! Desculpe, doutora Bella! Eu segurei as mãos da minha amiga, olhando nos seus olhos, suplicando: — Por favor, me chame assim! Eu gosto de ser só Bella! É isso que eu sempre fui! Rosana se animou, contagiada pela minha euforia. — Amiga, você é muito mais do que isso! Vai ser a advogada mais famosa que Brasília já viu! Eu também confio no seu potencial! Nos abraçamos. — Seremos colegas, Rosana! Vamos crescer juntas! Fizemos um pacto, seríamos amigas para sempre! Rosana era dessas pessoas que você quer ter a vida inteira do seu lado! O resto da tarde eu aproveitei para abrir o arquivo do qual o doutor Maximiliano falou. Era um caso sério de racismo! Eu fiquei chocada com os detalhes da queixa da nossa cliente! Não seria tarefa fácil provar que ela foi
Eu cheguei em casa animada, cheia de esperança. Entrei procurando minha mãe e tive uma surpresa, além dela e das crianças na sala, havia uma visita. — Marcello! Ele se levantou e veio na minha direção. Depois de me beijar no rosto, ele comentou: — Eu estava comentando aqui, antes de você chegar, que em breve iremos todos morar numa casa grande com piscina ! Eu arregalei os olhos. — O quê? Você disse isso para os meus filhos, Marcello? Dona Esther me conhecia e sabia como ficava quando era contrariada. — Eu não tenho nada que ver com isso, filha!— ela disse prontamente. — E lá também cabe sua mãe e o meu pai!— Marcello disse contente. — Você só pode estar brincando, não é Marcello?— eu disse já o puxando para fora de casa. — Eu sabia que estava bom demais para ser verdade!— Júnior comentou suspirando, sem tirar os olhos da televisão. — Eu tinha certeza que Bella não aceitaria se casar, nem com ele e nem com ninguém!— essa era Cristal, abor
A mulher se afastou assustada, os olhos lacrimejando. — Ela te perdeu porque é uma boba sim, Alex! Se ela te desse o devido valor não te deixaria! Eu nunca te largaria por nada desse mundo! Alex ergueu os olhos envergonhado. — Livia, desculpe, eu não sou especial como você pensa! A Bella me conhece, e acredite, é ela quem é especial, eu não a mereço! A mulher respirou fundo e se aproximou para abraçá-lo novamente. — Me dê uma chance, por favor! Eu posso te dar prazer ao menos? Eu aceito ser qualquer coisa na sua vida! Alex afastou a moça para a olhar nos olhos. — Não vai querer ficar do lado desse Alex que eu sou hoje! — E quem é esse Alex hoje, depois de rejeitado? Ele segurou o rosto da mulher deixando que ela esperasse um beijo seu e respondeu: — Não gostaria de ser usada, pode ter certeza disso! — Me use, Alex, por favor!— ela suplicou fechando os olhos. Nesse momento, interrompendo propositadamente, alguém gritou: — Alex!
Théo ficou curioso para saber o que estava acontecendo no estacionamento, mas não teve coragem de tocar no assunto com o patrão. — Está tudo bem, senhor?— ele indagou sutilmente. Alex respirou fundo e respondeu. — Preciso respirar! — Não vai para casa, senhor? — Me leve na casa da luz! Théo engoliu em seco. — Casa da luz, senhor? — Exatamente! Casa da luz era uma casa noturna com muita luz no painel de entrada e esse era realmente o seu nome. Lá, tinha som ao vivo e mulheres, se passando por garçonetes, mas na verdade, eram garotas de programa. O lugar era bem sofisticado e frequentado pela elite. — Eu vim aqui, era muito jovem!— Alex disse saindo do carro. — Mas agora o senhor é um juiz! — Théo disse segurando a porta. Alex respirou fundo e olhou para a casa do outro lado da rua. — Vá lá, Théo. Arranje um jeito para que eu possa entrar discretamente! Théo ficou confuso. — Não seria melhor o senhor levar uma dessas garotas daqui? — Para a minha
Enquanto isso, Alex entrou no quarto com Lisa. A moça estava visivelmente deslumbrada por ele. — Eu nunca vi um homem tão lindo como o senhor! Parece feito a pincel! Alex se despia indiferente à moça. — Tire suas roupas também, sem muita conversa!— ele disse seco. A moça ficou sem graça e obedeceu. Alex ficou examinando o corpo dela. Era perfeito, mas não parecia natural. — É silicone, mas é meu!— ela disse, para descontrair, exibindo os seios fartos. Alex tirou a última peça de roupa, deixando o seu membro à mostra. Lisa arregalou os olhos e sorriu, elevando as mãos ao rosto. — Nossa, que fartura! — Venha logo! Ande, faça o seu trabalho, moça!— Alex ordenou impaciente. Lisa obedeceu e caiu de boca, saboreando com volúpia. Alex olhava para cima e deixava o prazer lhe sucumbir. Lisa estava extasiada e fazia o seu trabalho com prazer. Deixou que Alex lhe tratasse sem nenhuma delicadeza, mas ainda assim sentia prazer.