Depois daquele beijo arrebatador, veio muitos outros mais ternos, as mãos suaves passeando, explorando cada centímetro do meu corpo, que já dava sinais de impaciência. Eu comecei a desabotoar a camisa de seda que cedia facilmente ao toque dos meus dedos. De repente, ele parou de me beijar e ergueu o seu corpo um pouco para me olhar nos olhos. — O que foi? Por que parou?— indaguei ofegante, ansiosa, assustada. Ele não respondeu, só apertou mais aqueles olhos sedutores, verdinhos, tão brilhantes! — Alex, não dá para parar agora, por favor! Você não vai fazer isso comigo, vai?— incrível, mas eu estava implorando. Ele riu suavemente e se esfregou entre as minhas pernas. O vestido já havia subido até a altura da cintura, e eu sentia o tecido da calça dele, que mesmo macio, machucava minha intimidade, tão úmida e colada na renda da lingerie. Eu dei um longo suspiro quando ele me respondeu: — Eu não pararia agora por nada desse mundo! Eu
Eu fiquei debaixo da ducha morna que fez o meu corpo relaxar durante algum tempo, depois voltei enrolada numa toalha. Deitei-me assim na cama. Alex me acolheu nos seus braços e beijou os meus cabelos. — Me desculpe. Eu devia saber que você não estava pronta! — Eu entrei numa brincadeira que te levou a isso! Não se preocupe, Alex, não vamos mais falar a esse respeito! — Não!— ele se desesperou. Eu apenas me afastei. — Você se sentiu assim muitas vezes?— ele quis saber. Eu não queria falar sobre aquele assunto, estava tranquila. Eu podia sair dali e dizer que não estava mais afim e pronto, eu não era obrigada a fingir. Mas Alex estava desesperado, justamente por isso, eu não era mais a sua esposa e ele teria que ser muito melhor do que isso. Ele me abraçou por trás, pensando em quantas vezes eu devia ter me sentindo assim e ele nunca se importou, nunca procurou saber, talvez porque foi o primeiro e eu não devesse ser muito exigente. —
Eu lhe lancei um sorriso fraco e rejeitei a oferta. — Você nunca se importou, Bella! — ele argumentou enquanto eu saia da sua frente. — Agora eu me importo— eu disse vagamente. Apanhei minhas roupas jogadas na pequena poltrona e comecei a me vestir. — O que está acontecendo?— ele indagou surpreso. Eu não respondi, ele insistiu : — Não sei mais o que fazer ou dizer para lhe agradar. Parece que estou sempre errando. — Não estou lhe pedindo nada, Alex!— eu disse parando de me vestir. — Mas acontece que não quero lhe perder. — Você não tem escolha— Eu respondi com a voz carregada. Alex suspirou resignado. — Está bem, então diga o que eu faço para não perdê-la! Eu já estava quase vestida. A voz não saiu, os olhos lacrimejaram. — Me deixe encontrar o meu lugar. Alex engoliu em seco. — O seu lugar é do meu lado. — Eu… Ele veio e me beijou, silenciando a minha dor. Depois de um beijo apaixonado, eu suspirei entristec
Eu fiquei pensativa, preocupada, mas no fundo não acreditava que o Alex pudesse simplesmente voltar a ser o garotão irresponsável de antes. Eu cruzei os braços e me sacudi, depois fui ajudar Giorgia a pôr a mesa, antes que as crianças acordassem. Quando estava tudo pronto, eu saí em direção a escada na intenção de acordar todo mundo, mas para minha surpresa, Alex descia as escadas com Antônio e Sophia. Eles estavam sonolentos e seguravam a mão do pai. Cristal, Filippo e Júnior viam logo atrás. Eles tinham uma expressão de confusão ou coisa assim. Deduzi que Alex tirou todos da cama, impaciente, antes que eu pensasse em fazê-lo. Ele queria provar para mim que podia se virar muito bem sozinho. Eu fiquei observando cada um deles se sentar no seu lugar, em silêncio, me olhando de rabo de olho. Eu suspirei e fui me sentar, não esperei o Alex ser gentil e puxar a cadeira para mim. Os meus sogros chegaram e também se sentaram. Só então o Alex
Eu não podia ouvir o que eles conversavam, mas podia jurar que falavam de mim. Juntei minhas mãos no meu colo e me encolhi, tentando encontrar forças para enfrentar os comentários maldosos da minha sogra. — É difícil, não é minha nora? Sei que está lutando para se igualar ao meu filho. İmagino que nunca deixou de ser a babá. Antes apenas cuidava da filha dele, agora cuida de mais três! Eu respirei fundo, deixei ela aproveitar bem, pois eu não tirava os olhos de Alex. — É, o Alex está cada vez mais bonito. Ele é muito elegante, não vai faltar mulheres a sua altura para lhe fisgar. Eu fechei os olhos segurando minha dor. Eu não podia viver com ele, mas também não imaginava como seria minha vida sem ele daqui pra frente. Alex era um príncipe mesmo. Ele jogava os cabelos para trás, enquanto falava com o pai e me lançava um olhar de vez em quando. Ele estava visivelmente magoado. Cristal saiu da água deixando Antônio e Sophia aos cuidados de Júnior e F
Cristal me analisou a expressão. — Está segura mesmo do que quer, Bella? Está disposta a tudo para realizar os seus objetivos ? Eu só assenti com a cabeça e ela continuou: — Então pode contar comigo! Estarei com você no que decidir, mesmo que suas escolhas não agradem o meu pai, eu vou respeitar a sua vontade e te apoiar sempre, assim como fez comigo! Nesse momento, as lágrimas rolaram pelo meu rosto. Não tive como evitar! Cristal se achegou mais e me abraçou com carinho. Eu fiquei calma, me sentindo acolhida. Voltamos para junto dos outros, eu tirei o meu camisão e entrei na piscina. Alex me olhou admirado. Cristal cochichou para mim: — Ele é doidinho por você, Bella! Olha o jeito dele te olhar. Daqui a pouco ele entra na água. Foi o que aconteceu. Eu entrei na água e as crianças se aproximaram, se perdurando em mim. Alex tirou a camiseta e veio na nossa direção. Antônio se agarrou nele e Sophia ficou junto a mim. Crista
Depois de muito tempo na piscina, Junior e Gabriel foram passear pelo jardim. Antônio já havia acordado e foi pra junto do pai. Eu fui ajudar Giorgia com o lanche da tarde. — Gi, você me ajuda a arrumar as coisas das crianças? Devem estar todas espalhadas no quarto deles. Giorgia achou graça, enquanto arrumava os lanches. — Eu faço isso num instante, menina! Leva esses sanduíches para eles que eu vou subir. Eu peguei os sucos de caixinhas na geladeira, coloquei na bandeja junto com os sanduíches e fui servir na área da piscina. Alex estava com Antônio e Sophia numa mesa, e levantou-se rapidamente para me ajudar. Servimos as crianças juntos, depois nos sentamos para observá-los comer. — Devia dar uma folga para Giorgia. Hoje era o dia dela ficar com o filho e interrompemos os seus planos!— eu disse sem tirar os das crianças. Alex concordou. — Vou dar-lhes folga logo que deixar vocês em casa. Ela fica amanhã descansando. Giorgia c
Nesse dia as crianças dormiram cedo e eu não quis acordá-la para jantar. — Elas estão exausta, mãe! Amanhã acordam mais cedo e tomam um café da manhã caprichado— eu dizia sentada de frente para a minha mãe na mesa da copa, saboreando a sopa que ela fez com tanto carinho. Ela suspirou preocupada. — Foram com muita sede ao pote, eu imagino! Aqui não há o conforto que tem lá com o pai. Eu sinto muito, não somos pobres, mas não dá para se comparar a vida que levam os Andradas! Eu tomei algumas colheradas da sopa de legumes mais gostosa do mundo. Ao menos nisso minha mãe era boa. — Eu sei o quanto é difícil para eles, mãe, mas neste momento, é necessário esse sacrifício. — Difícil é para quem ver eles passando por isso, filha!— Dona Esther insistiu. Eu suspirei impaciente. — Estamos incomodando aqui, mãe? Seja sincera, a senhora também está sentindo falta da mansão, do conforto de lá? — Não, claro que não! Eu nem vou, caso vocês forem! — Não!?— exc