— Pai!!— Cristal quase desmaiou de susto. A menina soltou a mão do rapaz e eu me coloquei do seu lado, vendo que Alex estava bufando e parecia bem mais alto do que já era. — Calma Cristal, vamos resolver essa situação da melhor maneira!— eu disse, também aflita. — Resolver o quê? Do que você está falando, Bella!— Alex disse alterado, me intimando. — Resolver as coisas, ora!— eu disse sem graça, tremendo nas bases. O corajoso foi Diogo. — Senhor, me desculpe, eu quis falar com o senhor desde o isso! — É, foi!— eu disse assentindo com a cabeça, repetidas vezes, atrapalhada. Diogo suspirou impaciente e continuou: — Senhor, eu quero permissão para namorar sua filha. — Nunca!— Alex quase gritou. Ficamos os três boquiabertos. Ele ficou sem jeito e se justificou: — Cristal é muito jovem! Ainda não tem idade para namorar! — Eu posso esperar!— Diogo disse rapidamente. Alex olhou para ele incrédulo. — Quanto tempo eu tenho que esperar?
Giorgia olhou para o marido e respondeu: — A sua sogra nos proibiu de ficar perto de vocês. — O quê!– eu fiquei pasma. — İsso mesmo, ela disse que nós somos empregados e não devemos nos misturar com os patrões. Ela não deixou que sentássemos na sua mesa. — Eu não estou acreditando num absurdo desse!— eu disse andando na direção do palco. — Volte aqui menina! Deixa isso pra lá!— Giorgia veio falando atrás de mim. Eu ainda ouvi o Théo se queixar: — Eu não falei que era melhor ela não saber! Você é teimosa, Giorgia! Eu me voltei nervosa para retrucar: — Vocês são meus amigos, Théo! Eu estou planejando essa festa com a ajuda de vocês há meses e não vou deixar que uma pessoa que chegou às véspera, vir dar palpitou! Eu subi no palco e peguei o microfone das mãos do homem que fazia as chamadas. — Eu quero pedir encarecidamente que toquem mais uma vez a valsa. Os músicos se prontificaram imediatamente, então eu continuei: — Essa valsa é para u
— Sim, tia, a senhora mesmo! Eu sei que o juiz lhe ouve!— Diogo insistiu. — Me ouve?!— Adriana continuava incrédula. — A Cristal me contou tudo! Ela disse que a senhora quase impediu o casamento do pai dela com a atual esposa dele, que na época era babá. — Eu?!!— Adriana colocou a mão no peito, constrangida. — A Cristal me contou do sequestro e que não sabe como a senhora conseguiu se livrar da cadeia! Adriana se engasgou com a própria saliva. Diogo tentou ajudá-la com tapinhas nas costas. De longe, Max ficou curioso e veio ao encontro dos dois. — Está tudo bem?— ele quis saber. Adriana assentiu muitas vezes olhando assustada para o sobrinho. Max se afastou para trazer o filho, enquanto isso, ela implorou: — Diogo, não comente mais isso, principalmente com o seu pai, ou mesmo com o seu tio, pode ser muito perigoso reascender essa história novamente! Diogo riu vitorioso. — Claro, tia! A senhora vai me ajudar, não vai? Enquanto isso
Eu cheguei no banheiro e Alex estava se ensaboando, dava para ver a sua ereção. — Vem Bella, vem! — Ele me chamou impaciente. Eu obedeci e não esperei ele pedir, fui logo segurando o seu membro escorregadio. Alex ficou tão excitado que me beijou, sedento, segurando o meu rosto com as duas mãos. — Que saudade! Fazia tempo! Não era tanto tempo assim, mas para o apetite do meu gigante, era uma eternidade. Eu também estava com muita vontade. Me encostei nele e parecia ser perfurada pelo membro duro. Alex passou as mãos ensaboadas pelos meus seios rijos. — Está com muita vontade também, princesa? O homem quando quer transar sabe ser meigo, doce, a voz fica aveludada. Eu assenti e ele desceu as mãos espalhando a espuma pelo meu ventre, depois desceu para a minha entrada e os dedos enormes me penetraram. Eu dei um gemido agudo, parecia nem mais fechada. Alex levantou uma das minhas pernas e me encostou no box, passando o seu membro pulsante entre as minhas pernas.
— Você está me confrontando, é isso, Bella?—Alex estava fora de si. — Eu sou a sua esposa e entre nós nunca teve isso de confrontar, eu tenho o mesmo direito a falar que você! Alex apertou os olhos e avançou para mim, me puxando pelos cabelos até a minha cabeça encostar no seu peito e disse entre os dentes com tom ameaçador: — É melhor não me enfrentar! Não vá por esse caminho, ou pode se arrepender muito! Ele me soltou violentamente e eu continuei o enfrentando com os olhos lacrimejando. — Eu não vou abaixar a cabeça para você! Eu vou te enfrentar sim, seja por mim, pela Cristal ou pelos meus filhos! Foi muito rápido, Alex me desferiu um tapa no rosto. Eu fiquei paralisada, segurando a face que queimava. Ele bufava e andava em círculo pelo quarto. — Eu não vou admitir que me falte com respeito dentro da minha casa, na minha cara, como se fosse uma… — Como se fosse uma o quê?— Eu o interrompi aos gritos. — Você sabe!— ele respondeu nervoso, gesti
Giorgia foi me ajudar com as minhas malas, depois fomos arrumar as de Sophia. Minha mãe, mesmo contrariada, cuidou das delas e das de Antônio. Filippo estava tranquilo e logo ficou pronto, acho que isso se devia ao fato de Cristal estar indo conosco. Meus sogros ficaram na cama até mais tarde e quando desceram já nos encontraram lá embaixo com as malas. — O que está acontecendo aqui? — Andradas quis saber. — Estamos indo embora dessa casa, meu sogro— eu respondi. — O meu filho sabe disso?— ele estava indignado. Eu preferi o silêncio e foi a minha sogra quem se alterou. — Isso é um absurdo! Ontem estávamos numa festa, acredito que o meu filho está sendo vítima de uma traição! Eu retruquei calmamente: — Não senhora, não há nenhuma traição aqui. Isso não será nenhuma surpresa para o seu filho! Filippo estava na porta segurando impaciente a mão de Antônio. — Se temos que ir, Bella, vamos logo de uma vez!— ele disse. — Meu filho não merec
Fomos buscar as crianças na quadra. Estava cheio lá. O jogo tradicional de basquete acontecia. Não preciso nem falar que uma figura conhecida, um torcedor assíduo me viu assim que eu cheguei. Depois de tanto tempo, eu quase não reconheci o Marcelo. Ele se levantou da arquibancada ao me ver. — Você veio!— Eu li os lábios dele. Eu sorri e acenei com a mão. Marcelo estava bem mais encorpado. Já tinha vinte e sete anos, o olhar mais marcante e o sorriso doce de sempre. Sophia, Júnior e Antônio me cercavam, segurando as minhas pernas. Marcelo sorriu e fez um gesto com os dedos da mão, expressando seu espanto: “Três?“. Eu assenti confirmando que sim, eram três filhos ao todo. Marcelo abriu um sorriso aprovando. Ele veio na minha direção, enquanto as crianças se espalhavam. Antônio foi para os braços de Théo, Sophia voltou a segurar a não de Cristal e Júnior foi para perto de Filippo. Eles voltaram a prestar atenção ao jogo. — Bella! Meu Deus, você fica mais linda a cad
Não era domingo, mas a quadra estava cheia e as crianças estavam felizes com todo aquele movimento no condomínio. Não parecia que elas sentiriam falta da piscina da mansão do pai delas. Nesse dia, eles não foram à escola, e eu mentalizei tudo isso observando-os de longe. Eu me sentei como uma adolescente para comer pipoca. Dali podia ver as crianças tomando sorvete com o Théo. Esse era mesmo um amigo. Ele me olhava vez ou outra e sorria. — Obrigada por me fazer sentir assim, Marcello. Faz muito tempo que não me sinto dessa forma. Marcelo me transmitia tanta paz, tinha um ombro amigo. Eu descansei um pouco. — Não foi trabalhar? Em plena segunda-feira?— eu o questionei. — Eu sou patrão, Bella, posso me dar ao luxo de assistir a um Jogo importante entre condomínios! Eu ergui os olhos e sorri. Eu sabia que ele mentia, com certeza soube que eu cheguei logo cedo! — Você sabe porque eu estou aqui, não sabe?— ele indagou misterioso. — Eu sei Marce