— Sim, tia, a senhora mesmo! Eu sei que o juiz lhe ouve!— Diogo insistiu. — Me ouve?!— Adriana continuava incrédula. — A Cristal me contou tudo! Ela disse que a senhora quase impediu o casamento do pai dela com a atual esposa dele, que na época era babá. — Eu?!!— Adriana colocou a mão no peito, constrangida. — A Cristal me contou do sequestro e que não sabe como a senhora conseguiu se livrar da cadeia! Adriana se engasgou com a própria saliva. Diogo tentou ajudá-la com tapinhas nas costas. De longe, Max ficou curioso e veio ao encontro dos dois. — Está tudo bem?— ele quis saber. Adriana assentiu muitas vezes olhando assustada para o sobrinho. Max se afastou para trazer o filho, enquanto isso, ela implorou: — Diogo, não comente mais isso, principalmente com o seu pai, ou mesmo com o seu tio, pode ser muito perigoso reascender essa história novamente! Diogo riu vitorioso. — Claro, tia! A senhora vai me ajudar, não vai? Enquanto isso
Eu cheguei no banheiro e Alex estava se ensaboando, dava para ver a sua ereção. — Vem Bella, vem! — Ele me chamou impaciente. Eu obedeci e não esperei ele pedir, fui logo segurando o seu membro escorregadio. Alex ficou tão excitado que me beijou, sedento, segurando o meu rosto com as duas mãos. — Que saudade! Fazia tempo! Não era tanto tempo assim, mas para o apetite do meu gigante, era uma eternidade. Eu também estava com muita vontade. Me encostei nele e parecia ser perfurada pelo membro duro. Alex passou as mãos ensaboadas pelos meus seios rijos. — Está com muita vontade também, princesa? O homem quando quer transar sabe ser meigo, doce, a voz fica aveludada. Eu assenti e ele desceu as mãos espalhando a espuma pelo meu ventre, depois desceu para a minha entrada e os dedos enormes me penetraram. Eu dei um gemido agudo, parecia nem mais fechada. Alex levantou uma das minhas pernas e me encostou no box, passando o seu membro pulsante entre as minhas pernas.
— Você está me confrontando, é isso, Bella?—Alex estava fora de si. — Eu sou a sua esposa e entre nós nunca teve isso de confrontar, eu tenho o mesmo direito a falar que você! Alex apertou os olhos e avançou para mim, me puxando pelos cabelos até a minha cabeça encostar no seu peito e disse entre os dentes com tom ameaçador: — É melhor não me enfrentar! Não vá por esse caminho, ou pode se arrepender muito! Ele me soltou violentamente e eu continuei o enfrentando com os olhos lacrimejando. — Eu não vou abaixar a cabeça para você! Eu vou te enfrentar sim, seja por mim, pela Cristal ou pelos meus filhos! Foi muito rápido, Alex me desferiu um tapa no rosto. Eu fiquei paralisada, segurando a face que queimava. Ele bufava e andava em círculo pelo quarto. — Eu não vou admitir que me falte com respeito dentro da minha casa, na minha cara, como se fosse uma… — Como se fosse uma o quê?— Eu o interrompi aos gritos. — Você sabe!— ele respondeu nervoso, gesti
Giorgia foi me ajudar com as minhas malas, depois fomos arrumar as de Sophia. Minha mãe, mesmo contrariada, cuidou das delas e das de Antônio. Filippo estava tranquilo e logo ficou pronto, acho que isso se devia ao fato de Cristal estar indo conosco. Meus sogros ficaram na cama até mais tarde e quando desceram já nos encontraram lá embaixo com as malas. — O que está acontecendo aqui? — Andradas quis saber. — Estamos indo embora dessa casa, meu sogro— eu respondi. — O meu filho sabe disso?— ele estava indignado. Eu preferi o silêncio e foi a minha sogra quem se alterou. — Isso é um absurdo! Ontem estávamos numa festa, acredito que o meu filho está sendo vítima de uma traição! Eu retruquei calmamente: — Não senhora, não há nenhuma traição aqui. Isso não será nenhuma surpresa para o seu filho! Filippo estava na porta segurando impaciente a mão de Antônio. — Se temos que ir, Bella, vamos logo de uma vez!— ele disse. — Meu filho não merec
Fomos buscar as crianças na quadra. Estava cheio lá. O jogo tradicional de basquete acontecia. Não preciso nem falar que uma figura conhecida, um torcedor assíduo me viu assim que eu cheguei. Depois de tanto tempo, eu quase não reconheci o Marcelo. Ele se levantou da arquibancada ao me ver. — Você veio!— Eu li os lábios dele. Eu sorri e acenei com a mão. Marcelo estava bem mais encorpado. Já tinha vinte e sete anos, o olhar mais marcante e o sorriso doce de sempre. Sophia, Júnior e Antônio me cercavam, segurando as minhas pernas. Marcelo sorriu e fez um gesto com os dedos da mão, expressando seu espanto: “Três?“. Eu assenti confirmando que sim, eram três filhos ao todo. Marcelo abriu um sorriso aprovando. Ele veio na minha direção, enquanto as crianças se espalhavam. Antônio foi para os braços de Théo, Sophia voltou a segurar a não de Cristal e Júnior foi para perto de Filippo. Eles voltaram a prestar atenção ao jogo. — Bella! Meu Deus, você fica mais linda a cad
Não era domingo, mas a quadra estava cheia e as crianças estavam felizes com todo aquele movimento no condomínio. Não parecia que elas sentiriam falta da piscina da mansão do pai delas. Nesse dia, eles não foram à escola, e eu mentalizei tudo isso observando-os de longe. Eu me sentei como uma adolescente para comer pipoca. Dali podia ver as crianças tomando sorvete com o Théo. Esse era mesmo um amigo. Ele me olhava vez ou outra e sorria. — Obrigada por me fazer sentir assim, Marcello. Faz muito tempo que não me sinto dessa forma. Marcelo me transmitia tanta paz, tinha um ombro amigo. Eu descansei um pouco. — Não foi trabalhar? Em plena segunda-feira?— eu o questionei. — Eu sou patrão, Bella, posso me dar ao luxo de assistir a um Jogo importante entre condomínios! Eu ergui os olhos e sorri. Eu sabia que ele mentia, com certeza soube que eu cheguei logo cedo! — Você sabe porque eu estou aqui, não sabe?— ele indagou misterioso. — Eu sei Marce
Enquanto eu fazia as pazes com o meu passado, Alex também tinha a sua chance. Adriana o esperou na saída do expediente, como não fazia há muito tempo. Claro que as ameaças de Diogo deram uma forcinha. Alex procurava por Théo no estacionamento, quando viu a colega se aproximando. — Adriana! — Preciso falar com você!— ela disse sorridente. Alex olhou em volta, um tanto confuso e respondeu: — Se é importante, podemos conversar num café, aqui perto. Théo foi chegando e Alex lhe fez sinal para esperar no estacionamento. Ele obedeceu, mas ficou surpreso ao vê-lo saindo a pé com a doutora Adriana. Depois de puxar a cadeira para Adriana sentar, Alex disse curioso: — E então, o que deu em você para me procurar? Não nos falamos aqui, há anos! Pelo jeito, o meu tio Max é ciumento! Adriana riu sem jeito. — Não! Eu tinha um pé atrás com a sua esposa! O Max é tranquilo! Alex inclinou o corpo para frente, encarando a colega. — Ele é
Chegaram à mansão. Alex mal andava. Mirtes e o marido estavam na sala, esperando para jantar. — Mas o que aconteceu com o meu filho?— Andradas quis saber. — Ele bebeu um pouco a mais!– Théo respondeu. Giorgia veio correndo da cozinha e colocou as mãos no rosto ao ver o estado de embriaguez do patrão. Depois de deixar o patrão no quarto, Théo desceu e foi para a cozinha. — Ele já sabe?—Giorgia quis saber. — Sim, mas parece que não aceitou muito bem! — E o que a doutora Adriana faz aqui? — Estavam conversando num café! Giorgia saiu para servir o jantar e ouviu Adriana sendo chamada atenção por Andradas. — Adriana, eu te agradeço por ter ajudado a trazer o meu filho, mas acho melhor você ir. Agora você é uma mulher casada e o seu marido logo vai procurá-la aqui. — Fique tranquilo, o Max não se importaria. — Mas você tem um filho pequeno!— Andradas insistiu. Mirtes até gostou de Adriana estar ali pelo Alex, mas a relação das duas ficou estremecida depois