Quando descobriu por seu irmão mais velho que ambos seus filhos realmente haviam desaparecido e que a babá estava possessa por conta de um chiclete mascado que seu filho havia pregado em seus cabelos, ele realmente se preocupou; primeiro, porque eles estavam sozinhos pelas ruas de Dublin e segundo, porque com certeza seria processado.
Bom, não seria a primeira vez. E naquele momento, o que mais importava para ele era a segurança de seus pequenos. E por esse motivo não se demorou em correr para fora de sua grande sala e pedir para que sua secretária cancelasse tudo que tivesse em sua agenda para aquele dia e o dia seguinte, enquanto seguia para o elevador, completamente nervoso.
Imaginava que seus filhos pudessem estar assustados, afinal, nunca estiveram sozinhos pelas ruas da cidade antes. Era perigoso, sempre os avisou disso, em especial das pessoas que podiam lhes fazer mal, e mesmo assim, mesmo depois de tantas e tantas vezes que havia avisado a ambos, eles saíram, e para piorar, ninguém do condomínio havia percebido.
A babá, neurótica, havia ido ao cabelereiro, e isso o havia deixado possesso.
Seus filhos sozinhos nas ruas da cidade Dublin e a mulher que deveria estar cuidando de ambos, simplesmente estava naquele momento cuidando dos cabelos. Ele estava irritado sim, principalmente porque era a vida das pessoas que mais amava naquele mundo perigoso. Por mais que eles tivessem errados, ela não tinha o direito de sair e deixá-los na rua sozinhos. E nem teve a decência de avisar. Se seu irmão não tivesse ligado para saber dos sobrinhos, como estavam, e se podia buscá-los para um passeio, nem mesmo Liam estaria sabendo do ocorrido.
Seus passos podia ser escutado enquanto se apressava a chegar na portaria e finalmente pegar seu carro para tentar encontrar os dois pestinhas. Que ele amava. Mas nem precisou de muito. No instante em que chegou ao primeiro andar, encontrou, completamente surpreso, seu melhor amigo perto de Thomas e Natalie, cada um de um lado de uma mulher de cabelos longos e exoticamente rosas com seus olhos verdes como esmeralda; e ele não pode deixar de pensar ao fitá-la, mesmo naquelas circunstâncias, no quanto ela era linda. Bela. Muito bela. Ele se encontou por ela. Há quanto tempo não ficava desnorteado por uma mulher daquele jeito? Se surpreendeu por não conseguir deixar de fitá-la nem por um instante, mesmo que estivesse preocupado com seus "anjinhos" há pouco tempo atrás. Não que ele nunca tivesse tido atração por uma mulher desde Lillie, mas era diferente. Com elas sempre foi uma atração sexual. Apenas isso. Ele se negava a se apaixonar ou confiar em uma mulher novamente por pensar que poderia ser traído outra vez. Mas ali estava ele, desnorteado pela mulher de cabelos rosados.
Sério, que mulher adulta ainda pintava os cabelos de cor-de-rosa, ele se perguntou quando finalmente começou a se aproximar deles.
Era estranho, mas ao mesmo tempo, nela, ficou simplesmente perfeito. Realçou a pele dela. E os olhos. Nela, aquela cor combinou como jamais combinaria em outra pessoa. Ao menos ele achava que não.
Aquele seria um daqueles dias no qual ele não ia a empresa por conta da falta de uma babá, infelizmente perderia alguns dias de trabalho para que as crianças não ficassem sozinhas, e por mais que soubesse que ambos não lhes dariam trabalho se os levasse para a KC, não achou que seria confortável para eles ficarem tantas horas por lá. Liam não culparia os filhos pela forma como expulsaram a babá, não dessa vez, não quando sabia que eles tinham certa razão em mandá-la embora. Claro que não concordava com o modo no qual fizeram, mas compreendeu prontamente, ao saber toda a história da boca de Naty, sua princesinha, que realmente havia ficado chateada com a forma que a mulher lhe tratou. Ambos eram muito carentes e extremamente manhosos, mas tinha de confessar de que Naty era muito mais; talvez por ser uma garotinha. Estava extremamente cansado. Ser pai solteiro não era fácil, mas ele não reclamava, mesmo quando estava exausto e precisava dar banho em ambos e colocá-los para dormir, ind
Mia Lafferty é uma jovem que sonha em terminar a faculdade de medicina, mas a única forma de isso se concretizar é ela ter um trabalho fixo que dure o bastante para poder pagar os anos que ainda faltavam para se formar. E isso estava ameio difícil ultimamente; mais especificamente desde que foi despedida a pouco mais de três meses. O único motivo de ainda não ter sido expulsa do campus, era pelo simples fato de que sua melhor amiga pagava sua mensalidade, mesmo que tivesse dito várias vezes de que não precisava – apesar de que sim, precisava –; se não fosse por ela, estaria sem sua casa e sem seu curso amado, e por isso precisava de um bom emprego para poder tirar esse peso das costas da loira de olhos azuis. A rosada conheceu a melhor amiga no jardim de infância, e desde então, ela esteve sempre consigo, principalmente no dia em que perdeu sua mãe; para ela, havia sido um dia catastrófico, pois também havia descoberto que a mãe de sua prima, Aurora Devlin havia sofrido um acidente e
Realmente aquela estava sendo a notícia mais bombástica do dia. Isso com certeza era mais bombástica do que ela conhecendo aqueles dois e os filhos de um deles. Quando ouviu os nomes dos empresários mais conhecidos de Dublin, além de seu amigo ruivo, ficou completamente surpresa; tanto, que mal conseguiu dizer uma palavra, e só o fez depois de alguns minutos. Tudo bem, sabia que as empresas eram vinculadas, mas não imaginou que os donos delas eram amigos. Pelos próximos minutos, o Fitzgerald contou sobre como conheceu ambos; eles eram ainda crianças e desde então, se tornaram melhores amigos, junto de seu cunhado e Noah Devlin. Já sabia que ele conhecia seus primos, mas nunca imaginou que ele seria melhor amigo dos outros dois. Estudaram juntos até o fim da faculdade, e mesmo que tivessem menos tempo para se divertirem ou pelo menos se reunirem para fazerem uma refeição juntos, ainda assim, continuavam muito amigos. Soube também, que o Maher era o marido de sua prima Aurora. Era
Liam ainda não conseguia acreditar no quanto o mundo era pequeno. Tão pequeno ao ponto de ele ter conhecido alguém que também era da família Devlin, mas que só não conviveu com eles por conta do pai que tinha problemas com eles. E quando o melhor amigo contou que a esposa, na qual era sua amiga desde pequena e que também haviam estudados juntas desde o jardim, era prima da mulher na qual não só cuidou da segurança de seus filhos, como os entregou a ele sãos e salvos, custou a acreditar. Era muito surreal, principalmente porque a mulher e o marido da prima dela nunca haviam se conhecido, e em um único só dia ela conhece não só o ele, como também os afilhados dele. Compreendeu no instante em que ouviu a história junto a sua família, o porquê de o amigo confiar tanto que a rosada seria a mulher perfeita para cuidar de seus filhos; era alguém da família da esposa dele, alguém confiável e que gostava intensamente de crianças. Liam só não sabia se ela conseguiria durar mais que as outras
— Oi, querido. – Ela abre a porta sorrindo. – Quando vi seu carro, quase não acreditei. — Eu preciso conversar. — Claro. Liam percebeu um tom de ironia, mas não se importou, apenas entrou e a deixou fechar a porta. Antes que pudesse dizer alguma palavra, seus lábios foram tomados, e o corpo da mulher o empurrou contra a parede. Pegando em sua cintura, a empurrou; não podia negar que sentiu o corpo esquentar, mas não era hora para sexo. — Preciso conversar, Amelia. — Você veio mesmo conversar? – Se afastou, completamente confusa, principalmente por ele não a chamar por Amy como sempre fazia. – Pensei que estava com saudades de mim. — O que você anda falando por aí sobre nós? Ela pareceu surpresa com a grosseria, mas não esperou pela resposta dela, já que percebeu sua completa surpresa. — Ouvi dizer que você tem falado sobre estarmos namorando. — Claro que não. – Negou rapidamente. – É um segredo, lembra? Foi a sua decisão manter nosso relacionamento em segredo. — Nós dois..
— Já cansou? – Provocou. – Você não é o mesmo Liam Kavanagh. — Eu sou o mesmo Liam Kavanagh. – Pegou em sua cintura, aproximando os lábios de sua orelha. – Mas eu também sei das minhas responsabilidades. – Retirou a mulher de seu colo. – Eu preciso ir para casa. – Completou, se levantando para colocar sua roupa. — Vai me deixar assim? – Ficou de joelhos no sofá. – Completamente nua e sozinha? Ele sorriu ladino. — Se eu não tivesse que ficar com os gêmeos, eu com certeza, não a deixaria assim, na verdade, teria você agora em sua cama. Ela mordeu o lábio. — Mas Thomas e Natalie me esperam na casa dos meus pais. – Terminou de vestir sua calça. – Além disso, estou sem preservativo. — Você pode gozar fora. — E acabar não conseguindo como consegui agora? – Balançou a cabeça. – Nem pensar. – Se sentou para colocar seus tênis, sentindo logo em seguida, a mulher nua atrás de si. — Eu posso te recompensar se ficar. — Eu adoraria, mas não. — Nem mesmo se eu... – A mão direita dela d
Mia havia passado praticamente o dia todo conhecendo as famílias de seus primos, que haviam sido extremamente hospitaleiros. As crianças eram completamente fofas, e a rosada havia se encantado por cada uma delas. O incrível de tudo era que tanto seu primo quanto a irmã dele haviam tido gêmeos; Avery, o filho de Aurora e Ryan, era o mais velho, com apenas cinco anos, mas também havia os gêmeos de três, Léo e Logan, que haviam ganhado o nome em homenagem ao avô paterno; Emma e Ezra tinham a mesma idade do primo mais velho; eram os gêmeos de Noah e Anelise. As crianças eram simplesmente adoráveis, e em cada uma das vezes que eles falavam consigo, ela imaginava como seria se a criança dela tivesse sobrevivido. Toda vez que via uma criança, em especial uma que tivesse a mesma idade que seu bebê teria, mais especificamente quatro anos, ela se emocionava completamente. Imaginava sua vida com ela ou ele, a cor dos cabelos, a cor dos olhos, sua voz fofa lhe chamando de "mamãe"; ela se permiti
Shay MacCarthy e sua esposa, Savanna MacCarthy, a antiga Fitzgerald, haviam chegado nos Devlin pouco antes do almoço ser servido. Suas filhas, as gêmeas Isabella e Charlotte de três anos haviam sido as primeiras a correr para os braços da rosada, e Scot, o filho mais velho do casal, que tinha cinco anos, também não se demorou em correr para os braços dela quando seus olhos a encontraram. Eles a adoravam, e o sentimento era recíproco. Por ser muito amiga de Luna e Connor, acabou pegando uma grande amizade com a irmã mais velha do ruivo, o que não achou que realmente aconteceria pela forma na qual haviam se conhecido. Quando se conheceram, a antiga Quinn havia acabado de revelar a gravidez, e a outra loira, muito desconfiada, quis falar pessoalmente com a melhor amiga da possível cunhada e mãe de seu sobrinho afim de saber tudo sobre ela. Por um momento Mia ficou bastante chateada e até mesmo ofendida, mas então compreendeu completamente a outra. Connor havia tido apenas um relacionam