Capítulo 6

Quando descobriu por seu irmão mais velho que ambos seus filhos realmente haviam desaparecido e que a babá estava possessa por conta de um chiclete mascado que seu filho havia pregado em seus cabelos, ele realmente se preocupou; primeiro, porque eles estavam sozinhos pelas ruas de Dublin e segundo, porque com certeza seria processado.

Bom, não seria a primeira vez. E naquele momento, o que mais importava para ele era a segurança de seus pequenos. E por esse motivo não se demorou em correr para fora de sua grande sala e pedir para que sua secretária cancelasse tudo que tivesse em sua agenda para aquele dia e o dia seguinte, enquanto seguia para o elevador, completamente nervoso. 

Imaginava que seus filhos pudessem estar assustados, afinal, nunca estiveram sozinhos pelas ruas da cidade antes. Era perigoso, sempre os avisou disso, em especial das pessoas que podiam lhes fazer mal, e mesmo assim, mesmo depois de tantas e tantas vezes que havia avisado a ambos, eles saíram, e para piorar, ninguém do condomínio havia percebido.

A babá, neurótica, havia ido ao cabelereiro, e isso o havia deixado possesso.

Seus filhos sozinhos nas ruas da cidade Dublin e a mulher que deveria estar cuidando de ambos, simplesmente estava naquele momento cuidando dos cabelos. Ele estava irritado sim, principalmente porque era a vida das pessoas que mais amava naquele mundo perigoso. Por mais que eles tivessem errados, ela não tinha o direito de sair e deixá-los na rua sozinhos. E nem teve a decência de avisar. Se seu irmão não tivesse ligado para saber dos sobrinhos, como estavam, e se podia buscá-los para um passeio, nem mesmo Liam estaria sabendo do ocorrido.

Seus passos podia ser escutado enquanto se apressava a chegar na portaria e finalmente pegar seu carro para tentar encontrar os dois pestinhas. Que ele amava. Mas nem precisou de muito. No instante em que chegou ao primeiro andar, encontrou, completamente surpreso, seu melhor amigo perto de Thomas e Natalie, cada um de um lado de uma mulher de cabelos longos e exoticamente rosas com seus olhos verdes como esmeralda; e ele não pode deixar de pensar ao fitá-la, mesmo naquelas circunstâncias, no quanto ela era linda. Bela. Muito bela. Ele se encontou por ela. Há quanto tempo não ficava desnorteado por uma mulher daquele jeito? Se surpreendeu por não conseguir deixar de fitá-la nem por um instante, mesmo que estivesse preocupado com seus "anjinhos" há pouco tempo atrás. Não que ele nunca tivesse tido atração por uma mulher desde Lillie, mas era diferente. Com elas sempre foi uma atração sexual. Apenas isso. Ele se negava a se apaixonar ou confiar em uma mulher novamente por pensar que poderia ser traído outra vez. Mas ali estava ele, desnorteado pela mulher de cabelos rosados.

Sério, que mulher adulta ainda pintava os cabelos de cor-de-rosa, ele se perguntou quando finalmente começou a se aproximar deles.

Era estranho, mas ao mesmo tempo, nela, ficou simplesmente perfeito. Realçou a pele dela. E os olhos. Nela, aquela cor combinou como jamais combinaria em outra pessoa. Ao menos ele achava que não.

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