Liam ainda não conseguia acreditar no quanto o mundo era pequeno. Tão pequeno ao ponto de ele ter conhecido alguém que também era da família Devlin, mas que só não conviveu com eles por conta do pai que tinha problemas com eles. E quando o melhor amigo contou que a esposa, na qual era sua amiga desde pequena e que também haviam estudados juntas desde o jardim, era prima da mulher na qual não só cuidou da segurança de seus filhos, como os entregou a ele sãos e salvos, custou a acreditar. Era muito surreal, principalmente porque a mulher e o marido da prima dela nunca haviam se conhecido, e em um único só dia ela conhece não só o ele, como também os afilhados dele. Compreendeu no instante em que ouviu a história junto a sua família, o porquê de o amigo confiar tanto que a rosada seria a mulher perfeita para cuidar de seus filhos; era alguém da família da esposa dele, alguém confiável e que gostava intensamente de crianças. Liam só não sabia se ela conseguiria durar mais que as outras
— Oi, querido. – Ela abre a porta sorrindo. – Quando vi seu carro, quase não acreditei. — Eu preciso conversar. — Claro. Liam percebeu um tom de ironia, mas não se importou, apenas entrou e a deixou fechar a porta. Antes que pudesse dizer alguma palavra, seus lábios foram tomados, e o corpo da mulher o empurrou contra a parede. Pegando em sua cintura, a empurrou; não podia negar que sentiu o corpo esquentar, mas não era hora para sexo. — Preciso conversar, Amelia. — Você veio mesmo conversar? – Se afastou, completamente confusa, principalmente por ele não a chamar por Amy como sempre fazia. – Pensei que estava com saudades de mim. — O que você anda falando por aí sobre nós? Ela pareceu surpresa com a grosseria, mas não esperou pela resposta dela, já que percebeu sua completa surpresa. — Ouvi dizer que você tem falado sobre estarmos namorando. — Claro que não. – Negou rapidamente. – É um segredo, lembra? Foi a sua decisão manter nosso relacionamento em segredo. — Nós dois..
— Já cansou? – Provocou. – Você não é o mesmo Liam Kavanagh. — Eu sou o mesmo Liam Kavanagh. – Pegou em sua cintura, aproximando os lábios de sua orelha. – Mas eu também sei das minhas responsabilidades. – Retirou a mulher de seu colo. – Eu preciso ir para casa. – Completou, se levantando para colocar sua roupa. — Vai me deixar assim? – Ficou de joelhos no sofá. – Completamente nua e sozinha? Ele sorriu ladino. — Se eu não tivesse que ficar com os gêmeos, eu com certeza, não a deixaria assim, na verdade, teria você agora em sua cama. Ela mordeu o lábio. — Mas Thomas e Natalie me esperam na casa dos meus pais. – Terminou de vestir sua calça. – Além disso, estou sem preservativo. — Você pode gozar fora. — E acabar não conseguindo como consegui agora? – Balançou a cabeça. – Nem pensar. – Se sentou para colocar seus tênis, sentindo logo em seguida, a mulher nua atrás de si. — Eu posso te recompensar se ficar. — Eu adoraria, mas não. — Nem mesmo se eu... – A mão direita dela d
Mia havia passado praticamente o dia todo conhecendo as famílias de seus primos, que haviam sido extremamente hospitaleiros. As crianças eram completamente fofas, e a rosada havia se encantado por cada uma delas. O incrível de tudo era que tanto seu primo quanto a irmã dele haviam tido gêmeos; Avery, o filho de Aurora e Ryan, era o mais velho, com apenas cinco anos, mas também havia os gêmeos de três, Léo e Logan, que haviam ganhado o nome em homenagem ao avô paterno; Emma e Ezra tinham a mesma idade do primo mais velho; eram os gêmeos de Noah e Anelise. As crianças eram simplesmente adoráveis, e em cada uma das vezes que eles falavam consigo, ela imaginava como seria se a criança dela tivesse sobrevivido. Toda vez que via uma criança, em especial uma que tivesse a mesma idade que seu bebê teria, mais especificamente quatro anos, ela se emocionava completamente. Imaginava sua vida com ela ou ele, a cor dos cabelos, a cor dos olhos, sua voz fofa lhe chamando de "mamãe"; ela se permiti
Shay MacCarthy e sua esposa, Savanna MacCarthy, a antiga Fitzgerald, haviam chegado nos Devlin pouco antes do almoço ser servido. Suas filhas, as gêmeas Isabella e Charlotte de três anos haviam sido as primeiras a correr para os braços da rosada, e Scot, o filho mais velho do casal, que tinha cinco anos, também não se demorou em correr para os braços dela quando seus olhos a encontraram. Eles a adoravam, e o sentimento era recíproco. Por ser muito amiga de Luna e Connor, acabou pegando uma grande amizade com a irmã mais velha do ruivo, o que não achou que realmente aconteceria pela forma na qual haviam se conhecido. Quando se conheceram, a antiga Quinn havia acabado de revelar a gravidez, e a outra loira, muito desconfiada, quis falar pessoalmente com a melhor amiga da possível cunhada e mãe de seu sobrinho afim de saber tudo sobre ela. Por um momento Mia ficou bastante chateada e até mesmo ofendida, mas então compreendeu completamente a outra. Connor havia tido apenas um relacionam
— Olha, eu tenho muita pena dos seus pais. Os outros riram. — E olha que eles não sabem metade do que as pestes aprontaram. – Savanna diz, baixinho, para a rosada, mas os outros puderam ouvir. – Eles já foram até mesmo a um racha. – Contou, balançando a cabeça ao ver o olhar surpreso da rosada. — E você nos dedurou. – O irmão a acusou. — Eu me sentiria culpada se algo acontecesse a você e aos desmiolados dos seus amigos, ora. – Se explicou, revirando os olhos. – Deveria me agradecer, eu posso ter salvado a sua vida. Vai saber. — E como você era na escola? – Ryan perguntou. — A Mia? Ela era extremamente tímida e mal abria a boca para responder a chamada. – A grávida diz de forma divertida. — Então você e Aurora realmente são parentes, não é? – Anelise riu. – Ela era assim como você, Mia. Não gostava de se enturmar, não gostava de fazer trabalhos em grupo, não gostava de se apresentar em frente a turma. — Eu odiava me apresentar em frente a turma. – Mia diz, estremecendo. – Er
Seus filhos estavam realmente se divertindo muito mais que ele naquele dia, principalmente por estar sendo observado a cada instante; havia sido reconhecido, mas isso já era o esperado, mesmo assim, isso de certa forma o incomodava por demais. Tentava a todo instante ignorar as olhadas, principalmente as maliciosas que eram jogadas para cima de si, mas estava realmente difícil. Será que não percebiam que estava com seus filhos e que precisava de um pouquinho de privacidade? Mesmo que isso o irritasse e muito, se obrigou a se focar nos gêmeos, que se divertiam a sua frente. Eles estavam tão felizes por estarem naquele parque aquático que nem mesmo haviam percebido que também havia olhares sobre eles, e Liam agradeceu mentalmente por isso, principalmente porque eles não gostavam de serem o centro das atenções de pessoas desconhecidas. Apesar de terem apenas cinco anos, ambos nadavam tão bem quanto ele; havia colocado ambos desde bem pequenininhos na natação, e essa era a explicação. E
O dia estava acabando e sabendo que deveria se encontrar com a Lafferty em alguns minutos na sorveteria, chamou ambos os filhos para se trocarem. Não havia sido nada fácil convencê-los a sair da piscina, afinal estavam se divertindo junto a outras crianças, e por isso Liam prometeu a si mesmo e a elas que voltariam mais vezes aquele parque, mesmo que tivesse de ignorar seus próprios desejos; a felicidade dos gêmeos era mais importante. Natalie se vestiu com uma meia-calça rosa clarinha, por cima, um vestido de mangas longas com algumas listras marrom, sendo que em alguns formatos em triângulo estava em vermelho, e para completar, uma estampa de flores cor-de-rosa; nos pés, uma bota marrom claro sem salto. Thomas vestiu-se com uma calça jeans e uma blusa de mangas longas em azul-marinho, e seu pai estava igual a ele, sendo que o tênis do pequeno era na mesma cor de sua calça e o do mais velho era na mesma cor que a blusa, com pequenos detalhes em branco. Se aliviou quando chegou e p