Thomas não estava feliz. Ele estava, até poucos minutos atrás, porque por mais que não admitisse para ninguém, ele havia gostado da presença de Mia. Mas, naquele momento, enquanto via aquela mulher abraçar seu pai, ele estava odiando. E cada vez mais não conseguia deixar de demonstrar seu incomodo por aquela mulher se juntar naquele jantar. E sua irmãzinha concordava e o apoiava completamente. Para piorar tudo, seu pai havia dito que havia convidado ela mais cedo quando se encontraram em uma cafeteria. E isso o irritou. Primeiro porque ele estava com uma mulher quando poderia ter acompanhado a ele e a Natalie à praia e segundo porque havia convidado aquela mulher completamente estranha tanto para ele quanto para sua irmã, e não havia avisado a nenhum dos dois. E assim como estava com a face totalmente séria, sua irmã também estava, sentindo-se tão incomodada quanto ele mesmo. Mia havia percebido a tensão no ar rapidamente. E imediatamente havia percebido o olhar daquela mulher para c
No instante em que chegaram em casa, Thomas correu para seu quarto, se trancando lá dentro, mesmo que seu pai tivesse batido na porta algumas vezes, pedindo para que o menino abrisse e o escutasse. Havia se irritado pela forma como seu filho havia sido grosseiro e até mesmo ignorante por algumas horas atrás, mas ainda assim, podia compreendê-lo um pouco. Principalmente porque era igualzinho quando mais novo, em especial no temperamento. Estava pagando tudo que fez seus pais passarem. E enquanto deixava o garoto esfriar a cabeça, e provavelmente adormecesse para que pudessem conversar no dia seguinte, havia decidido ficar com Natalie, que mal o olhava desde que aquela cena tensa aconteceu a quase duas horas atrás. Se sentia chateado por ter causado aquela coisa toda, principalmente porque havia percebido o incomodo de Mia, havia se sentido um idiota por ter feito sua filha chorar, e mais que isso, se sentia sem saber como agir, quando ambos seus filhos não queriam lhe falar. Tentou c
— Ontem, eu havia me esquecido de que havia convidado Freya para a nossa saída. Eu não fiz de propósito e eu não queria deixar nenhum dos dois tristes. Eu me esqueci. Vocês não estavam mais chateados comigo por eu não ter ido à praia e eu queria recompensá-los de alguma forma, então... — Você preferiu passar o dia com ela. – O acusou. — Vocês estavam em aula, Thomas. — E não podia ir nos ver na aula? – Natalie quem retrucou. – A Mia estava lá, papai. Ela assistiu a nossa aula, e você não. O moreno sentiu o peito apertar por ver aqueles olhinhos cheio de mágoa, e mais uma vez estava sentindo o arrependimento. — Prometeu que sempre que pudesse, estaria com a gente, e ao invés disso, decidiu estar com alguém que mal conhece. – Completou após a irmã. — Isso não vai voltar a acontecer. Os pequenos desviaram os olhos. — Eu prometo. — Não queremos ver aquela mulher de novo. – Natalie diz, emburrada, tristonha. — Está bem. – Decidiu aceitar de uma vez. – Se é assim que querem, e
— Tenho certeza de que ele está triste por ver que vocês não querem perdoá-lo. — O papai vai continuar vendo aquela mulher. — Ela é uma amiga, querido. Não se veem a muito tempo. — Ela é uma falsa, isso sim. – Retrucou. — Tudo bem, não são obrigados a gostar ou aceitar ela, mas também não podem agir de forma tão ruim com o pai de vocês. Ele ama vocês. E ele nunca quis fazê-los se sentir tristes. — Ele disse que queria nos recompensar por causa da praia. — Então, querida... – Fez uma pausa curta. – Além disso, ele é o pai de vocês, e vocês devem respeitá-lo. Sempre. — Ainda respeita o seu? – Thomas perguntou. — Vamos dizer que eu não acho que ele mereça. – Murmurou para si mesma. – O meu pai não é igual ao de vocês. Liam está sempre fazendo o possível e o impossível para vê-los felizes, e de vez enquando, faz besteiras. Mas quem não? Não somos perfeitos. Erramos, percebemos e tentamos concertar. — Está bem, você está certa. A mulher sorriu ao ouvir aquelas palavras, mesm
— Quem é aquela vaca? – Perguntou á prima, quando a loira finalmente as deixou, requebrando o bumbum. — Ruby Walsh. – Aurora respondeu, demonstrando todo seu incomodo. — Ela foi namorada do Ryan na época da escola. – Luna completou, se lembrando do que a cunhada havia lhe contado sobre a mulher. — Ah, ela foi trocada, é por isso que tem todo esse veneno para cima da minha prima. — Ela não só foi trocada. – Savanna tinha um sorriso divertido nos lábios. – Ryan terminou com ela em frente toda a escola. — Ela estava grudenta, mal o deixava respirar, ele pediu para terminar e ela começou a gritar. E todos ficaram sabendo sobre o término e o porquê. — Ele já estava completamente apaixonado pela Aurie, na verdade. – Savanna completou após Anelise. — E ele também vomitou nela. – Luna contou rindo. — O que? – Deixou uma risada sair dos seus lábios. – Como assim? — Ryan estava em uma festa, bebeu demais, os dois se beijaram, mas ele estava tão mal que não conseguiu se afastar o basta
Freya puxou os cabelos de Liam, mas ele não se incomodou, apenas continuou a levar ambas suas mãos por baixo da blusa que ela usava, sentindo a textura de sua pele. Ele pode escutar o arfar dela quando sua mão apertou um dos seios quase ao mesmo tempo em que apertava a cintura fina com a mão livre quando sentiu ela se mover no colo dele. Ela se afastou apenas o bastante para poder retirar a camisa que o rapaz, vendo e ajudando-o a fazer o mesmo com a blusa que vestia, jogando-a em algum lugar daquele quarto amplo e levemente escuro, por conta das persianas. Enquanto as mãos dela tocavam o peito dele, com as pontas dos dedos, as dele tocavam ambos os seios, e para provocá-lo um pouquinho mais se pressionou contra o membro pulsante, fazendo o moreno abaixo de si gemer em sua boca, que foi mordiscada com certa força. Sem demoras, Liam tomou o seio que estava livre de sua mão naquele momento, e ela apertou firme os cabelos negros ao mesmo tempo em que levava a mão livre entre eles, faze
Mia estava completamente sozinha apenas porque as crianças estavam em aula, e ainda que estivesse com saudades — porque já estava acostumada com a presença dos pequenos —, ela agradecia por ambos não estarem em casa, e apenas por conta daquela pessoa que estava bem ali a sua frente, parecendo extremamente sem paciência alguma e apressada. Já havia visto ela antes, com Mia, a algumas semanas atrás, e eles pareciam estar em uma conversa tão séria que ela achou melhor não deixar que nenhum deles — em especial o Kavanagh — percebessem sua presença. Não iria dizer que não havia ficado curiosa com o assunto, principalmente quando ouviu o moreno falar o nome da ruiva de olhos azuis-cobalto: Amelia. E foi aí que ela descobriu que era aquela mulher quem fazia Thomas e Natalie se sentirem amedrontados com relação a qualquer mulher ao lado do pai. E por esse motivo ficou tentada em contar o que havia escutado das crianças, por mais que não fosse da sua conta, e só não o fez, porque prometeu a si
Quando chegou ao destino — no caso a escola dos pequenos —, encontrou ambos sentados sobre um banco de madeira na cor branca, um ao lado do outro, sendo que um deles — a garotinha — balançava as pernas para frente e para trás. Estacionou o carro bem em frente, onde ambos poderiam ver não só o carro como ela também, já que abriu os vidros, e então, Thomas, o primeiro a vê-la, pulou do banco pegando sua mochila e esperando sua irmãzinha fazer o mesmo, e ela esperou, principalmente pela reclamação que viria logo que o pequeno adentrasse o carro. Desceu para ajudar Natalie já que Thomas já fazia sozinho, jogando a mochila no porta-malas, que já estava aberto quando eles chegaram ao carro, e antes que adentrasse o automóvel fez o mesmo com a mochila da garotinha, que colocava o cinto nela mesma, sem nenhuma dificuldade, assim como seu irmão, que está estava devidamente preso. — Você demorou. — Deixa eu pelo menos me sentar primeiro. – Brincou, fazendo-o revirar os olhos, apesar de ter