— Tenho certeza de que ele está triste por ver que vocês não querem perdoá-lo. — O papai vai continuar vendo aquela mulher. — Ela é uma amiga, querido. Não se veem a muito tempo. — Ela é uma falsa, isso sim. – Retrucou. — Tudo bem, não são obrigados a gostar ou aceitar ela, mas também não podem agir de forma tão ruim com o pai de vocês. Ele ama vocês. E ele nunca quis fazê-los se sentir tristes. — Ele disse que queria nos recompensar por causa da praia. — Então, querida... – Fez uma pausa curta. – Além disso, ele é o pai de vocês, e vocês devem respeitá-lo. Sempre. — Ainda respeita o seu? – Thomas perguntou. — Vamos dizer que eu não acho que ele mereça. – Murmurou para si mesma. – O meu pai não é igual ao de vocês. Liam está sempre fazendo o possível e o impossível para vê-los felizes, e de vez enquando, faz besteiras. Mas quem não? Não somos perfeitos. Erramos, percebemos e tentamos concertar. — Está bem, você está certa. A mulher sorriu ao ouvir aquelas palavras, mesm
— Quem é aquela vaca? – Perguntou á prima, quando a loira finalmente as deixou, requebrando o bumbum. — Ruby Walsh. – Aurora respondeu, demonstrando todo seu incomodo. — Ela foi namorada do Ryan na época da escola. – Luna completou, se lembrando do que a cunhada havia lhe contado sobre a mulher. — Ah, ela foi trocada, é por isso que tem todo esse veneno para cima da minha prima. — Ela não só foi trocada. – Savanna tinha um sorriso divertido nos lábios. – Ryan terminou com ela em frente toda a escola. — Ela estava grudenta, mal o deixava respirar, ele pediu para terminar e ela começou a gritar. E todos ficaram sabendo sobre o término e o porquê. — Ele já estava completamente apaixonado pela Aurie, na verdade. – Savanna completou após Anelise. — E ele também vomitou nela. – Luna contou rindo. — O que? – Deixou uma risada sair dos seus lábios. – Como assim? — Ryan estava em uma festa, bebeu demais, os dois se beijaram, mas ele estava tão mal que não conseguiu se afastar o basta
Freya puxou os cabelos de Liam, mas ele não se incomodou, apenas continuou a levar ambas suas mãos por baixo da blusa que ela usava, sentindo a textura de sua pele. Ele pode escutar o arfar dela quando sua mão apertou um dos seios quase ao mesmo tempo em que apertava a cintura fina com a mão livre quando sentiu ela se mover no colo dele. Ela se afastou apenas o bastante para poder retirar a camisa que o rapaz, vendo e ajudando-o a fazer o mesmo com a blusa que vestia, jogando-a em algum lugar daquele quarto amplo e levemente escuro, por conta das persianas. Enquanto as mãos dela tocavam o peito dele, com as pontas dos dedos, as dele tocavam ambos os seios, e para provocá-lo um pouquinho mais se pressionou contra o membro pulsante, fazendo o moreno abaixo de si gemer em sua boca, que foi mordiscada com certa força. Sem demoras, Liam tomou o seio que estava livre de sua mão naquele momento, e ela apertou firme os cabelos negros ao mesmo tempo em que levava a mão livre entre eles, faze
Mia estava completamente sozinha apenas porque as crianças estavam em aula, e ainda que estivesse com saudades — porque já estava acostumada com a presença dos pequenos —, ela agradecia por ambos não estarem em casa, e apenas por conta daquela pessoa que estava bem ali a sua frente, parecendo extremamente sem paciência alguma e apressada. Já havia visto ela antes, com Mia, a algumas semanas atrás, e eles pareciam estar em uma conversa tão séria que ela achou melhor não deixar que nenhum deles — em especial o Kavanagh — percebessem sua presença. Não iria dizer que não havia ficado curiosa com o assunto, principalmente quando ouviu o moreno falar o nome da ruiva de olhos azuis-cobalto: Amelia. E foi aí que ela descobriu que era aquela mulher quem fazia Thomas e Natalie se sentirem amedrontados com relação a qualquer mulher ao lado do pai. E por esse motivo ficou tentada em contar o que havia escutado das crianças, por mais que não fosse da sua conta, e só não o fez, porque prometeu a si
Quando chegou ao destino — no caso a escola dos pequenos —, encontrou ambos sentados sobre um banco de madeira na cor branca, um ao lado do outro, sendo que um deles — a garotinha — balançava as pernas para frente e para trás. Estacionou o carro bem em frente, onde ambos poderiam ver não só o carro como ela também, já que abriu os vidros, e então, Thomas, o primeiro a vê-la, pulou do banco pegando sua mochila e esperando sua irmãzinha fazer o mesmo, e ela esperou, principalmente pela reclamação que viria logo que o pequeno adentrasse o carro. Desceu para ajudar Natalie já que Thomas já fazia sozinho, jogando a mochila no porta-malas, que já estava aberto quando eles chegaram ao carro, e antes que adentrasse o automóvel fez o mesmo com a mochila da garotinha, que colocava o cinto nela mesma, sem nenhuma dificuldade, assim como seu irmão, que está estava devidamente preso. — Você demorou. — Deixa eu pelo menos me sentar primeiro. – Brincou, fazendo-o revirar os olhos, apesar de ter
Thomas estava à espera do pai, ansioso; mas não de forma boa; ele se sentia chateado e muito nervoso, e tudo era culpa daquela cena que havia presenciado a algumas horas atrás, quando havia saído para almoçar fora com Mia e Natalie. Seu pai tinha uma reunião muito importante e por isso não poderia estar com eles, e apesar de ficar chateado, compreendeu que era importante e por isso se conformou, assim como sua irmãzinha. Mas agora ele estava chateado por simplesmente achar que aquela história de reunião era mentira. E simplesmente por ter encontrado ele com aquela ruiva irritante. Só de se lembrar da cena seu estômago embrulhava e sua raiva só crescia. Raiva por seu pai ter mentido, raiva por ele estar com aquela que tanto ele quanto Natalie não gostavam, raiva por aquele contato íntimo demais, que para ele, mesmo sendo apenas uma criança, dizia tudo e um pouco mais. E por isso se fazia várias perguntas. Será que estavam se vendo há muito tempo? Há quanto tempo que seu pai estava me
— Prima do tio Ryan. – Fechou as mãos em punhos enquanto Mia se lembrava bem da mulher dizendo que era uma Maher. – Ela sempre tratou eu e minha irmã muito mal. Ela gosta do meu pai e sempre deu em cima dele, até perto de mim e da Naty. Eu disse, né? Que ela não gosta de mim e da minha irmã. Meu pai disse que não estava com ninguém, que não iria namorar ela, mas eu vi o beijo deles. Por algum motivo Mia sentiu-se incomodada com o que ouviu, mas não demonstrou, até porque era besteira e o pequeno precisava dela. — Seu pai já é grandinho para escolher com quem ele namora, Thomy. — Ela não! – Exclamou. – Ela nem gosta de mim e da Naty. – Voltou a repetir. – Ele não pode fazer isso com a gente, Mia. Não pode! — Thomas... – Se levantou para sentar-se do outro lado da ilha, ao seu lado, e ele a seguiu com o olhar até ela fazê-lo. – Eu quero que me escute com atenção e que não leve para a maldade. – Pede devagar. – Pensa um pouquinho comigo, querido... Você não acha que seu pai é muito
Cansado não definia completamente como Liam estava se sentindo naquele momento. Havia passado pelo menos duas horas com Freya, sim, mas as próximas horas foram de chatice e momentos tão irritantes, que ele mal conseguiu se concentrar no que era necessário naquele momento; no caso, seus clientes. Havia sido estressante se encontrar com Amelia no meio de um restaurante no qual o casal que havia o contratado o esperava, mais ainda explicar que não podiam conversar, principalmente quando ela insistia e insistia e lhe deixava incomodado com suas revoltas e questionamentos sobre o porquê de não a procurar mais. Sim, havia deixado de aparecer na casa da ruiva e deixado de procurá-la desde que ambos seus filhos haviam lhe contado que ela os tratava mal. Ainda não havia conseguido se sentar para falar melhor sobre aquilo, principalmente porque a empresa estava o enlouquecendo desde então e as únicas duas horas que tinha, as crianças estavam na escola e ele preferia então ficar com Freya para n