— Vem vê-la de perto.
Olhou para Elliot, que tinha um sorriso. E novamente, um sorriso familiar. Mas o que é que estava acontecendo com ela? Não era um sorriso parecido com a mãe dele — se é que podia chamar aquilo de mãe —, mas um que ela conhecia bem. O que estava acontecendo afinal? Por que sempre que o via — o que não era muito — sentia aquela estranheza no estômago? Mesmo assim, sorriu meio fraco, e se aproximou.
— Ela é linda.
E realmente era. A pequena tinha muito cabelo. Por demais. Em tons de loiro. Também, pudera, a mãe dela também era loira. Tinha os olhos idênticos de seu pai. E consequentemente o dela, a irmã. Tinha um nariz pequenininho, mas os olhos grandões. E estava desperta. E cheia de curiosidade. O olhar dela demonstrava que enquanto ela olhava para todos, ela devia se perguntar “quem eram essas pessoas?”
— Se parece um pouco com você, Mia.
Sentiu algo em seu peito. Será? Seu pai estaria certo? Isso queria dizer que ele ainda se lembrava de quando ela era pe