— Freya? – Liam não estava acreditando que estava vendo-a a sua frente; fazia muito tempo que não a via, desde que finalmente terminou tudo com ela, e desde então ela desapareceu, então era surpreendente para ele vê-la novamente, e mais, ali, diante dele, querendo ajudá-lo. — Onde pensa que está, senhorita? — Eu preciso que me ouça antes de dar seu veredito. — A senhorita não está na lista das testemunhas, está? — Não, ela não está. – O advogado de Lillie se apressou. — Então queira se retirar. – O Juiz diz. — Não sem me escutar. – Retrucou. – Eu sei de muita coisa sobre essa cobra. Ela não presta. Ela não se importa realmente com os filhos, tudo que ela quer do Liam é dinheiro. E eu vim aqui para dizer tudo que sei sobre ela. — Senhorita... — Ela chegou aqui com um plano. – Cortou o Juiz, que suspirou. – E a única coisa que ela quer é fazer o Liam dar a ela uma boa grana para que ela dê a ele o divórcio. Ele não aceitaria dar um centavo a ela, então ela usou as crianças. Fo
— Vamos finalizar aqui. – O juiz pediu, gesticulando com uma das mãos. – Anuncio que já tenho a minha decisão. Liam respirou fundo, soltando bem devagar; era como se o coração dele estivesse tão apertado que lhe faltava o ar. — Lillie Collins ajuizou a presente ação pedindo a guarda dos filhos, os menores Thomas e Natalie Kavanagh, sendo contestada pelo pai e atual detentor da guarda, Liam Kavanagh. Minha decisão... é que as crianças... permaneçam sobre a guarda do pai. — Não! Liam suspirou aliviado ao mesmo tempo em que escutava o grito indignado de sua ex. Ele agradeceu a Finn com um sorriso enquanto apertava sua mão. Estava realmente com medo de perder aquela causa, mesmo com tudo que tinha contra Lillie. — Não é justo! — A Sra. Lillie será indiciada por bigamia e julgo improcedente o pedido de guarda. Condeno-a a pagar os honorários do advogado da outra parte e declaro que deve ser feito o divórcio legal o mais depressa possível. Encerrada a cessão. – Finalizou. – Obrigad
Seus lábios deixaram os lábios dela, e fez um trajeto do pescoço até um dos seios, atacando um deles de forma selvagem. Ela não percebeu quando foi que Liam começou a andar com ela, mas em algum momento sentiu seu corpo ser levantado e colocado em cima da bancada da ilha. Ela abriu as pernas para que o namorado pudesse ficar entre elas, e sem aviso prévio, ele tocou o sexo úmido com os dedos da mão esquerda por cima de sua calcinha, ouvindo os gemidos sôfregos da namorada. E ele sorriu em meio ao beijo delicioso que trocava com ela. Seu corpo se moveu e arqueou em direção a ele, desesperada para sentir algum atrito que aquela posição lhe permitia. Ela deveria pará-lo, deveria dizer que aquele não era nem lugar e muito menos hora para “namorarem”, mas seu corpo a traía completamente. E ele era o culpado. Seus beijos, seus toques, eram demais para sua sanidade. Ele pegou nos cabelos loiros de forma que pudesse puxá-los para trás enquanto sua língua explorava a dela. Estavam na cozinha
— A Amélia está aqui? — Não. – Balançou a cabeça, vendo a preocupação nos olhos de Oliver. — Tem alguma coisa errada. — O que houve? — Ela saiu de casa... por volta das 9h. Ela tinha uma consulta e eu não pude ir com ela. Eu a acompanhei até o carro, me despedi e pedi para ela me mandar uma mensagem quando estivesse voltando para casa. Mas não chegou nada. Já passava das 13h da tarde, Mia pensou. — Tentou ligar? — Tentei, só cai na caixa postal. A rosada começou a se preocupar. — Ela nunca deixa de me atender, e depois daquela audiência, eu fiquei mais cuidadoso. – Bagunçou os cabelos. – Eu devia ter ido com ela. Mas meu pai precisou de mim, e eu... — Você não tem culpa de nada. – Se apressou. – Eu vou tentar ligar para ela. — Eu já liguei um milhão de vezes, Mia. — Você precisa se acalmar, vai ter um troço assim. — Como me acalmar? Como? Depois de Amie acabar com a reputação daquela cobra, é claro que ela estaria em perigo. Vai saber do que a ex do seu namorado é cap
— Eu... vou buscar uma água. – Liam diz, compreendendo completamente os sentimentos do platinado; ele mesmo iria querer fazer o mesmo se estivesse naquela mesma situação. – Você está precisando. – Murmurou, deixando os outros dois seguiram em direção a sala de TV. — Eu sabia que isso poderia acontecer. – Comentou ao se sentar. – Fiquei preocupado quando ela insistiu em ajudar o Liam. Eu estou orgulhoso, de verdade, mas... — Eu entendo. — Lillie não deixaria o que aconteceu sem uma represália. — Por mais... vadia que ela seja... não acho que seja assassina. – Pelo menos ela esperava que não. – Em breve vamos receber notícias boas. Eu realmente acredito nisso. Só precisamos esperar. — A pior parte é essa. Esperar. E a rosada concordou. — Eu queria mesmo era ir atrás do puto daquele ruivo. Liam se aproximou em seguida com a água. — Obrigado. No instante seguinte, o celular do platinado tocou; e rapidamente ele atendeu, deixando o copo em cima da mesa de centro: — Amie! Enqua
Mia estava segurando o bebê para que Oliver pudesse ficar com a esposa naquele momento. Eles haviam a encontrado no quarto após Olívia nascer, e como Amelia ainda se encontrava bastante mexida com o que aconteceu, a rosada deu a ideia de eles ficarem sozinhos por um instante. E mesmo a ruiva apavorada pela filha estar longe, deixou que a madrinha e o namorado dela a levasse para fora do quarto; mas só depois de Mia prometer não tirar os olhos da menina nem por um segundo. Liam compreendia o medo da ruiva. Ele sabia bem o que era isso. Ele mesmo teve — ainda que a raiva fosse muito maior — quando Lillie voltou. Ele teve medo da ração dos filhos, medo de a mulher fazer algo com eles e então medo de perder a guarda de ambos. Ele então sabia bem que aqueles sentimentos negativos que Amelia estava sentido tinha todo o sentido. Sua ex era perversa. Ela sabia bem usar os pontos fracos das pessoas para atingi-las, como fez com ele. Daquela vez, não por dinheiro, mas por vingança. Uma vinganç
— O que foi? – Liam questionou ao escutar um longo suspiro da namorada. — A história da Amelia não sai da minha cabeça. E ele a compreendia. — Se Lillie fez isso, imagina o que o Samuel é capaz de fazer? — Ele que não se atreva a se aproximar de você de novo. Seus olhos se encontraram. — Pelo amor de Deus, nem pense em ir atrás dele de novo, eu me arrepio só de imaginar o que ele pode armar para você para se vingar. O outro não estava nenhum pouco preocupado. — Liam. – Se preocupou quando ele não respondeu ao seu pedido. — Fica tranquila. Para ela aquele pedido não a fazia se sentir nenhum pouco melhor. — Liam. Mia. Ambos fitaram Finn, que se aproximava com a polícia da cidade. — Vieram pegar o depoimento da Maher. — Eles estão no quarto. – Ambos avisaram. O advogado balançou a cabeça antes de seguir até lá com a polícia ao seu lado. **--** **--** Estava exausto. Depois de passar tantas horas com o casal de amigos ao lado de sua garota, sentia vontade de se jog
Para ser bem sincero, Liam estava preparado para tudo quando os gêmeos disseram que queriam conversar. Tudo mesmo. Mas mais uma vez ali estavam eles lhe surpreendendo. Não importava a preparação, sempre acabaria se surpreendendo e consequentemente — na grande maioria das vezes — se constrangendo. Eles podiam ser menos inteligentes. E muito menos parecido com seu irmão mais velho. Tinha certeza de que estava pagando por todas as vezes em que reclamou de ser irmão ser tão inconveniente. Desde criança. Mesmo sério do jeito que era — ainda que muito menos que o pai de ambos —, ele conseguia tirar uma risada ou um rosto corado de qualquer um. Era curioso demais. E conseguia tirar de qualquer um a resposta do que gostaria de saber. E ali estavam ambos seus filhos. Iguaizinhos. Conseguiam tudo que desejavam. E aprontavam tanto quanto o tio. Ambos. Lucca era igualmente, se não pior, que Killian. E eles estiveram muito presentes na vida de Natalie e Thomas, talvez por isso se pareciam tanto,