— Eu... vou buscar uma água. – Liam diz, compreendendo completamente os sentimentos do platinado; ele mesmo iria querer fazer o mesmo se estivesse naquela mesma situação. – Você está precisando. – Murmurou, deixando os outros dois seguiram em direção a sala de TV. — Eu sabia que isso poderia acontecer. – Comentou ao se sentar. – Fiquei preocupado quando ela insistiu em ajudar o Liam. Eu estou orgulhoso, de verdade, mas... — Eu entendo. — Lillie não deixaria o que aconteceu sem uma represália. — Por mais... vadia que ela seja... não acho que seja assassina. – Pelo menos ela esperava que não. – Em breve vamos receber notícias boas. Eu realmente acredito nisso. Só precisamos esperar. — A pior parte é essa. Esperar. E a rosada concordou. — Eu queria mesmo era ir atrás do puto daquele ruivo. Liam se aproximou em seguida com a água. — Obrigado. No instante seguinte, o celular do platinado tocou; e rapidamente ele atendeu, deixando o copo em cima da mesa de centro: — Amie! Enqua
Mia estava segurando o bebê para que Oliver pudesse ficar com a esposa naquele momento. Eles haviam a encontrado no quarto após Olívia nascer, e como Amelia ainda se encontrava bastante mexida com o que aconteceu, a rosada deu a ideia de eles ficarem sozinhos por um instante. E mesmo a ruiva apavorada pela filha estar longe, deixou que a madrinha e o namorado dela a levasse para fora do quarto; mas só depois de Mia prometer não tirar os olhos da menina nem por um segundo. Liam compreendia o medo da ruiva. Ele sabia bem o que era isso. Ele mesmo teve — ainda que a raiva fosse muito maior — quando Lillie voltou. Ele teve medo da ração dos filhos, medo de a mulher fazer algo com eles e então medo de perder a guarda de ambos. Ele então sabia bem que aqueles sentimentos negativos que Amelia estava sentido tinha todo o sentido. Sua ex era perversa. Ela sabia bem usar os pontos fracos das pessoas para atingi-las, como fez com ele. Daquela vez, não por dinheiro, mas por vingança. Uma vinganç
— O que foi? – Liam questionou ao escutar um longo suspiro da namorada. — A história da Amelia não sai da minha cabeça. E ele a compreendia. — Se Lillie fez isso, imagina o que o Samuel é capaz de fazer? — Ele que não se atreva a se aproximar de você de novo. Seus olhos se encontraram. — Pelo amor de Deus, nem pense em ir atrás dele de novo, eu me arrepio só de imaginar o que ele pode armar para você para se vingar. O outro não estava nenhum pouco preocupado. — Liam. – Se preocupou quando ele não respondeu ao seu pedido. — Fica tranquila. Para ela aquele pedido não a fazia se sentir nenhum pouco melhor. — Liam. Mia. Ambos fitaram Finn, que se aproximava com a polícia da cidade. — Vieram pegar o depoimento da Maher. — Eles estão no quarto. – Ambos avisaram. O advogado balançou a cabeça antes de seguir até lá com a polícia ao seu lado. **--** **--** Estava exausto. Depois de passar tantas horas com o casal de amigos ao lado de sua garota, sentia vontade de se jog
Para ser bem sincero, Liam estava preparado para tudo quando os gêmeos disseram que queriam conversar. Tudo mesmo. Mas mais uma vez ali estavam eles lhe surpreendendo. Não importava a preparação, sempre acabaria se surpreendendo e consequentemente — na grande maioria das vezes — se constrangendo. Eles podiam ser menos inteligentes. E muito menos parecido com seu irmão mais velho. Tinha certeza de que estava pagando por todas as vezes em que reclamou de ser irmão ser tão inconveniente. Desde criança. Mesmo sério do jeito que era — ainda que muito menos que o pai de ambos —, ele conseguia tirar uma risada ou um rosto corado de qualquer um. Era curioso demais. E conseguia tirar de qualquer um a resposta do que gostaria de saber. E ali estavam ambos seus filhos. Iguaizinhos. Conseguiam tudo que desejavam. E aprontavam tanto quanto o tio. Ambos. Lucca era igualmente, se não pior, que Killian. E eles estiveram muito presentes na vida de Natalie e Thomas, talvez por isso se pareciam tanto,
Mia ficou muito aliviada e feliz quando o namorado não se importou por ela aceitar ficar com a filha de seu amigo naquela noite. Não havia falado com ele antes, principalmente porque havia sido algo que aconteceu muito rapidamente. Não gostava de resolver as coisas sem falar com Liam. Havia ficado um pouco preocupada. Mas havia sido bobagem. Ele compreendeu a situação. E que situação. Mattew tinha poucos amigos ainda na cidade, e claro que ela não poderia deixar de ajudá-lo naquele momento. Ele havia estado por ela em tantos. E ela havia dito que ele poderia contar com ela sempre. A ex-noiva, que estava sendo namorada desde que conversaram e se entenderam, havia sido hospitalizada. Nada muito grave, mas ainda pior que ele, ela não tinha ninguém na cidade. Os pais haviam falecido há menos de um ano e só tinha a ele e a menina que ela amava como filha. E agora Mia. Elas haviam ficado muito amigas. O que era uma surpresa, porque Mattew ainda era apaixonado pela rosada quando haviam se r
O som da campainha não parava de soar pela casa. Liam até achou que era um sonho, mas acabou percebendo que não. A primeira coisa que fez foi olhar no celular. Era quase sete da manhã. Muito cedo para estarem tocando a campainha tão incessantemente. Demorou um pouquinho para finalmente se levantar. Estava exausto. O trabalho estava sendo exaustivo. Mesmo de casa, era complicado ter um momento de paz. E só fazia três dias que havia decidido trabalhar no escritório de sua casa nos dias que não era necessário na empresa. E porque assim, poderia estar mais próximo dos filhos e de Mia mesmo com o trabalho o sobrecarregando. Era irritante ficar tantas horas longe deles, então se tinha de trabalhar, que fosse em casa, podendo vê-los ao menos durante meia hora. Era pouco, mas o suficiente para aqueles dias irritantes.Antes de se levantar, olhou para sua namorada ao seu lado. Ela dormia tranquila. Nem parecia que a campainha estava tocando irritantemente. Ela parecia não escutar, apesar de te
Mia tocou os cabelos, agora com um penteado mais “cheio”. Havia ficado perfeito. Como sempre, seu amigo doidinho havia feito seu cabelo ficar ainda mais lindo. Estava com um brilho incrível e agora havia uma mecha ou outra mais clara, chegando ao seu tom de loiro antigamente. A decisão daquela mudança havia sido sua, mas a ideia de tons havia sido de Natalie. Sua garotinha. Haviam ido juntas ao cabelereiro enquanto Thomas passava um dia todinho com o pai. Era o dia das garotas. Estava querendo fazer algo de “mãe e filha” e Luna deu aquela ideia genial. Ambas tinham os cabelos diferentes agora. Natalie havia cortado um pouco os cabelos também e arrumado a franjinha que já estava batendo quase que em seus olhos. Feito mechas — claro que com tinta que saía após alguns dias sendo lavado com shampoo — cor de rosa, querendo se parecer um pouco mais com sua mãe. E Mia adorou. A menina havia ficado ainda mais fofa que antes. Benjamin havia se apaixonado pela menina desde a primeira vez que
— Cadê a meia-calça? Mia se virou. — Você não bate na porta? — Eu gosto da mesma fruta que você. A única criança ali ficou confusa. — Como assim? — Nada. – Respondeu rapidamente à sua filha. – Ben. Ele apenas deu de ombros. — Ainda não me respondeu. — Eu dispenso. — Mas eu fiz com tanto carinho. E começou a chantagem, pensou. — Eu escolhi a dedo. Tirei todo um dia para fazer com que fosse perfeito esse dia da beleza entre mãe e filha e você me... — Está bem. – O interrompeu. – Eu visto, está bem? Ele deu um sorriso enorme. — Mamãe, você está linda. — Você está mais, meu amor. – A beijou na bochecha. — Eu amei esse dia de mãe e filha. É o melhor dia da minha vida. Mia sorriu, feliz pela felicidade da filha. **--** **--** Liam realmente se impressionou quando as viu. Juntas, lado a lado, com o mesmo estilo e cor de vestido e a mesma cor e estilo de sandália, além de uma maquiagem no rosto. Primeiro porque sua filha estava com mechas nos cabelos e segundo porqu