Chelsea
Valerie passou uma mecha de seu cabelo atrás da orelha e verificou a caixa que acabara de fechar e selar. Shawn se aproximou de mim, pegando uma galinha de borracha. O brinquedo apitou, e ele sentou do meu lado, sorrindo, como se achasse aquilo muito engraçado. Eu continuei embrulhando copos e os depositando na caixa. — Quer ajuda? — Perguntou ele. — Vai demorar uma eternidade para terminar de empacotar tudo sozinha. — Eu olhei para ele, fazendo que não. — Ah, Chelsea… vamos lá, eu não mordo! — Ele disse, se aproximando. Shawn apertou a galinha, que gritou um som estridente e esganiçado e sorriu. — Chelsea… Chelsea… — ele começou, apertando sem parar. — Por que não vai ajudar Valerie? Ela precisa mais de você. — Eu disse, fazendo-o parar de apertar o brinquedo. Ele ergueu uma sobrancelha. VaChelseaQuando eu cheguei em casa, notei que Trixie estava desenhando algo na sala de estar. Eu me aproximei, e ela mal ergueu os olhos para notar minha presença. Franzindo a testa, eu sentei ao seu lado.— Aconteceu algo? — Perguntei. Ela continuou rabiscando na folha de papel e me ignorou. — Trixie? — Ela suspirou, e depois de rabiscar mais um pouco, ergueu os olhos e me fitou. Eu notei que os olhos de Trixie estavam cheios de lágrimas, o que fez meu coração afundar. Oh, Trixie...Ela me abraçou com força.— O papai está bravo comigo — ela disse. — Eu bati em um garoto, e ele está bravo comigo. — Tentou explicar ela. — Ele falou mal do papai, disse que o pai dele não gostava do papai, porque ele era um homem ruim, e eu o empurrei. O papai me buscou e ficou muito chateado.— Oh, Trixie… Sinto muito &
Confira o meu Instagram autor_jphoo_ke e veja as novidades!BrodyEu bati à porta e esperei Chelsea abrir. Ela demorou um pouco, mas ouvi o som da tranca abrindo e em seguida a madeira rangendo, pesada. Chelsea segurou a porta e olhou para mim.— Eu não devia ter dito aquilo — disse, entendendo uma taça de vinho. — Não devia ter dito nada, na verdade. Só… Obrigado. Obrigado por me ajudar com Trixie. — Um suspiro pesado escapou dos meus pulmões. Eu fiquei parado, olhando para Chelsea. Ela não abriu a porta para que eu entrasse. — Podemos conversar?Os olhos cristalinos de Chelsea me observaram, e como se pensasse por algum tempo, fez que sim e abriu a porta. Entrei e me dirigi na direção da cama dela, mas sentei-me e cruzei as pernas. Eu usava uma calça moletom confortável, sem camisa, e meus cabelos ainda estavam molhados do banho re
Me siga no Instagram: autor_jphoo_keBrodyNo dia seguinte, eu fui para o hotel. Era um hotel luxuoso em Manhattan e iríamos gravar lá. Grace estava feliz por eu ter me comportado bem, apesar de querer quebrar seu pescoço. Eu havia pedido para que Ava saísse de todos os projetos que eu estivesse envolvido, mas Grace achou uma ótima ideia ela ser a minha parceira de cena.Eu fui para o bar do hotel e encontrei Ava. Ela parecia estar me esperando, apesar de eu ter certeza de ter rosnado para ela algumas vezes. Qualquer pessoa ficaria longe de mim, mas Ava não. Ela parecia saber a forma certa de eu parecer ridículo. Parecia saber meu ponto fraco. Por mais de dois anos gravamos juntos. Isso gerou milhares de dólares para Grace, e éramos muito bons nisso, mas nunca passou de sexo. De trabalho. Ava nunca passou dos limites antes. Eu não entendia por que ela simplesmente resolveu me trair daquela for
ChelseaBrody estava estranho quando chegou; parecia perdido e pensativo e me ignorou pela metade da noite. Eu me perguntei se, no fundo, ele também concordava que eu era a culpada por ter assinado o contrato. Mas assim que coloquei Trixie para dormir, ele pegou a minha mão e me levou para a cozinha. Ele estava silencioso, e me beijou com urgência.— Como foi o seu dia? — Perguntou ele. Brody segurou meu rosto e eu apoiei os braços no balcão da cozinha. — Está tudo bem?— Sim — eu disse. — Brody sorriu e deixou as mãos caírem até os meus quadris. Ele me agarrou, colocando meu corpo contra o seu. Brody agarrou as minhas nádegas e aproximou o rosto do meu, até eu poder sentir sua respiração. — O que está fazendo?— Meu lanche noturno — ele disse, colidindo os lábios contra os meus com f
Chelsea Eu sentei ao lado de Brody na mesa, e ele pegou a minha mão com força por debaixo e me olhou, sorrindo de canto, quase como se me encorajasse silenciosamente. Eu respirei fundo, e então, Martha e Nathaniel se aproximaram. Eles vestiam roupas elegantes, ao contrário do que eu usava — um vestido leve e florido nada glamuroso. Eles sentaram à mesa e eu observei Brody se erguer e dar um abraço no pai e na mãe. Eu me encolhi na cadeira. Parecia errado… Parecia que eu tinha invadido um momento feliz de uma família feliz. As coisas costumavam ser assim em Nashville, mas minha mãe não me deixava fazer quase nada e, certamente, se descobrisse que eu tinha um caso com o meu chefe, me chamaria de louca. Era sábado. Eu fiquei com as crianças o dia todo, e Brody, como sempre, me tratava como sua babá. Era assim todos os dias; para impedir que outras pessoas descobrissem, ele garantia que estivéssemos separados até a noite, e quando a noite chegava, Brody invadia o meu quarto e fazíamos
Brody A maneira como meus pais trataram Chelsea foi imperdoável. Eu os repreendi pelo resto da noite e tentei explicar o que eles fingiam não ver. — Ela pode estar se aproveitando de você — disse o papai. Minha mãe bebeu um gole do vinho. — Martha está certa. Em um ano e oito meses você se fechou e se guardou de todos e de tudo. Eu sei que ela pode parecer incrível agora, mas isso vai ter um preço em breve. — Raiva fervilhava em minhas veias. Eu estava saindo do controle. Mamãe pegou a minha mão e disse: — Querido, sei que é difícil ouvir isso, mas eu tenho certeza de que pode… — Chega! — Eu berrei, batendo na mesa. Meu pai e minha mãe me encararam assustados. — Eu não sou a porra de um garotinho de dezesseis anos! Eu sei o que estou fazendo e sei o que é melhor para mim. Se querem saber, Chelsea foi a melhor coisa que me aconteceu desde que Jenna… — minha voz perdeu a firmeza e eu desviei os olhos. — Acho que não entender… Eu vou ser sempre o cara que manchou a vida dos dois. —
Chelsea Eu respirei fundo e coloquei as mechas do meu cabelo atrás das orelhas, vendo a água correndo pela pia do balcão do banheiro. Apoiei as mãos e suspirei, erguendo os olhos para o espelho. Notei Brody entrando no banheiro e desliguei a torneira. Ele vestia uma toalha branca e se aproximou e me pegou por trás, beijando o meu ombro. — Eles adoraram você — Brody sussurrou. — Eles não tinham entendido, precisavam perceber que você realmente é adorável, pequena. — Ele sorriu. — E eu provei. — Obrigada — agradeci, virando na direção de Brody. Os olhos dele percorreram o meu corpo nu e pousaram nos meus seios. Ele colocou as mãos na minha cintura. — Mas não acho que devia ter feito isso. Eles estão certos… Nós não devíamos ter feito nada… Não devíamos… — Mas antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, Brody cobriu meus lábios com dois dedos e sussurrou: — Não, não… Não há nada de errado nisso. — E se aproximou, diminuindo a distância entre nós. Meus olhos estavam cravados nos seus.
BrodyMinhas pernas estavam doendo e os músculos pareciam pesados. Eu não sabia muito bem quanto tinha corrido, mas a julgar pelas gotículas de suor em minha pele e as manchas na minha regata, suponhava que o suficiente. Eu tinha um ótimo porte físico graças ao meu trabalho, e tinha, de alguma forma, fazer tudo isso funcionar. Meu pai estava a meu lado, correndo. Ele também parecia cansado, mas como o bom cabeça dura que é, não diria isso a ninguém. — Acho que já chega — eu disse, parando e puxando ar. Coloquei as mãos nos quadris e encarei meu pai virar e olhar para mim. — Estou cansado. — Já? — Perguntou ele, achando graça. Um sorriso largo correu os lábios do velho. — Quando chegar à minha idade, não vai sobrar nada de você, garoto! — Quando eu chegar à sua idade, você que não vai ter muita coisa sobrando! — Eu brinquei, aproximei-me do meu pai e pousei a mão em seu ombro, rindo. Ele deu risada e eu tomei água da garrafinha que segurava numa das mãos. — Obrigado por convencer a