Brody Eu não conseguia aceitar o que tinha acabado de ver. Eu sabia que era real, mas mesmo assim, também sabia que Chelsea nunca faria isso. Eu sabia que sim. Por mais que meu coração doesse e minha mente estivesse estilhaçada, por mais que eu não conseguisse pensar direito, eu sabia o que tinha de fazer. Eu esperei Chelsea e Shawn saírem do restaurante. Eu os segui com o carro até um prédio e entrei logo depois. Eu peguei Chelsea pelo braço, o que a fez me encarar, assustada. Eu não conseguia entender… Tinha algo errado. Tinha de ter. Talvez Shawn armou tudo aquilo? E se Chelsea estivesse querendo me afastar para me proteger? Ou talvez me traíra mesmo. Eu a peguei com força. Shawn estava do lado dela, pedindo para que eu a largasse. — Me diga — eu exigi —, é mesmo real? — Eu tentava controlar a raiva crescente que expandia dentro do meu peito. Eu tentava parecer minimamente forte, por mais que estivesse destruído. Os olhos de Chelsea não diziam nada além de um pedido silencioso d
Chelsea Eu estava paralisada na frente da porta de Brody. Não sabia se devia ter feito mesmo aquilo, e me sentia estúpida por ter agido como agi mais cedo, mas eu simplesmente não conseguia me imaginar sem ele. Eu vi os olhos de Brody, e não pareciam ser os olhos de alguém que não se importava. Por mais que eu quisesse protegê-lo, era fraca demais para abdicar de uma última vez. Eu deixei um prato de cookies na frente da porta dele. Eu havia arrumado as malas assim que cheguei, pronta para me despedir. Eu não devia fazer isso… Eu sabia que ele iria me odiar. Simplesmente iria sair da sua vida; simplesmente iria deixar tudo para trás. As palavras que lhe disse mais cedo deveriam ter bastado. Seria mais fácil se Brody não tivesse ido atrás de mim. Eu devia tê-lo rejeitado, por mais doloroso que fosse. Voltei para o meu quarto tentando não fazer muito barulho, mas ouvi a porta do quarto de Brody abrir, e sua voz surgir: — Chelsea — eu olhei para ele. Brody estava sem camisa, vestia a
BrodyEu coloquei Chelsea sobre a cama com delicadeza e puxei sua camisola, fazendo seu corpo ficar desnudo. Me dobrei sobre ela, apoiando-me em um braço enquanto corria a mão pelo seu corpo perfeito e delicado. Eu inclinei-me e capturei seu mamilo rosado e delicioso com os lábios, encarando-a. Chelsea se arqueou e eu puxei e suguei seu mamilo. Chelsea abraçou minha cintura com as pernas e agarrou os lençóis da cama. Eu escorreguei os lábios por seu corpo e alcancei sua bocetinha. Eu beijei a pele, suas coxas e deslizei a língua de volta para a abertura. Chelsea ergueu os quadris, de modo que minha boca se encaixasse perfeitamente em si, e minha língua escorregou para dentro dela, a provando. As terminações nervosas da boceta de Chelsea pareciam explodir em minha boca, pulsando e me deixando louco. Eu mergulhei a língua em sua vulva, a penetrando cuidadosamente, lubrificando e sentindo seu gosto. Voltei a lamber seu ponto de prazer, então o capturei com os lábios, e levei os dedos at
ChelseaEu estava atrasada.Muito atrasada.Já eram quase oito e trinta e eu teria que estar na agência de babás às oito e vinte. Eu era péssima. Nunca conseguia chegar na hora marcada. Ainda mais com o trânsito…Eu não sabia quanto tempo estive parada no mesmo lugar, mas eu odiava estar ali. Definitivamente odiava estar ali.Havia algumas centenas de carros à minha frente, e enquanto as buzinas berravam de um lado a outro, eu me encolhia dentro do carro que peguei emprestado com Valerie. Eu não teria tempo o suficiente para pegar o metrô… e estava cansada demais para isso, e procurar um taxista que aceitaria ser meu motorista particular parecia o mesmo que dizer que o céu é rosa.Oh, Deus…Eu peguei uma batata frita e mordi.De repente, notei que os carros avançaram. Eu acelerei e…Merda!Aquele não era o acelerador!Foi rápido demais.De um segundo para outro, eu atingi algum carr
ChelseaDepois de cerca de trinta minutos, cheguei à agência. Eu tive que correr mais do que um maratonista para alcançar um táxi. Estava toda suada e… Merda!A minha bolsa havia sumido!— Não, não, não! — Eu resmunguei, as lágrimas de frustração se formando nos meus olhos.Estava na recepção, e era inútil ficar sapateando igual a uma louca.Eu andei até a recepcionista e perguntei a ela sobre a vaga de babá que a agência havia me dito que estava aberta. Ela procurou algumas coisas no computador e mandou eu falar com Declan, o cara responsável pelas vagas e candidatas.Eu me arrastei até ele.Tive que pegar o elevador e ir até o andar superior, onde ficava o departamento de seleção. Declan me recebeu com um sorriso no rosto. Ele era o responsável pela procura e seleção. Na última vez que estive aqui, trabalhei por cerca de seis meses para uma família nos Hamptons.— Parece que o sr. Scott gostou do seu per
Chelsea— Não deveria estar assim — Valerie disse, apontando com a colher para mim. — Não teve culpa. E Shawn vai entender. O trânsito de Nova York é um caos. — Eu bebi o copo d'água.Eu contei a ela que me atrasei por causa de um babaca que tive o desprazer de cruzar. O cara era tão orgulhoso e imbecil que fingiu me dar uma carona para bancar o bonzinho.Argh!— Eu ainda não acredito que ele me fez entrar no carro e dizer aquelas coisas. — Eu rosnei. Valerie atacou a tigela de cereais. — Ele é um babaca.— Você bateu no carro de duzentos mil dólares dele, Chelsea. — Ela riu. — Não poderia esperar que ele fosse gentil e atencioso.— Eu achei que fosse. Por um momento, achei que sim. — Eu disse, pousando o copo sobre o balcão. — E o desgraçado era muito bonito.Valerie deu risada.— Ele te achou bonita, hein? — Disse ela. — Docinho.— Valerie!— Está bem, está bem… — ela ergueu as mãos, indicand
Brody— Brody? — Grace disse, enfiando metade do corpo dentro do meu camarim.Eu sentei no sofá de couro preto e ajeitei o roupão.— Me encontre em quinze minutos no Steelaway. — Eu disse. — Posso pagar um café e dar a multa de trânsito que recebeu.Ela berrou:— Idiota!Eu ri, e Chelsea desligou.— Está bem? — Grace disse. Eu encarei o celular de Chelsea e fiz que sim. — Preciso conversar com você. — Eu voltei a atenção para ela e me esforcei para não revirar os olhos. Grace entrou, encostou a porta e andou até uma poltrona. Ela sentou e me encarou. — Kevin me disse que estava pensando em reinscindir o contrato. — Eu suspirei audivelmente.— Sim, estou.Grace era a dona da Shyne Girl, e há quatro anos eu trabalhava para ela como um de seus atores. Graças a jornais e revistas de fofoca, meu nome ascendeu e hoje sou um dos maiores astros pornôs e, consequentemente, a galinha de ovos de ouro dela.— Eu
ChelseaDeclan havia me mandado o endereço e mais algumas informações sobre o sr. Scott e sobre as crianças. Minhas mãos suavam enquanto esperava a porta abrir. Danna, a governanta, me deixou entrar e levou-me até a sala de estar.— Sente-se, por favor. — Ela disse.Ela era uma mulher madura. Devia ter sessenta anos. Com cabelos longos esbranquiçados, olhos azuis e um rosto bem conservado, poderia facilmente parecer ter menos.— Obrigada.Eu sentei no sofá e a vi se dirigir na direção das escadas.A casa em que o sr. Scott morava era realmente linda: uma casa grande como as de filmes com cerquinha branca em plena Connecticut. A casa dele era imensa, e cada cômodo era quase o apartamento inteiro de Valerie. Eu sabia que ele era rico, mas não fazia ideia do quanto. Ele pagaria quase dez mil dólares mensalmente para tomar conta de seus filhos. Eu me perguntava o que deveria ter acontecido… era um valor alto até mesmo para os p