Brody
Estava chovendo muito. Parecia que o clima decidira ser tão impiedoso quanto taciturno. Eu peguei Trixie na escola e a levei para casa. Graças ao temporal que surgira praticamente do nada, eu estava atrasado. Trixie disse que não conseguia ligar para Chelsea, e que estava preocupada com ela. Lutando contra minha própria raiva, eu decidi que seria certo procurar por ela. Eu tive que acessar os dados de Chelsea para saber como me comunicar com ela; primeiro, liguei para a sua amiga, Valerie, depois, fui ao apartamento. Nada. Ela havia sumido misteriosamente de uma hora para outra. Eu não entendia por que o fulgor de preocupação me inundara, e não entendia toda a minha agitação. Valerie me contou que foram buscar Henry, o amigo de infância de Chelsea, no aeroporto, e que não era para demorar tanto. Eles voltaram para o apartamento, e em seguida, Chelsea saiu, dizendo que tinha que voltar para Connecticut. Eu suponha que sua bateria havia morChelseaBrody me levou para o seu apartamento. Quando chegamos ao seu prédio, quase não acreditei que estava mesmo ali.Oh, Deus… ele era tão gentil.Nada como o homem que conheci no meio do trânsito.Ele me conduziu até o elevador depois de cumprimentar o porteiro. Chegamos a um apartamento luxuoso num prédio no meio da Park Avenue.— Entre — ele disse, abrindo a porta. — Vou ligar para Danna. Assim poderei saber como as crianças estão e avisar sobre o que aconteceu.Eu assenti.Entrei depois dele.— Sente-se, por favor. Vou pegar uma toalha. — Eu andei até um sofá no meio da grande sala de conceito aberto.O lugar todo era muito bonito: branco, com alguns detalhes em cinza e metal; os móveis pareciam ter sido planejados, feitos sob medida para cada cantinho. A vista era glamurosa e deslumbrante, nada que eu havia visto antes poderia ser comparado.Brody se dirigiu na direção do quarto, e volt
BrodyEu não conseguia dormir.Todas as vezes que fechava os olhos, vislumbrava minha doce babá.Eu imaginava seus lindos seios, os mamilos bicando o maldito tecido de seu vestidinho.Me imaginava rasgando-o e reivindicando sua pureza...oh, sim… eu a tomaria em meus braços e faria daquela doce menina a minha mulher. Eu sou sujo por pensar isso dela. Ela logicamente não havia passado por muitos momentos como esse, e logicamente não tinha estado a sós com um homem por muito tempo. Shawn nunca a tocou, e eles eram namorados. Ela não devia saber o que fazer o que fazer a um homem e, não sabia que tinha tanto poder sexual. Isso me deixava tão duro.Isso me deixava louco.Se comporte, Brody.Eu pensei melhor sobre o que aconteceu mais cedo. Eu não sabia se seria melhor dizer a Valerie sobre o que aconteceu, ou simplesmente ignorar. Chelsea nunca diria, e Shawn poderia tentar alguma coisa de novo.Oh, Deus…
ChelseaMinhas bochechas ainda estavam vermelhas.Meu corpo ainda ardia.Oh, Deus…Eu tinha que me controlar.Cada vez que as mãos de Brody reivindicavam meus braços, o toque suave de seus dedos, eu sentia uma espécie diferente de excitação. Mesmo depois de ter dito que aquilo não devia acontecer — que mesmo que se sentisse atraído por mim não iria ceder —, meu corpo se manteve obediente a seus toques, respondendo prontamente à cada roçada, a cada olhar e a cada palavra.— Parece que está bem melhor agora — ele disse. Eu engoli a saliva e deixei o ar que prendia no fundo da garganta escapar. Meus músculos estavam tensos e todo o meu corpo estava enrijecido graças a Brody. Ele olhou para mim e pousou a gaze dentro da caixinha metálica de primeiros socorros. — Não foi um corte profundo. — Observou ele.Eu assenti.— Devia ter mais cuidado. Eu já a salvei mais vezes do que posso contar. — Ele sorriu.Eu senti o
Brody— Decida de uma vez. — Disse Grace. — Não tenho o dia todo, se quer saber. — Ela levantou de sua cadeira de couro chique e alisou a saia lápis vermelha.Eu sempre me perguntava como ela foi parar ali. Grace não parecia ser uma mulher que gostasse disso tudo; ela era elegante, jovem, bonita e tinha um gosto muito refinado para passar seus dias caçando por paus e bocetas.Eu ainda estava sentado à frente de sua mesa enorme de mogno.— Três meses. — Eu disse. Eu apoiei a mão no queixo. — Eu já disse. É o que eu posso fazer. Três meses. Eu não vou cobrar nada se deixar o contrato encerrar em três meses. — Ela passou por mim e andou até a mesinha de canto. Grace serviu-se de uísque com gelo. — Eu não posso continuar com essa merda.Grace me chamou para uma conversa assim que cheguei no set de filmagens. Eu não costumava ficar ali todos os dias, mas sempre havia algo para se fazer.— Sabe qual é o seu problema, Brody? — Perguntou ela.
ChelseaEra sábado, e Danna havia me contado que a mãe de Jenna, a avó das crianças, iria fazer sua visita semanal. Danna pediu para que eu levasse as crianças para tomar sorvete. Katherine nunca vinha à casa porque, segundo ela, trazia recordações demais de sua filha.Eu não fazia ideia de como poderia lidar com Katherine, e não fazia ideia de como lidar com toda a situação. Eu fiz o que Danna pediu e levei as crianças num passeio. Eu marquei numa sorveteria perto do parque que uma amiga babá me indicou. Há uma semana eu começara a tomar conta de Trixie e Matty. Os dois eram divinos. Trixie era um pouco energética, mas Matty era um doce. Ele gostava de brincar e amava quando eu cantava para ele antes de dormir.— Parece que as crianças gostaram de você — Katherine disse. Eu assenti e mergulhei a colher no sorvete de creme e morango. — Mas o que eu deveria esperar? Olhe só para você, minha jovem. — Trixie olhou para ela, os lábios lambuzados de sorvete de
ChelseaEu havia levado uma pequena mala de roupas para a casa de Brody. Quando eu e as crianças voltamos, Danna pediu para que eu trouxesse minhas malas. Brody, eu e as crianças havíamos nos adaptado bem uns aos outros, e não havia motivos para que eu ainda não estivesse lá definitivamente.Eu fui ao apartamento de Valerie depois de ela me garantir que Shawn não estava lá.Eu fiz uma mala com algumas roupas.— Vou sentir a sua falta — Valerie disse, encostando-se à porta do quarto. Eu sorri e balancei a cabeça lentamente. — parece que faz tanto tempo… — eu parei de dobrar as roupas e bati com a mão ao meu lado na cama. Valerie se aproximou.— Onde está Henry?— Bem aqui. — Ele disse, colocando a cabeça para dentro do quarto. — Valerie me disse que iria se mudar. Eu não acredito que vai nos abandonar. Eu mal cheguei… — ele disse, e eu ergui os cantos dos lábios.Eu mal consegui conversar com ele, mesmo tendo chegado há m
ChelseaEu finalmente havia chegado em casa. Depois que levei as duas malas para o meu quarto, Danna me chamou para jantar.O jantar das crianças já havia sido servido.Para a minha surpresa, Brody já estava em casa.— Como foi o seu dia? — Ele perguntou. — Katharine foi inconveniente? — Ele estava à mesa. — Venha. Jante comigo.Eu engoli em seco.— Não é necessário. Eu posso comer com Danna na cozinha.— Está fugindo de mim?Eu diria que sim.— Não.Mas seria o mesmo que admitir que queria tirar a minha calcinha e lhe entregar a minha virgindade.Ele riu de canto.Apoiando as mãos na mesa de mogno, ele ergueu as sobrancelhas.— Então sente-se e coma comigo. Eu quero saber como foi o seu dia, se não for incômodo?Eu assenti.Uma empregada nos serviu nossos pratos depois que sentei na cadeira na ponta onde ele estava.— Katherine se zangou —
BrodyA porra do meu pau se contorceu dentro da cueca.Oh, Deus…Eu realmente estava a um passo de pegá-la, rasgar suas roupas e provar de seu doce mel.Meu corpo vibrava intensamente, e perceber que Chelsea também sentia o mesmo era incrível. Ela me olhava com pura luxúria, os olhos cristalinos brilhando.— Eu adoraria. — Ela disse.Meu pau pulou dentro da cueca. Duro. Rígido como pedra. Pulsante, latejante e inchado. Ele explodia por Chelsea. Eu estava parado à frente dela, segurando seu braço. Ela continuava me olhando, os lábios entreabertos. Notei que se arrependeu do que disse, porque tapou a boca graciosamente e suas bochechas ficaram rosadas.Meu corpo estava começando a se incendiar e eu não sabia se teria controle.— O que disse? — Perguntei.Chelsea tentou desviar os olhos de mim, então a puxei para perto, implodindo seu espaço pessoal.— Porra, pequena… — minha respiração era ofegan