Brody
— Decida de uma vez. — Disse Grace. — Não tenho o dia todo, se quer saber. — Ela levantou de sua cadeira de couro chique e alisou a saia lápis vermelha. Eu sempre me perguntava como ela foi parar ali. Grace não parecia ser uma mulher que gostasse disso tudo; ela era elegante, jovem, bonita e tinha um gosto muito refinado para passar seus dias caçando por paus e bocetas. Eu ainda estava sentado à frente de sua mesa enorme de mogno. — Três meses. — Eu disse. Eu apoiei a mão no queixo. — Eu já disse. É o que eu posso fazer. Três meses. Eu não vou cobrar nada se deixar o contrato encerrar em três meses. — Ela passou por mim e andou até a mesinha de canto. Grace serviu-se de uísque com gelo. — Eu não posso continuar com essa merda. Grace me chamou para uma conversa assim que cheguei no set de filmagens. Eu não costumava ficar ali todos os dias, mas sempre havia algo para se fazer. — Sabe qual é o seu problema, Brody? — Perguntou ela.ChelseaEra sábado, e Danna havia me contado que a mãe de Jenna, a avó das crianças, iria fazer sua visita semanal. Danna pediu para que eu levasse as crianças para tomar sorvete. Katherine nunca vinha à casa porque, segundo ela, trazia recordações demais de sua filha.Eu não fazia ideia de como poderia lidar com Katherine, e não fazia ideia de como lidar com toda a situação. Eu fiz o que Danna pediu e levei as crianças num passeio. Eu marquei numa sorveteria perto do parque que uma amiga babá me indicou. Há uma semana eu começara a tomar conta de Trixie e Matty. Os dois eram divinos. Trixie era um pouco energética, mas Matty era um doce. Ele gostava de brincar e amava quando eu cantava para ele antes de dormir.— Parece que as crianças gostaram de você — Katherine disse. Eu assenti e mergulhei a colher no sorvete de creme e morango. — Mas o que eu deveria esperar? Olhe só para você, minha jovem. — Trixie olhou para ela, os lábios lambuzados de sorvete de
ChelseaEu havia levado uma pequena mala de roupas para a casa de Brody. Quando eu e as crianças voltamos, Danna pediu para que eu trouxesse minhas malas. Brody, eu e as crianças havíamos nos adaptado bem uns aos outros, e não havia motivos para que eu ainda não estivesse lá definitivamente.Eu fui ao apartamento de Valerie depois de ela me garantir que Shawn não estava lá.Eu fiz uma mala com algumas roupas.— Vou sentir a sua falta — Valerie disse, encostando-se à porta do quarto. Eu sorri e balancei a cabeça lentamente. — parece que faz tanto tempo… — eu parei de dobrar as roupas e bati com a mão ao meu lado na cama. Valerie se aproximou.— Onde está Henry?— Bem aqui. — Ele disse, colocando a cabeça para dentro do quarto. — Valerie me disse que iria se mudar. Eu não acredito que vai nos abandonar. Eu mal cheguei… — ele disse, e eu ergui os cantos dos lábios.Eu mal consegui conversar com ele, mesmo tendo chegado há m
ChelseaEu finalmente havia chegado em casa. Depois que levei as duas malas para o meu quarto, Danna me chamou para jantar.O jantar das crianças já havia sido servido.Para a minha surpresa, Brody já estava em casa.— Como foi o seu dia? — Ele perguntou. — Katharine foi inconveniente? — Ele estava à mesa. — Venha. Jante comigo.Eu engoli em seco.— Não é necessário. Eu posso comer com Danna na cozinha.— Está fugindo de mim?Eu diria que sim.— Não.Mas seria o mesmo que admitir que queria tirar a minha calcinha e lhe entregar a minha virgindade.Ele riu de canto.Apoiando as mãos na mesa de mogno, ele ergueu as sobrancelhas.— Então sente-se e coma comigo. Eu quero saber como foi o seu dia, se não for incômodo?Eu assenti.Uma empregada nos serviu nossos pratos depois que sentei na cadeira na ponta onde ele estava.— Katherine se zangou —
BrodyA porra do meu pau se contorceu dentro da cueca.Oh, Deus…Eu realmente estava a um passo de pegá-la, rasgar suas roupas e provar de seu doce mel.Meu corpo vibrava intensamente, e perceber que Chelsea também sentia o mesmo era incrível. Ela me olhava com pura luxúria, os olhos cristalinos brilhando.— Eu adoraria. — Ela disse.Meu pau pulou dentro da cueca. Duro. Rígido como pedra. Pulsante, latejante e inchado. Ele explodia por Chelsea. Eu estava parado à frente dela, segurando seu braço. Ela continuava me olhando, os lábios entreabertos. Notei que se arrependeu do que disse, porque tapou a boca graciosamente e suas bochechas ficaram rosadas.Meu corpo estava começando a se incendiar e eu não sabia se teria controle.— O que disse? — Perguntei.Chelsea tentou desviar os olhos de mim, então a puxei para perto, implodindo seu espaço pessoal.— Porra, pequena… — minha respiração era ofegan
BrodyEu ouvi resmungos vindos do quarto de Chelsea. Depois que voltei para o meu quarto, tomei um banho e estava na frente do espelho fazendo a barba. Eu passei a lâmina pela última vez em minha pele e tirei o excesso, em seguida, eu lavei o rosto e o sequei. Os resmungos continuavam.Eram como gemidos, mas pareciam afogados, e os choramingos se tornavam mais altos, então baixavam e se tornavam fracos.Vestido numa toalha, eu me dirigi até a porta, a pele ainda molhada, e andei até o quarto de Chelsea.Eu pude ouvir os choramingos com mais clareza agora, e meu coração estava pesado; me perguntava se algo estava acontecendo ou se estava tendo um pesadelo. Eu levantei a mão e a levei até a porta. Hesitei antes de colidi-la contra a madeira, jas então o fiz.Estava entreaberta, e assim que a empurrei, notei que os gemidos ficaram um pouco mais altos. O quarto estava escuro, não havia nenhuma luz a não ser o rastro detrás de mim vindo de for
BrodyNo dia seguinte, assim que acordei, depois de um banho demorado, procurei alguma coisa no closet e me dirigi para fora do quarto. No meio do caminho, pisei em algo.Era um bilhete.Eu o peguei e li o que estava escrito:Desculpe pelo que houve ontem à noite. Eu passei dos limites. Não devia tê-lo provocado e muito menos feito algo sujo no meu quarto… vou entender se tomar alguma decisão. Talvez eu não seja a mulher ideal para cuidar de seus filhos.ChelseaFui invadido por um sentimento de impotência.Eu tinha feito aquilo? Eu tinha feito ela duvidar se era mesmo boa o suficiente para cuidar de Trixie e Matty?Meu peito estava pesado.Oh, Deus… eu quase perdi o controle ontem à noite. Juro que sim. Se eu tivesse mesmo feito algo a mais… talvez Chelsea tivesse fugido de mim.Eu era a porra de um monstro por desejar foder a minha babá.Um pervertido de merda.Oh, sim, eu era.&nb
Chelsea— Feche os olhos — Trixie disse. Eu fiz que sim e os fechei. — Você vai ficar linda, Sea! — Ela garantiu. Eu ri baixinho e senti o pincel de maquiagem correndo pela minha pálpebra.Era domingo e, depois de uma manhã cheia, não havia nada melhor do que relaxar um pouco com as crianças. Estávamos no jardim da casa, e a brisa da tarde soprava levemente contra nossa pele. Eu precisava disso, ainda mais depois de tudo o que aconteceu com Brody mais cedo; eu prometi a mim mesma que não me deixaria pensar mais nele, e até agora estava conseguindo, apesar de parecer impossível. Logo depois de me negar em seu escritório, Brody saiu para uma corrida, e Danna pediu para que eu ficasse com as crianças. Matty estava chorando bastante, o que era bem incomum, visto que, na maioria das vezes, ele era calado e quieto, um rapazinho que adorava observar. Valerie ligou para mim e disse que queria me ver. Eu perguntei à Danna se ela podia vir, e ela concordou. Eu dei a ideia de
BrodyMinha mente estava pesada.Eram quase dez da noite e eu não conseguia me livrar da maldita sensação de mais cedo. Tinha algo de errado comigo. Quando Chelsea entrou em minha vida, eu não fazia ideia de que iria se tornar tão fácil torná-la da família. As crianças não gostavam de mudanças. As outras babás sempre reclamavam de seus comportamentos e eu sempre os reprovava por isso. Com Chelsea era diferente. Ela era natural, espontânea e as crianças eram ótimas quando estava por perto. Trixie ria sem parar, Matty nunca esteve mais feliz e eu julgava dizer que eu também não — e consequentemente o meu pau.Apesar de ser ótimo tê-la por perto, eu via os sintomas da nossa aproximação. Ela era amável, e eu passava longe disso. Eu tinha medo de que decidisse simplesmente nos abandonar, no entanto, também tinha medo de que ficasse tão próxima. Era perigoso. Eu me sentia explodindo sempre que me aproximava de si. Ela parecia gostar disso… seu jeito doce e agradável e