Raul foi contido pelos policiais que levaram Verônica algemada presa em flagrante por tentativa de assassinato. Ela ficaria presa aguardando o julgamento. Raul inconformado com o que aconteceu com sua esposa vendo ela sobre as ferragens do carro sem saber se estava viva ou morta. Os soldados do corpo de bombeiros estavam tendo muitas dificuldades para tirar ela do carro capotado. Enquanto a viatura levava Verônica para delegacia, Raul ligou para seu advogado para acompanhar o caso e fazer de tudo para manter ela presa. Ela representava perigo à sociedade. Enquanto aguardava a retirada do corpo de sua esposa estava em dúvida para quem ligar primeiro. Sua sogra ou Sabrina? Sem saber o que estava acontecendo na mansão Sabrina estava curtindo sua folga de segunda feira. Ela nunca havia ganhado uma em dia de semana. Para Sabrina estava sendo o melhor fim semana de toda a sua vida. E perto de Emily ela esquecia os problemas do dia a dia, esquecia um pouco a dor de ser reje
Chegando no hospital Isabel foi diretamente para a sala cirúrgica. E Raul ficou aguardando na sala de espera e preenchendo um formulário. Cumprindo todos os protocolos hospitalares. Estava tão nervoso que não conseguia nem escrever direito informando seus dados pessoais. Terminando de preencher o formulário, entregou para a recepcionista do hospital. Em seguida um detetive da polícia estava interrogando querendo saber porque Verônica tinha interesse em assassinar sua esposa — Confesso que não sei bem, mas há muito tempo ela estava planejando fazer algo com a minha família — Como assim — Há dias atrás ela estava me seguindo da mesma forma que perseguia a minha esposa — Então ela queria vingança? — Acho que sim — E porque ela queria se vingar de sua família? — Raul estava impaciente com as perguntas do detetive, mas entendia que era o trabalho dele — Ela foi minha funcionária no clube onde eu s
Raul, aceitando a sugestão de Sabrina, explicou a situação para o médico de que precisava voltar para casa, e ver como as coisas estavam, e que em seguida voltaria. O médico também deu conselhos para que ele dormisse um pouco, porque Isabel não tinha uma previsão de quando ia acordar do coma. A cirurgia que tinham feito nela foi dramática, e muito trabalhosa, e talvez o dia amanhecesse sem ela acordar. — Doutor, tem certeza que ela não vai acordar essa noite ainda? — Sim, tenho certeza que a cirurgia foi muito dramática e tivemos que colocar muito remédio analgésico para que a cirurgia fosse bem sucedida. Raul foi para casa descansar um pouco. Se é que ele ia conseguir devido à ansiedade e nervosismo sem saber como seria a reação de Isabel quando acordasse. Ao chegar em casa tomou um café bem reforçado, e ligou para sua secretária avisando que estava de folga por uns dias devido ao acidente de sua esposa. . Estava muito cansado e foi dormir um pouco
Na cidade de São João onde nasceu Sabrina as coisas estavam fervendo por causa da rivalidade política e comercial entre as duas famílias que ainda estavam em pé de guerra. Ainda mais que agora entrou um novo integrante para a política. Um misterioso e poderoso empresário que estava investindo na cidade trazendo empresas e comprando terras de todos os agricultores que estavam em dívida com o banco que estavam em dificuldade. Eram obrigados a vender as terras para quitar as dívidas dos bancos porque faziam empréstimo para o plantio e da colheita. A agricultura era o forte da região. Os agricultores produziam e cultivavam soja, milho, feijão, trigo e arroz. E além de criar suínos, e bovinos. E mesmo que agricultores tivessem vendido as terras o novo dono permitiu que eles continuassem produzindo desde que não vendessem mais a produção para nenhuma das duas famílias que estavam em guerra. A intenção do novo homem poderoso e misterioso era enfraquecer as duas família
O sono de Raul estava muito pesado, o cansaço que predominava fez ele ter pesadelos. Dormiu até as 2:00 da tarde quando foi chamado por Ivone de que sua esposa acordou do coma. Ele levantou e foi escovar os dentes, tomou um banho rápido e tomou café, pegou sua maleta e pediu para o motorista levar ele até o hospital imediatamente. Estava ansioso e nervoso. E segundo o médico ela estava delirando e queria falar muito com ele urgente. E isso deixou um pouco tenso e preocupado se perguntando? "O que ela quer tanto falar comigo?" Sentiu medo só de imaginar o pior. Ao chegar no hospital queria falar com o médico o que havia acontecido. — Doutor, o que aconteceu com a minha esposa? — Ela está com muita febre e ainda não podemos saber como ela vai reagir aos medicamentos. Mas ela quer falar muito com o senhor. — Posso entrar e falar com ela? — Sim, pode entrar, eu vou acompanhar. -- Raul entrou na sala da UTI e ao entrar lá
Desde que Isabel sofreu acidente Sabrina estava com seus pensamentos aéreo. Não pensava em outra coisa de como ia ser sua vida sem sua melhor amiga. O medo de não poder mais ficar perto de Emily deixava o seu coração aflito. Até porque sabia que cedo ou tarde Raul ia querer se casar novamente. — Um homem lindo de morrer e rico bom homem não ia faltar pretendente. Só de pensar nessa possibilidade ela ficava nervosa. Imaginando a madrasta maltratando a Emily, isso nunca? Mal ela deixou de pensar quando ouviu seu telefone tocar. Era o seu Raul que estava ligando para ela com uma voz trêmula e triste. — Alô, quem é? — Sou eu, Raul! — Aconteceu alguma coisa, senhor? — Nada de mal, apenas estou pedindo para você pegar a Emily e voltar para casa. A Ivone está precisando de ti, você pode fazer isso? — É claro que sim senhor posso voltar, já vou dar um banho nela aí vou imediatamente! — Ok, mas aguarde que eu vou envi
Mal Raul terminou de falar quando o seu telefone tocou. E mais uma vez era do hospital que ligaram novamente chamando para ir imediatamente que sua esposa acordou, queria conversar com ele e Sabrina. — Sabrina Isabel acordou novamente e quer conversar com você. Eu vou te dar uma carona até lá. — Sim senhor, posso me trocar de roupa? — É claro que sim, só não demora muito! — Pode deixar que eu não vou demorar, assim como o senhor também estou ansiosa para saber como ela está. E também estou com saudade. — Sabrina foi até o quarto de Emily que estava brincando e falou que precisava sair e que logo estaria de volta. — Xabina não vai demorar? — Não, minha princesa prometo não demorar. -- Ela deu um abraço forte e foi para seu quarto antes que Raul chamasse atenção dela pela demora. Estava aflita e tensa pela primeira vez que ia sair com Raul, sozinha e queria entender porque ele deixava ela tão tensa. Ela não queria se
— Eu sei meu amor. a A propósito, Sabrina já está sabendo que você vai andar de cadeira de rodas. E mais ela faz questão de ser a sua cuidadora, e não aceita outra pessoa estranha cuidando de você. Ela teme que possa aparecer uma Verônica da vida. — Ela quer ser minha cuidadora? — Sim! — Foi o que eu imaginei, mas ela não vai poder aceitar porque ela tem que cuidar da Emily. — Foi o que eu falei para ela, mas ela disse que faz questão de cuidar da Emily, e de você, ela me disse que vai dar conta do recado, e conhecendo bem ela teimosa do jeito que é parece até sua irmã. Vocês duas são muito parecidas. — E de você também meu marido. É por isso que eu digo, que vocês dois se combinam. — Você de novo com essa conversa. — Tá bom, não vamos discutir mais isso, está decidido, o resto deixa que o destino tome conta. E agora por gentileza quero conversar com Sabrina em particular. — Inconformado