Raul, aceitando a sugestão de Sabrina, explicou a situação para o médico de que precisava voltar para casa, e ver como as coisas estavam, e que em seguida voltaria. O médico também deu conselhos para que ele dormisse um pouco, porque Isabel não tinha uma previsão de quando ia acordar do coma. A cirurgia que tinham feito nela foi dramática, e muito trabalhosa, e talvez o dia amanhecesse sem ela acordar. — Doutor, tem certeza que ela não vai acordar essa noite ainda? — Sim, tenho certeza que a cirurgia foi muito dramática e tivemos que colocar muito remédio analgésico para que a cirurgia fosse bem sucedida. Raul foi para casa descansar um pouco. Se é que ele ia conseguir devido à ansiedade e nervosismo sem saber como seria a reação de Isabel quando acordasse. Ao chegar em casa tomou um café bem reforçado, e ligou para sua secretária avisando que estava de folga por uns dias devido ao acidente de sua esposa. . Estava muito cansado e foi dormir um pouco
Na cidade de São João onde nasceu Sabrina as coisas estavam fervendo por causa da rivalidade política e comercial entre as duas famílias que ainda estavam em pé de guerra. Ainda mais que agora entrou um novo integrante para a política. Um misterioso e poderoso empresário que estava investindo na cidade trazendo empresas e comprando terras de todos os agricultores que estavam em dívida com o banco que estavam em dificuldade. Eram obrigados a vender as terras para quitar as dívidas dos bancos porque faziam empréstimo para o plantio e da colheita. A agricultura era o forte da região. Os agricultores produziam e cultivavam soja, milho, feijão, trigo e arroz. E além de criar suínos, e bovinos. E mesmo que agricultores tivessem vendido as terras o novo dono permitiu que eles continuassem produzindo desde que não vendessem mais a produção para nenhuma das duas famílias que estavam em guerra. A intenção do novo homem poderoso e misterioso era enfraquecer as duas família
O sono de Raul estava muito pesado, o cansaço que predominava fez ele ter pesadelos. Dormiu até as 2:00 da tarde quando foi chamado por Ivone de que sua esposa acordou do coma. Ele levantou e foi escovar os dentes, tomou um banho rápido e tomou café, pegou sua maleta e pediu para o motorista levar ele até o hospital imediatamente. Estava ansioso e nervoso. E segundo o médico ela estava delirando e queria falar muito com ele urgente. E isso deixou um pouco tenso e preocupado se perguntando? "O que ela quer tanto falar comigo?" Sentiu medo só de imaginar o pior. Ao chegar no hospital queria falar com o médico o que havia acontecido. — Doutor, o que aconteceu com a minha esposa? — Ela está com muita febre e ainda não podemos saber como ela vai reagir aos medicamentos. Mas ela quer falar muito com o senhor. — Posso entrar e falar com ela? — Sim, pode entrar, eu vou acompanhar. -- Raul entrou na sala da UTI e ao entrar lá
Desde que Isabel sofreu acidente Sabrina estava com seus pensamentos aéreo. Não pensava em outra coisa de como ia ser sua vida sem sua melhor amiga. O medo de não poder mais ficar perto de Emily deixava o seu coração aflito. Até porque sabia que cedo ou tarde Raul ia querer se casar novamente. — Um homem lindo de morrer e rico bom homem não ia faltar pretendente. Só de pensar nessa possibilidade ela ficava nervosa. Imaginando a madrasta maltratando a Emily, isso nunca? Mal ela deixou de pensar quando ouviu seu telefone tocar. Era o seu Raul que estava ligando para ela com uma voz trêmula e triste. — Alô, quem é? — Sou eu, Raul! — Aconteceu alguma coisa, senhor? — Nada de mal, apenas estou pedindo para você pegar a Emily e voltar para casa. A Ivone está precisando de ti, você pode fazer isso? — É claro que sim senhor posso voltar, já vou dar um banho nela aí vou imediatamente! — Ok, mas aguarde que eu vou envi
Mal Raul terminou de falar quando o seu telefone tocou. E mais uma vez era do hospital que ligaram novamente chamando para ir imediatamente que sua esposa acordou, queria conversar com ele e Sabrina. — Sabrina Isabel acordou novamente e quer conversar com você. Eu vou te dar uma carona até lá. — Sim senhor, posso me trocar de roupa? — É claro que sim, só não demora muito! — Pode deixar que eu não vou demorar, assim como o senhor também estou ansiosa para saber como ela está. E também estou com saudade. — Sabrina foi até o quarto de Emily que estava brincando e falou que precisava sair e que logo estaria de volta. — Xabina não vai demorar? — Não, minha princesa prometo não demorar. -- Ela deu um abraço forte e foi para seu quarto antes que Raul chamasse atenção dela pela demora. Estava aflita e tensa pela primeira vez que ia sair com Raul, sozinha e queria entender porque ele deixava ela tão tensa. Ela não queria se
— Eu sei meu amor. a A propósito, Sabrina já está sabendo que você vai andar de cadeira de rodas. E mais ela faz questão de ser a sua cuidadora, e não aceita outra pessoa estranha cuidando de você. Ela teme que possa aparecer uma Verônica da vida. — Ela quer ser minha cuidadora? — Sim! — Foi o que eu imaginei, mas ela não vai poder aceitar porque ela tem que cuidar da Emily. — Foi o que eu falei para ela, mas ela disse que faz questão de cuidar da Emily, e de você, ela me disse que vai dar conta do recado, e conhecendo bem ela teimosa do jeito que é parece até sua irmã. Vocês duas são muito parecidas. — E de você também meu marido. É por isso que eu digo, que vocês dois se combinam. — Você de novo com essa conversa. — Tá bom, não vamos discutir mais isso, está decidido, o resto deixa que o destino tome conta. E agora por gentileza quero conversar com Sabrina em particular. — Inconformado
— O que? — Perguntou: Sabrina espantada. — É isso mesmo que você ouviu, quero que se case com Raul! — A senhora não está bem, deve estar delirando! — Eu estou bem sim, e por favor, não me olhe assim com essa cara de piedade, não me julgue, você não imagina o que estou passando. — Eu não estou te julgando Isabel, só que, o que você está me pedindo é um absurdo, como pode fazer um pedido desse? Eu tenho meus princípios, e ética. Eu não sou daqui da cidade grande, vim do interior e me criei e fui educada dessa forma. A senhora está ofendendo a minha honra. — Perdoe-me, se eu estou ofendendo a sua honra, mas eu estou sendo sincera e verdadeira, eu jamais estaria brincando com uma coisa dessas. — Tudo bem, eu entendo a senhora, mas porque está fazendo isso? Jogando o seu marido nos braços de outra mulher, o que que a senhora ganha com isso? Não é assim que as coisas funcionam? — Eu sei o que estou pedindo é um absurd
Hospedado em um hotel 4 estrelas da capital, Armando estava esperando a tal pessoa que ficou de aparecer e que tinha algo a revelar. Estava nervoso olhando pela janela do último andar que ficava no vigésimo andar. Gostava de ficar no último andar. A campainha tocou acreditando que fosse o garçom ou uma camareira. E ficou espantado com o que estava vendo na sua frente. — Você? — E quem você achou que era? — Achei que fosse alguma camareira do hotel. Há propósito quanto tempo! Está linda ainda, os anos não passaram para você. — Obrigada, mas eu não estou aqui querendo alguma coisa, estou aqui para te dizer que sua filha está entre a vida e a morte. — O que aconteceu com ela? — Ela sofreu um acidente e o carro capotou e só está viva por um milagre, mas não sei até quando, tentaram assassinar. — Quem tentou assassinar a minha filha? — Jane ficou orgulhosa ouvindo Armando falar assim. “Minha filha”.