— Eu sei meu amor. a A propósito, Sabrina já está sabendo que você vai andar de cadeira de rodas. E mais ela faz questão de ser a sua cuidadora, e não aceita outra pessoa estranha cuidando de você. Ela teme que possa aparecer uma Verônica da vida. — Ela quer ser minha cuidadora? — Sim! — Foi o que eu imaginei, mas ela não vai poder aceitar porque ela tem que cuidar da Emily. — Foi o que eu falei para ela, mas ela disse que faz questão de cuidar da Emily, e de você, ela me disse que vai dar conta do recado, e conhecendo bem ela teimosa do jeito que é parece até sua irmã. Vocês duas são muito parecidas. — E de você também meu marido. É por isso que eu digo, que vocês dois se combinam. — Você de novo com essa conversa. — Tá bom, não vamos discutir mais isso, está decidido, o resto deixa que o destino tome conta. E agora por gentileza quero conversar com Sabrina em particular. — Inconformado
— O que? — Perguntou: Sabrina espantada. — É isso mesmo que você ouviu, quero que se case com Raul! — A senhora não está bem, deve estar delirando! — Eu estou bem sim, e por favor, não me olhe assim com essa cara de piedade, não me julgue, você não imagina o que estou passando. — Eu não estou te julgando Isabel, só que, o que você está me pedindo é um absurdo, como pode fazer um pedido desse? Eu tenho meus princípios, e ética. Eu não sou daqui da cidade grande, vim do interior e me criei e fui educada dessa forma. A senhora está ofendendo a minha honra. — Perdoe-me, se eu estou ofendendo a sua honra, mas eu estou sendo sincera e verdadeira, eu jamais estaria brincando com uma coisa dessas. — Tudo bem, eu entendo a senhora, mas porque está fazendo isso? Jogando o seu marido nos braços de outra mulher, o que que a senhora ganha com isso? Não é assim que as coisas funcionam? — Eu sei o que estou pedindo é um absurd
Hospedado em um hotel 4 estrelas da capital, Armando estava esperando a tal pessoa que ficou de aparecer e que tinha algo a revelar. Estava nervoso olhando pela janela do último andar que ficava no vigésimo andar. Gostava de ficar no último andar. A campainha tocou acreditando que fosse o garçom ou uma camareira. E ficou espantado com o que estava vendo na sua frente. — Você? — E quem você achou que era? — Achei que fosse alguma camareira do hotel. Há propósito quanto tempo! Está linda ainda, os anos não passaram para você. — Obrigada, mas eu não estou aqui querendo alguma coisa, estou aqui para te dizer que sua filha está entre a vida e a morte. — O que aconteceu com ela? — Ela sofreu um acidente e o carro capotou e só está viva por um milagre, mas não sei até quando, tentaram assassinar. — Quem tentou assassinar a minha filha? — Jane ficou orgulhosa ouvindo Armando falar assim. “Minha filha”.
Ele ficou olhando para Isabel encarando e notando o quanto ela era linda, mas havia algo de estranho no olhar dela, e não era de ódio e muito menos que quisesse se vingar dele. Era um olhar frio e calculista que julgava ele de alguma forma. — Como você está minha filha? — Filha? Disse Isabel tremendo a voz de raiva pelo abandono. — Sim você é minha filha Sabrina! — Sabrina? — Sim, Sabrina! — Acho que está havendo um mal entendido aqui, eu me chamo Isabel! — Isabel? — Sim, eu nunca tive pai, e pelo que a minha mãe me falou ele havia morrido, e de repente ele aparece aqui me chamando de filha na maior cara de pau. Você era casado e não quis me assumir, foi isso né seu covarde? — Deve haver um engano, acho que eu confundi as coisas. Disse ele atônito envergonhado com o que acabara de fazer, acreditava que aquela que estava na cama fosse Sabrina, e na verdade era Isabel aquela que
Após Armando ter saído, Jane voltou para o quarto conversar com a sua filha. — Então minha filha como está? — Estou pronta para sair correndo por aí, quem sabe jogar futebol. — Falou ironicamente. — Não fala assim com a sua mãe! — O que a senhora acha que eu deveria estar pulando de alegria no estado que estou sem poder estar com a minha família? Com meu marido e minha filha. Graças a senhora que colocou uma assassina dentro da minha casa. — Não fala assim comigo. Não sabe o que estou passando te vendo desse jeito. — Sem contar que perdi quatro anos da minha vida sendo infeliz e fazendo meu marido infeliz e minha filha também, graças a sua má influência de eu fazer tudo o que senhora me ensinou. Quatro anos jogados fora por sua causa. — Eu não sabia que as coisas chegaram a esse ponto. Eu juro que estou arrependida, se eu pudesse voltar atrás eu voltaria, mas infelizmente não posso. Queria eu estar n
A freira que foi responsável pela adoção de Morgana filha de Sabrina recebeu um telefonema do homem que adotou a criança. E que precisava falar urgentemente, e marcou um horário para conversar. Ela ficou surpresa com o telefonema que recebeu, e se perguntou o que estava acontecendo? A conversa ficou pro final da tarde do dia seguinte. Chegando o dia seguinte numa tarde ensolarada, o misterioso cavaleiro estava na sala da freira responsável pela adoção de Morgana filha de Sabrina. — Boa tarde Madre! — Que surpresa o senhor por aqui? — Sim, de fato, vim aqui porque quero romper o contrato! — O que o senhor está querendo dizer? — Eu preciso encontrar a verdadeira mãe da minha filha! — O senhor sabe que pelo contrato vai ter que pagar uma multa de dez mil dólares. — Eu sei Madre, mas aconteceu coisas que eu preciso encontrar a verdadeira mãe, é importante para a minha filha, os detalhes eu não que
Sabrina estava tão feliz e eufórica que não sabia se gritava, e pulava de alegria, porque finalmente ela ia encontrar a sua filha, estava ansiosa e curiosa para saber como ela estava, e ela não se deu conta que Emily estava atrás dela ouvindo toda a conversa. Sabrina voltou em si para a realidade, ouvindo a voz Emily. — Xabina voxê tem uma filha? — Deixando Sabrina confusa sem saber que atitude tomar diante daquela descoberta, e logo quem foi descobrir, estava empolgada e não se deu conta que Emily estava pertinho dela, a melhor coisa que ela tinha que fazer era contar a verdade. — Oh minha princesa, eu não sabia que você estava aí? — Eu estava xim, eu ouvi toda a sua conversa. — Ah minha princesa eu vou contar toda a verdade, mas promete que vai guardar segredo? — Pometo? Quantos anos tem a xua filha? — Ela tem quatro anos, a mesma idade sua, eu acho que ela é bem parecida com você.
Raul foi tomar seu banho e não entendeu porque agiu daquela forma grosseira com Sabrina quase colocando tudo a perder, e se perguntava: a si mesmo. “Porque eu agi daquela forma? Porque eu imaginei que Sabrina tinha um encontro com um homem?”. Enquanto tomava banho Sabrina tentava acalmar Emily que não parava de chorar após assistir a briga dos dois. Parecia briga de marido e mulher. — Xabina voxe disse que não ia embola? — E quem disse que eu vou embora minha princesa? — Eu ouvi voxe falando pro papai que vai embola. — Perdoe-me, eu estava nervosa porque amanhã eu vou saber sobre a minha filha, mas nunca vou te deixar. — Pomete? — Prometo! — Após terem conversado, as duas dormiram abraçadas. Sabrina apenas esperou que Emily dormisse porque ela não conseguia dormir pensando no dia seguinte, dominada pela ansiedade, de querer que o dia amanhecesse de uma vez, e às cinco horas da tarde ela tinha um