Na cidade onde Sabrina nasceu tudo continuava na mesma. As brigas entre as famílias poderosas por causa de política não havia mudado em nada, há cada quatro anos havia eleições municipais, e o prefeito eleito mudava de família. E desta vez quem era o prefeito era seu Armando silva Pedothe o pai de Sabrina. Embora não sendo um político corrupto que administrava bem a cidade como prefeito, como cidadão era um homem frio sem qualquer tipo de sentimento. Desde que a expulsou sua filha de casa nunca mais soube dela, e não queria que ninguém da família tocasse no nome dela. Para a tristeza de Fátima mãe de Sabrina que chorava todas as noites escondida sem saber do paradeiro de Sabrina e nem notícias. E como ela dependia do marido porque não sabia fazer nada, dependia do marido para tudo, e tinha que se manter sobre as ordens de Armando. E com os filhos crescidos que agora também estavam envolvidos com política. O pai era o prefeito e os dois filhos homens eram ve
Sabrina seguidamente lembrava do seu passado, e fazia um grande esforço para segurar suas lágrimas. A última noite em que seu amado Raul veio procurar tinha algo importante a revelar, entre lágrimas ele se despedia e jurava, aconteça o que acontecer ia amar ela para sempre. Sem entender nada o que ele queria dizer com aquilo? Se ele amava tanto assim, como dizia porque nunca mais deu notícias? Foi embora e ela ficou grávida dele, sem poder contar a boa nova, e como seria a reação dele quando ela contasse que ela estava esperando um filho dele? Será que ele aceitaria ou rejeitaria? Ela queria saber porque ele estava chorando naquela noite quando foi se despedir dela? Dizendo que ia estudar nos Estados Unidos. E porque nos Estados Unidos se poderia estudar em qualquer cidade mais próxima? Nada fazia sentido. Será que os pais dele descobriram que ele estava apaixonado por ela e resolveu contar a verdade? E que enfrentaria caso fosse preciso, enfrentaria seu pai Armando. Sent
Isabel não conteve as lágrimas ao ver que Sabrina havia pensado em tudo. Era o que ela mais desejava na vida. Há muito tempo ela pretendia fazer esse tipo de surpresa para seu marido, mas temia que ele interpretasse de forma vulgar. Tudo porque sua mãe colocou na cabeça que mulher tinha que agir dessa forma comportada. Dona Jane em seu conceito sua filha não podia ser uma mulher qualquer, e muito menos ser igual a ela. O passado de Jane era um pouco duvidoso do qual Isabel nunca soube quem ela foi. E queria a todo custo esconder de Isabel. Queria que Isabel seguisse sendo o que ela não foi no passado. Ela teve diversos relacionamentos não bem sucedidos. A maioria com homens casados, empresários e políticos que vinham do interior para cidade grande. Isabel é filha de um pai desconhecido, e Jane nunca quis revelar a ela quem era o pai dela. E toda vez que Isabel perguntava ela dizia que o pai não prestava, criava histórias para que Isabel nunca mais perguntasse. E desde então Isa
Na mansão Isabel e Raul finalmente estavam a sós. Há muito tempo que os dois sonhavam por esse momento. — Enfim estamos só nós! Disse Raul. — O que você vai fazer comigo? — Disse Isabel num sorriso de felicidade. — Ainda não sei, mas tenho ótimas ideias, estou louco para curtir essa noite só entre nós dois. — Então me deixe ajudar a Ivone a arrumar a casa, assim vamos dispensar ela mais cedo. — Ótima ideia enquanto isso eu vou para o meu escritório deixar alguns trabalhos adiantados. — Raul foi ao seu escritório deixar seu trabalho adiantado para o dia de segunda-feira. Não queria se preocupar em levantar cedo no dia seguinte como sempre fazia. Já deixou tudo encaminhado caso levantasse tarde. E ansioso para ter sua amada Isabel em seus braços. Estava esperando sua esposa que já havia liberado todos os funcionários, menos os seguranças que faziam a guarda do lado de fora. Ela foi tomar um banho, e queria estar pronta para o
Raul estava de olhos arregalados admirado com tanta ousadia de sua esposa, a sua nova mulher, que estava cada vez mais convencido de que precisava agradecer a Sabrina que transformou a mulher do sonho dele. Havia um espelho sobre o guarda roupa do quarto do casal. Enquanto ela estava em cima dele pelo vidro do espelho ele observava, e via beleza nua de sua esposa, ela em cima dele começou a acariciar seu peito beijando todo o corpo enfiando a língua na sua boca, deixando ele sem respirar. Ela foi descendo suas mãos e acariciando e beijando até chegar no lugar mais intenso do prazer, fazendo sexo oral nele. Deixando ele enlouquecido. — O que você vai fazer comigo? — Me aguarde e verá! — Você está me deixando louco. — Eu também estou louca por você meu amado marido. — E assim os dois passaram a noite como se fosse a primeira vez em suas vidas. Quando o dia amanheceu tudo parecia silencioso demais sem ningu
Raul foi contido pelos policiais que levaram Verônica algemada presa em flagrante por tentativa de assassinato. Ela ficaria presa aguardando o julgamento. Raul inconformado com o que aconteceu com sua esposa vendo ela sobre as ferragens do carro sem saber se estava viva ou morta. Os soldados do corpo de bombeiros estavam tendo muitas dificuldades para tirar ela do carro capotado. Enquanto a viatura levava Verônica para delegacia, Raul ligou para seu advogado para acompanhar o caso e fazer de tudo para manter ela presa. Ela representava perigo à sociedade. Enquanto aguardava a retirada do corpo de sua esposa estava em dúvida para quem ligar primeiro. Sua sogra ou Sabrina? Sem saber o que estava acontecendo na mansão Sabrina estava curtindo sua folga de segunda feira. Ela nunca havia ganhado uma em dia de semana. Para Sabrina estava sendo o melhor fim semana de toda a sua vida. E perto de Emily ela esquecia os problemas do dia a dia, esquecia um pouco a dor de ser reje
Chegando no hospital Isabel foi diretamente para a sala cirúrgica. E Raul ficou aguardando na sala de espera e preenchendo um formulário. Cumprindo todos os protocolos hospitalares. Estava tão nervoso que não conseguia nem escrever direito informando seus dados pessoais. Terminando de preencher o formulário, entregou para a recepcionista do hospital. Em seguida um detetive da polícia estava interrogando querendo saber porque Verônica tinha interesse em assassinar sua esposa — Confesso que não sei bem, mas há muito tempo ela estava planejando fazer algo com a minha família — Como assim — Há dias atrás ela estava me seguindo da mesma forma que perseguia a minha esposa — Então ela queria vingança? — Acho que sim — E porque ela queria se vingar de sua família? — Raul estava impaciente com as perguntas do detetive, mas entendia que era o trabalho dele — Ela foi minha funcionária no clube onde eu s
Raul, aceitando a sugestão de Sabrina, explicou a situação para o médico de que precisava voltar para casa, e ver como as coisas estavam, e que em seguida voltaria. O médico também deu conselhos para que ele dormisse um pouco, porque Isabel não tinha uma previsão de quando ia acordar do coma. A cirurgia que tinham feito nela foi dramática, e muito trabalhosa, e talvez o dia amanhecesse sem ela acordar. — Doutor, tem certeza que ela não vai acordar essa noite ainda? — Sim, tenho certeza que a cirurgia foi muito dramática e tivemos que colocar muito remédio analgésico para que a cirurgia fosse bem sucedida. Raul foi para casa descansar um pouco. Se é que ele ia conseguir devido à ansiedade e nervosismo sem saber como seria a reação de Isabel quando acordasse. Ao chegar em casa tomou um café bem reforçado, e ligou para sua secretária avisando que estava de folga por uns dias devido ao acidente de sua esposa. . Estava muito cansado e foi dormir um pouco