A conversa que eu tive com Isabel me deixou mais angustiada. Queria tirar minhas dúvidas perguntando o nome do marido dela. Mas não tive coragem. Ela no mínimo ia estranhar, e se perguntaria qual seria meu interesse. Ainda mais que ela é uma mulher passional. E caso se confirme que ele realmente é meu ex-patrão. Mas não tenho mais como adiar, uma hora vou ter que ir até o escritório dele assinar o contrato. Maldito contrato que só de ouvir essa palavra me leva a lembrar que sou uma refém de um contrato que não posso revelar meu maior segredo. E Isabel jamais pode ficar sabendo que eu dei minha filha para adoção. E se ela souber sobre isso, vai suspeitar que eu estou achando que a Emily é a minha filha, e vai me mandar embora com certeza. Ouço a voz de Emily vindo na minha direção, ela está pronta para ir a escolinha, ela me abraça forte e eu sinto o perfume agradável de uma criança que recém tomou banho, reviso a pequena mochila para saber se tudo está dentro dela. O mo
Dona Vânia me chama para a sala e quer conversar em especial. Enquanto espera que eu leve Emily para a sala que ela estuda, e com simpatia suas amigas me recebem. — Exa aqui é minha babá Sabina! — Todas as amigas dela vieram e me encontraram e me abraçaram calorosamente. Fiquei comovida com tanto amor, ainda mais quando são crianças eu me derreto toda. Confesso que estou vivendo um momento especial. Assim eu me desligo um pouco da dor que eu carrego. E deixei uma lágrima cair dos meus olhos. Que chorona você é. Deixei Emily com suas amigas e fui lavar o rosto para que a diretora não visse meus olhos cheios de lágrimas que acabei de derramar por ser tão amada pelas amigas de Emily. Lavei o rosto, retoquei a maquiagem, respirei fundo e fui até a sala da diretora, fiquei curiosa para saber o que ela tinha de tão importante para me falar, confesso que eu estava com medo. Mil coisas passaram pela minha cabeça, bati na porta e entrei e ela pediu pra eu sentar.
Não era novidade para mim, ela não gostava de mim. Já vi esse tipo de pessoa em lugares diferentes. E como eu sentia, não seria surpresa que ela estivesse colocando Isabel contra a minha pessoa. Isabel, pelo contrário, me deu um abraço. E quando ela me abraçou com força demonstrando seu amor e amizade por mim, Jane estava com rosto estranho que parecia me comer com os olhos, percebi que havia alguma coisa errada nela. — Isabel, minha filha, preciso falar com você com urgência em particular. — E me olhando com cara de nojo pra mim. Então eu vi que os dias bons terminaram. Mais essa! Jane faria de tudo para me prejudicar, ela criaria intrigas a meu respeito. Não ia descansar até fazer Isabel me expulsar de sua mansão. Não duvidei que essa crise dos os dois, tinha o dedo podre dela. Entrei em pânico quando as duas foram para o quarto, não havia outra saída há não ser esperar a conversa entre as duas terminar. Eu estava me mordendo de curiosidade e medo de
Isabel e Jane estavam tendo uma discussão calorosa. De frágil Isabel não tinha nada. Ela sabia qual era o conteúdo da conversa que Jane queria ter com a sua filha. — Então mamãe, o que tem de tão importante para me falar? — Você mandou Verônica embora e não me falou nada! Posso saber porque? Isabel só olhou para sua mãe e pensou com ela mesma. "Como eu deixei a minha mãe me manipular por tanto tempo? — E desde quando eu devo satisfação para a senhora minha mãe? — Filha, como ousa falar assim comigo, eu sou sua mãe? — Como ousa digo eu. Não é porque a senhora é minha mãe que acha que pode me manipular como fez a vida inteira. Isso acabou não existe mais. Hoje eu sou uma adulta. — Quem te viu e quem te vê. Aposto que tem dedo daquela zinha que anda colocando coisas na sua cabeça. — Não, mamãe ela apenas abriu meus olhos, e me deu um toque, eu apenas constatei o que eu já sabia, eu fui uma g
Sabrina abraçou Isabel e a levou até o quarto para consolar. As duas foram enquanto Ivone preparava o chá de camomila. — Ah, minha amiga, isso vai passar — Não Sabrina, você sabe, você sempre soube que minha mãe era assim, só não teve coragem de dizer a mim, que eu fui uma burra idiota em acreditar em tudo que a minha mãe falava. Não sei como meu marido me aguentou, minha mãe me transformou em uma pessoa insegura. Não imagina como estou sofrendo — Eu sei, porque já passei por isso, só que no meu caso era o meu pai que era igual a sua mãe. Eles dois deveriam estar juntos. Riso. — Ivone bateu na porta pedindo licença — Com licença eu trouxe o chá — Obrigada. Ivone você pode nos dar licença. — Sabrina fez sinal para Ivone voltar mais tarde para relatar sobre a Verônica ter sido uma espiã de Jane. Assim que ela consolasse Isabel e iria preparar o espírito dela porque ia ser uma decepção maior além do que já estava decepcionada
— Amor, o que aconteceu? Você nunca ligou para o meu trabalho? — Desculpe-me, eu não queria te ligar, você deve estar muito ocupado, mas aconteceram coisas que você precisa saber, se nao poder vir agora venha mais tarde. — Não tem problema, estou indo, só estou despachando alguns papéis, assim que der eu vou imediatamente. Já eram 4 horas da tarde quando Raul Monteiro comunicou a sua secretária que precisava sair e não retornaria naquele dia. Alegando que tinha problemas pessoais para resolver. O telefonema que recebeu de Isabel o deixou preocupado, e ele estava se perguntando o que tinha acontecido? Entrou no carro e seguiu pela estrada federal. E dentro do carro percebeu que estava sendo seguido por um carro suspeito, ele sabia que era um empresário e que poderia ser vítima de um assalto ou até mesmo de um sequestro relâmpago. Acelerou o carro cortando caminho, mas o carro suspeito insistia em persegui-lo, Raul fez mais curvas ultrapassando um caminh
Raul ficou confuso com pensamentos aéreo calado para estranheza de Isabel. — O que foi meu amor? Falei alguma coisa que você não gostou? — Nada não, estou tentando lembrar de onde eu conheço essa tal Sabrina! — Você o conhece? — Não tenho certeza! Talvez seja alguma funcionária que mandei embora, ou ela me pediu para sair. É tantos funcionários que entra e sai. Mas enquanto eu não lembrar de tal Sabrina, me conte quem é a babá que maltratava a nossa filha Emily? — Verônica indicada pela minha mãe. E mais era ela quem me escrevia cartas anônimas de que você tinha uma amante! — Cartas anônimas? — Sim, por isso que eu fazia aquelas cenas de ciúmes! — Porque nunca me falou? — Medo! — Medo do que meu amor? — Não sei, agora que eu estou descobrindo o tempo que eu perdi com essas minhas inseguranças. Eu quase te perdi, as coisas que eu fiz que nem eu con
E quando entraram, Sabrina ficou pálida vendo Raul na sua frente. E não foi diferente a reação dele. — Você? O que está fazendo aqui com essas roupas ridículas. Disse Raul espantado. — Vocês se conhecem? Perguntou Isabel espantada. — Sim, amor. Lembra que eu te falei sobre uma dançarina que trabalhava no clube. Ela pediu demissão para trabalhar especialmente como babá. Só não imaginava que fosse a Sabrina. — Não lembro desse fato. — Falei sim! Você que esqueceu. — Sabrina ainda em choque suspeitava que ele fosse ser seu ex patrão agora sendo patrão novamente. Ela olhou para Isabel e disse: — Bom, o patrão que lhes falei era ele, a senhora vai me mandar embora? — Deixando Isabel numa saia justa. Estava em lua de mel. Como ia fazer caso ele quisesse que ela fosse embora. — Ninguém vai te mandar embora. Disse Raul e Isabel concordando. Só preciso conversar com a minha esposa, pode ir trocar essas roupas ri